O Corinthians se complicou na disputa das oitavas de final da Libertadores. Na partida de ida, o time paulista perdeu para o Colo Colo por 1 a 0, no Monumental David Arellano, no Chile.
Com Gabriel expulso no início do segundo tempo, os brasileiros produziram muito pouco ofensivamente e contaram com defesas de Cássio para não sofrer uma derrota ainda mais elástica.
Na partida de volta, em Itaquera, no dia 29 de agosto, o Corinthians precisa de uma vitória por dois ou mais gols de vantagem para se classificar. Se devolver o placar de 1 a 0, o time brasileiro leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro resultado garante os chilenos nas quartas de final.
COLO COLO COMEÇA MELHOR
O primeiro tempo foi de domínio do Colo Colo. Com uma postura ofensiva, o time da casa controlou as ações do meio de campo, principalmente através dos passes de Valdívia, e criou as principais jogadas de perigo.
De tanto pressionar, a equipe chilena foi recompensada aos 37 minutos. Valdívia lançou Opazo que avançou até a linha de fundo e cruzou. Barrios finalizou e Cássio defendeu, mas no rebote, Carmona completou para o fundo do gol e abriu o placar.
VITÓRIA CHILENA
O que já estava complicado ficou ainda pior aos dez minutos da etapa final, quando Gabriel, que já tinha cartão amarelo, deu entrada dura em Carmona e foi expulso.
Sem conseguir equilibras as ações com um jogador a menos, o Corinthians foi pressionado até o final do jogo e só não sofreu o segundo gol porque os atacantes chilenos estavam com pouca inspiração.
Nas melhores chances do time da casa, primeiro Valdés bateu de fora da área, Cássio espalmou e Pérez desperdiçou grande oportunidade no rebote, mandando por cima. Minutos mais tarde, foi a vez de Barrios receber dentro da área e bater de primeira, exigindo uma grande defesa do goleiro corintiano, que espalmou a bola em lance de puro reflexo.
Organizado, coeso e eficiente, o Cruzeiro surpreendeu o Flamengo no Maracanã na noite desta quarta-feira e abriu boa vantagem no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores. Com gols de Arrascaeta e Thiago Neves, o time mineiro derrotou o rival carioca por 2 a 0 e ficou muito confortável para decidir a vaga em casa no jogo da volta.
O Cruzeiro sobrou no Maracanã e dominou boa parte da primeira partida do mata-mata. O que se viu foi um time maduro, inteligente, compacto e eficaz, que implementou com precisão a estratégia do técnico Mano Menezes do começo ao final do jogo.
Ao contrário do Flamengo, que, nervoso, se mostrou uma equipe frágil e deu os espaços que o rival queria para sair de campo com a vitória. Além disso, o time de Barbieri sentiu demais a ausência de Lucas Paquetá, suspenso, que deu lugar ao jovem Jean Lucas. O garoto teve má atuação e recebeu algumas vaias da torcida.
CELESTE!
Os dois gols saíram de contra-ataques rápidos que foram iniciados a partir da pressão na saída de bola do Flamengo, que falhou demais individual e coletivamente, permitindo que os jogadores mais talentosos do Cruzeiro tivesse o tempo e o espaço necessários para construir as jogadas dos gols. O primeiro, logo aos seis minutos, saiu dos pés de Arrascaeta, com a tranquilidade de um centroavante ao bater na saída de Diego Alves. O segundo foi marcado por Thiago Neves, em lance de oportunismo, ao desviar chute forte de Lucas Silva já na etapa final.
O jogo da volta que define quem avança às quartas de final está marcado para o dia 29 deste mês, às 21h45, no Mineirão, em Belo Horizonte. Antes disso, os times se reencontram no domingo, às 16 horas, no Maracanã, em duelo da 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com a ótima vantagem adquirida no Maracanã, o time mineiro pode até perder por 1 a 0 que segue no torneio continental. O Fla precisa vencer por três gols de diferença ou devolver o placar da ida para levar a decisão da vaga às penalidades.
O JOGO
O inteligente Cruzeiro neutralizou o que o Flamengo tem de melhor no primeiro tempo e levou a melhor entre as propostas apresentadas. A estratégia de Mano Menezes, que consistia em marcação em cima da saída de bola para reduzir os espaços do adversário e contra-ataque rápido e, acima de tudo, bem organizado, foi cirurgicamente bem implementada pelos jogadores em campo.
Na frente, a organização do time mineiro, aliada à técnica do quarteto ofensivo e às falhas da retaguarda do time rubro-negro fez a diferença para o placar sair do zero.
Depois de alguns minutos de estudo e pouca ação, o Cruzeiro abriu o placar na primeira oportunidade que teve.
Aos nove minutos, Robinho girou dentro da área e encontrou Arrascaeta nas costas da zaga. O uruguaio, completamente livre, dominou e concluiu no canto direito de Diego Alves com a calma e a frieza de um camisa 9. O gol cedo facilitou a manutenção do plano de jogo da equipe mineira e deixou o Flamengo nervoso e exposto.
