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Depois de três meses sem vencer em casa, o Botafogo ganhou do Volta Redonda, por 2 a 0, nesta noite, no estádio Santa Cruz em Ribeirão Preto no fechamento da quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. A vitória deixou o time paulista na vice-liderança do Grupo B, com oito pontos.

O Botafogo está apenas um ponto atrás do Operário-PR, com nove pontos, e na frente de Bragantino e Cuiabá, ambos com sete pontos, e que completam o G4, zona de classificação às quartas de final. O Volta Redonda caiu para quinto lugar, com seis pontos.

GOLS DO MEIA

Chapecoense e Paraná seguem sem vencer no Brasileirão. Os dois se enfrentaram na noite desta segunda-feira, na Arena Condá, e não saíram de um empate por 1 a 1, em jogo que encerrou a quarta rodada da competição.
Com o resultado, o Verdão chega a três empates e uma derrota, ocupando a décima sétima posição, dentro da zona de rebaixamento, com três pontos. O Paraná, por sua vez, somou o primeiro ponto depois de três derrotas e segue na lanterna.
TEMPO TRICOLOR
Mesmo jogando fora de casa, o Paraná entrou em campo sem medo e apostou em jogadas de velocidade para surpreender a Chapecoense, Logo aos quatro minutos, Silvinho avançou pela esquerda e bateu para boa defesa do goleiro Jandrei. Aos 11, Silvinho foi acionado mais uma vez e cruzou rasteiro com perigo, mas Carlos não alcançou a bola para completar.

O Paraná manteve o ritmo e continuou insistindo. Pressionou a saída de bola do adversário, que ficou acuado no campo de defesa, com muita dificuldade na hora de fazer a transição. Aos 23 minutos, Jandrei teve que fazer uma grande defesa para evitar o gol após cabeceio de Jhony Lucas.

O domínio paranista persistiu até os minutos finais, mas com menos chances criadas. A Chape só conseguiu criar uma chance concreta aos 41, quando Wellington Paulista recebeu na entrada da área e bateu bonito, mas viu a bola passar por cima do gol de David.
EQUILÍBRIO
Depois de um primeiro tempo de dificuldades, a Chapecoense voltou melhor para a segunda etapa e obrigou o goleiro David a fazer uma grande defesa com menos de um minuto de bola rolando, após boa finalização de Elicarlos.

O time da casa soube aproveitar o bom momento e abriu o placar aos 17 minutos, quando Artur marcou um golaço de falta. Mas a alegria alviverde não durou muito, já que Carlos recebeu dentro da área e empatou para o Paraná, aos 21.

Depois dos gols, o jogo ficou mais truncado. Aos 35 minutos, a situação ficou complicada para o lado tricolor. Mansur foi expulso após um lance com Wellington Paulista e o time teve que se segurar com um a menos em campo.

PRÓXIMOS JOGOS
Os dois time voltam a campo no próximo domingo, 13 de maio. A Chapecoense recebe o Flamengo na Arena Condá, às 16 horas, enquanto o Paraná vai à Vila Belmiro encarar o Santos, às 17 horas.

 

Futebolinterior

O centroavante Guerrero comemorou seu retorno aos gramados após seis meses e meio de afastamento por ter sido flagrado no doping. O jogador entrou no segundo tempo da vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Internacional, no Maracanã, em duelo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

guerr"Estou muito feliz. É muito emocionante voltar no Maracanã lotado, na nossa casa, com a nação cantando meu nome. Foi impressionante, incrível. Não tenho palavras para descrever este momento. Mereço isso tudo depois do que passei nesses seis meses. Quero jogar, pois futebol é a minha vida. Foi um dia incrível para mim", afirmou.

Cerca de 60 mil torcedores rubro-negros estiveram presentes na partida e comemoraram como se fosse gol a entrada de Guerrero aos 12 minutos do segundo tempo na vaga de Henrique Dourado. "Acabou o caô, o Guerrero chegou", cantaram.

Guerrero teve tempo de contribuir diretamente com a vitória ao dar assistência para o segundo gol, marcado por Everton Ribeiro. O atacante peruano voltou aos gramados depois de uma semana cansativa. Guerrero viajou à Lausanne, na Suíça, na última quarta-feira, para prestar depoimento na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Conseguiu treinar apenas no sábado.

"Tive que antecipar o meu voo para estar aqui no Rio a tempo de treinar. Cheguei bem, descansado, tranquilo e confiante. Sei que vai dar tudo certo, pois sou inocente. Estou me preparando aqui, quero dar minha melhor condição para o Flamengo. Quero estar 100%. Consegui jogar hoje 30, 35 minutos. Foi incrível e mais ainda por termos conquistado os três pontos", disse.

O resultado do julgamento deverá ser anunciado ainda nesta semana. O Tribunal avalia a apelação apresentada pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) contra a decisão que reduziu a suspensão inicial do atacante pela metade. A entidade internacional quer que o jogador seja sancionado com pelo menos um ano de pena, já levando em conta os seis meses que ele acabou de terminar de cumprir.

Guerrero acredita que escapará de uma nova punição e ficará livre para defender o Peru na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, assim como o Flamengo nas partidas que o time fará até o Mundial, que começa em 14 de junho.

"Primeiro estou aguardando a decisão, que será importante para mim. Depois, minha expectativa é ganhar no Flamengo nos jogos que estiver aqui, participar da Copa do Mundo, que será importante para o meu país, e então voltar e ganhar essa Libertadores, que é esperada por todo rubro-negro. Tenho muitos objetivos traçados esse ano e espero conseguir todos", prosseguiu Guerrero.