O time carioca passou a dar espaços, sobretudo pelo lado esquerdo da defesa. Foi por ali que Arrascaeta arrancou e teve todo o tempo necessário para acionar Robinho em velocidade na segunda trave. O meia tocou de primeira, ajeitando para Thiago Neves, que, quase debaixo do gol, fechou os olhos no cabeceio e mandou no travessão, perdendo um gol incrível.
Acuado e sob pressão, o Flamengo errou demais, tanto defensivamente quanto no momento ofensivo. Facilmente desestabilizado, os flamenguistas erraram passes fáceis no meio-campo e, carente do talento e da criatividade de Paquetá, tomaram decisões erradas quando subiam ao ataque. No lance de maior perigo, Uribe desviou escanteio na primeira trave e obrigou Fábio a ser ágil em sua defesa.
DEU RAPOSA!
Na etapa final, a superioridade do Cruzeiro foi ainda maior. Enganou-se quem pensou que o Fla voltaria melhor e mais tranquilo. Barbieri até tentou mudar o panorama, colocando Vitinho e o menino Lincoln em campo. Em um time desorganizado e desestabilizado como poucas vezes se viu nesta temporada, os dois, porém, pouco produziram.
O que surtiu efeito foi a entrada de Raniel na vaga de Barcos. O jovem cruzeirense entrou disposto a incomodar a defesa flamenguista e quase marcou em chute de longa distância, que passou rente à trave direita de Diego Alves. Quem balançou as redes foi Thiago Neves. O meia, bem colocado, desviou arremate forte de Lucas Silva dentro da área aos 32 minutos e aumentou o placar. No lance, valeu a pressão dos cruzeirenses para roubar a bola de Cuéllar e ter calma e qualidade até chegar ao gol.
O prejuízo do Flamengo poderia ter sido ainda maior se não fosse Diego Alves. O goleiro foi decisivo e defendeu as conclusões de Raniel e Rafinha em contra-ataques rápidos conduzidos por Arrascaeta nos descontos. O uruguaio, em noite inspirada, deixou os dois companheiros na cara do gol.
No final, vaias da torcida rubro-negra, que entoou o tradicional "time sem vergonha", além de pedir raça e comprometimento aos jogadores.
Vinícius Júnior teve boas atuações em seus primeiros jogos pelo Real Madrid. Após ser titular contra o Manchester United, o brasileiro entrou bem nos duelos contra Juventus e Roma.
Contra a atual campeã italiana, deu assistência, e nesta terça-feira (07), encantou com belos dribles e quase fez um golaço contra a Roma.
Na próxima quarta-feira (15), o brasileiro tem boas chances de estar em campo contra o Atlético de Madrid, pela Supercopa da Europa.
Antes, os merengues ainda enfrentam o Milan, na disputa do Troféu Santiago Bernabéu, no próximo sábado (11).
O técnico Renato Gaúcho avaliou que o Grêmio sofreu um "apagão" nos minutos iniciais da derrota por 2 a 1 para o Estudiantes, na noite de terça-feira, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, mas avaliou que a equipe deixa a Argentina viva na competição e com condições reais de reverter a vantagem no duelo de volta, marcado para 28 de agosto, em Porto Alegre, especialmente pelo gol marcado como visitante.
"Deu um apagão, digamos assim, na nossa equipe nos primeiros 15, 20 minutos. Depois começamos a controlar as coisas e fizemos o gol no final, o que nos deu uma tranquilidade. No intervalo, corrigi algumas coisas e passei confiança. Um gol fora vale bastante. Temos mais 90 minutos e a história vai ser outra", disse o treinador, lembrando que triunfos por 1 a 0 ou por dois ou mais gols de diferença garantem a equipe nas quartas de final da Libertadores.
No jogo disputado no Estádio Ciudad de Quilmes, o Grêmio teve um início ruim, sendo vazado logo aos oito minutos, com um golaço de Apaolaza e sofrendo com a intensidade imposta pelo Estudiantes no setor ofensivo. Em desvantagem, o time sofreu para se impor voltou a ser vazado, agora por Campi, mas conseguiu diminuir a desvantagem aos 43, com Kannemann.
O cenário do jogo, então, se alterou na etapa final, mas o Grêmio desperdiçou chances de igualar o placar. E Renato também avaliou que o time acabou entrando na catimba do adversário, o que também afetou o desempenho dos jogadores em campo, na avaliação do treinador.
"Nossa equipe entrou no jogo do Estudiantes, o jogo da catimba. Tivemos chance, mas a gente não fez. No contra-ataque, o atacante acertou aquele chute indefensável. Deu branco porque o Grêmio procurou fazer o que não está acostumado. Não gostei por causa disso", afirmou.
Após o confronto com o Estudiantes, o Grêmio volta as suas atenções para o Brasileirão. No domingo, o time vai enfrentar o Vitória, em casa, pela 18ª rodada.