Após testar positivo em exame para o uso da substância benzoilecgonina, um metabólito da coca ou da cocaína, no dia 5 de outubro do ano passado, o atleta do Flamengo foi punido inicialmente com uma suspensão de um ano, mas conseguiu reduzir a pena para seis meses, em dezembro, após entrar com um recurso junto à Comissão de Apelação da Fifa. E esta sanção expirou justamente nesta quinta-feira.

"O lado psicológico me afetou muito, moralmente foi bem complicado. Estar afastado por uma injustiça foi muito triste, o pior momento da minha vida. Tento pensar sempre na frente, sempre sendo objetivo", completou.

 

Agência Estado

aroucaVasco planeja reforçar o meio-campo para o restante da temporada. Um nome que agrada Zé Ricardo é o de Arouca, volante do Atlético-MG. O Cruz-Maltino fez uma sondagem inicial ao jogador, mas ainda não entrou em contato com o Galo.

Arouca tem os direitos federativos vinculados ao Palmeiras e está emprestado ao clube de Belo Horizonte. Para dar prosseguimento à negociação, o Vasco térá que conseguir a liberação do atleta com o Atlético e acertar os termos do empréstimo com os paulistas.

A ideia é buscar um empréstimo sem custos, arcando apenas com uma parte dos salários do volante, nos mesmos moldes do que fez com Giovanni Augusto. Aos 31 anos, Arouca teve sucesso em grandes clubes do país, mas vem sofrendo com lesões nas últimas temporadas.

Revelado pelo Fluminense, Arouca se tornou profissional em 2004 e rapidamente virou xodó da torcida tricolor, clube em que conquistou o Campeonato Carioca de 2005 e a Copa do Brasil de 2007, além de ser vice-campeão da Libertadores, em 2008.

Em 2009, se transferiu para o São Paulo, onde ficou apenas uma temporada antes de ser trocado para o Santos. Na baixada santista foi parte importante do time de Neymar e Ganso, que conquistou o tricampeonato paulista (2010 a 2012), a Copa do Brasil de 2010 e a Libertadores de 2011.

Foram cinco temporadas no Peixe, antes de voltar para a capital paulista, dessa vez para jogar no Palmeiras. Em sua primeira temporada com o Alviverde, foi titular, mas acabou perdendo espaço, até ser emprestado ao Atlético-MG, no começo de 2018.

 

GE

Foto: Bruno Cantini/ Atlético-MG

A goleada sofrida diante do Grêmio, por 5 a 1, em Porto Alegre, escancarou os problemas do Santos nesta temporada. Em constante oscilação, variando entre boas e péssimas apresentações ao longo do ano, o Alvinegro mostrou sua faceta mais fraca diante de um rival supremo tática e tecnicamente em sua casa. Colocar a culpa dos pequenos fracassos na ausência de um camisa 10 é muito pouco para um time que pode - e precisa - apresentar bem mais.

O meio-campo e a falta de articuladores

A julgar pela apresentação de gala de Maicon e Arthur no meio-campo do Grêmio, fica claro que o problema do Santos não é só a falta de um armador para ser o titular absoluto. Faltam no time articuladores, tenham eles a alcunha que for. Os volantes gremistas são justamente os elos de ligação entre a defesa e o ataque do Tricolor, algo que falta ao Alvinegro.

Não há criatividade no setor e muito menos o encaixe entre os blocos do time, incumbência que pode ser sim cumprida por outros que não o armador da equipe - é possível fazer a equipe criar com jogadores vindos de trás. No Grêmio, os volantes se movimentam, rodam a bola, trocam passes em profundidade, marcam e aparecem para o jogo. No Santos, limitam-se a cumprir função defensiva, jogando sempre atrás da linha da bola e pensando pouco o jogo ofensivo.

Fragilidade tática e psicológica: postura é problema

A postura do Santos é outro problema - e em duas vertentes diferentes. Taticamente, fechar o time atrás e apostar nos contra-ataques não surtirá o efeito desejado na maioria dos jogos, principalmente de rivais tão bem estruturados como o Grêmio. Além disso, deixar de propor o jogo irrita a torcida alvinegra, sedenta pelo famigerado DNA ofensivo do Peixe - na goleada, o clube gaúcho teve 68% de posse de bola.

Discutir aos berros em campo entre si e falar em "ajudinha da arbitragem" após sofrer cinco gols também em nada colabora para uma evolução. Pelo contrário. Apenas mostra falta de controle emocional e falta de auto-análise individual. Os brigões Vanderlei e Alison, embora unanimidades no time, longe estiveram de fazer boa partida. David Braz, reclamão do juiz, também pouco entregou.

Migalhas, lampejos de Rodrygo e 'sofrimento' de Gabigol

Enquanto o Grêmio escancarava seu ótimo futebol, com um ataque leve e preciso, boa troca de passes e jogadas coletivas, o Santos, passivo, assistia sem reação e, pior, com a bola nos pés fazia menos ainda. Os lampejos de Rodrygo, sempre muito marcado, foram os únicos suspiros de esperança da partida. O problema é que o garoto de 17 anos já anda visado pelos rivais e terá cada vez mais dificuldade para carregar a bola da intermediária ao ataque.

Isolar Gabigol na função de centroavante prova-se a cada jogo um desperdício. Se no Grêmio jogadas são construídas para ajudar o pivô André, autor de um dos gols, o camisa 10 do Peixe sofre com a falta de oportunidade. Se não busca a bola fora da área, passa o jogo sem tocá-la. Não adianta dizer que o centroavante tem de esperar pela "jogada única" para fazer o gol se a mesma nunca acontece.

 

Lançe