O Flamengo venceu o Grêmio por 1 a 0 nesta quarta-feira e garantiu vaga para a semifinal da Copa do Brasil. Em um jogo truncado e sem muitas chances de gol, o time rubro-negro encontrou seu gol logo no início da partida aproveitando um erro do setor defensivo adversário. Éverton Ribeiro mandou para as redes - o duelo de ida havia terminado empatado em 1 a 1.
Na próxima fase, a equipe carioca vai encarar o Corinthians, que bateu a Chapecoense por 1 a 0 também nesta quarta-feira, fora de casa, e garantiu vaga para a próxima fase. A outra semifinal terá o Cruzeiro, que eliminou o Santos nos pênaltis, e o vencedor do confronto entre Palmeiras e Bahia, que acontecerá nesta quinta-feira, no Pacaembu - o jogo de ida, em Salvador, terminou empatado sem gols.
PRIMEIRO TEMPO O Flamengo aproveitou um vacilo da zaga do Grêmio logo aos 4 minutos. Cortez afastou mal a bola e Éverton Ribeiro aproveitou a sobre para mandar para as redes. À frente no marcador, o time rubro-negro recuou e deixou o rival com a posse de bola
O Grêmio no entanto rodava de um lado para o outro, mas faltava alguém para mandar a bola para as redes. A melhor chance foi em cruzamento da direita de Léo Moura, que André desviou e Everton apareceu na segunda trave, em posição irregular, e mandou por cima da meta de Diego Alves.
Na sequência, Flamengo e Grêmio tentaram cavar pênaltis, mas o árbitro Ricardo Marques Ribeiro consultou o VAR nas duas jogadas e mandou o jogo seguir. Primeiro, Lucas Paquetá se jogou na área do adversário. Na sequência, Bruno Cortez foi tentar o drible e caiu. Nos acréscimos da primeira etapa, Vitinho chutou e Geromel cortou. Os torcedores reclamaram de mão na bola, o que não aconteceu.
SEGUNDO TEMPO No segundo tempo, o Grêmio seguiu com dificuldade para furar a retranca do Flamengo. O técnico Renato Gaúcho então decidiu mandar a campo Jael na vaga de André e depois o atacante Marinho no lugar do lateral Léo Moura, que deixou o campo sob vaias da torcida rubro-negra.
O Flamengo trocou Vitinho por Marlos e melhorou em campo. Em um rápido contra-ataque teve boa chance de ampliar. O próprio Marlos recebeu na área e bateu para defesa de Marcelo Grohe. No rebote, Paquetá tentou bater, mas Ramiro cortou. As equipes seguiram sem conseguir criar chances claras de gol e o resultado garantiu o time carioca na próxima fase da competição.
PRÓXIMOS JOGOS Flamengo e Grêmio agora voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro. A equipe rubro-negra visitará o Atlético-PR no domingo, às 11h, na Arena da Baixada, na tentativa de assumir a liderança da competição - é o atual vice-líder, com 37 pontos, um a menos do que o São Paulo. O Grêmio jogará contra o Corinthians, fora de casa, no sábado, às 19h. A equipe tricolor está em quarto lugar, com 33 pontos.
O bom filho à casa torna. No início da tarde desta quarta-feira, através de uma nota em seu site oficial, o Sport confirmou o acerto com o técnico Eduardo Baptista, que chega para o lugar deixado por Claudinei Oliveira no último final de sema
O nome de Eduardo Baptista ganhou força assim que Claudinei Oliveira entregou o cargo após a derrota para o São Paulo, por 3 a 1, em plena Ilha do Retiro, no último domingo. Na sexta-feira, o treinador havia deixado o Coritiba depois do empate com o Sampaio Corrêa, no Couto Pereira, pela Série B.
Essa será a segunda passagem de Eduardo Baptista pelo Sport. Em 2014, ele conquistou a Copa do Nordeste e o Campeonato Pernambucano. No ano seguinte, participou da melhor campanha do clube na era dos pontos corridos do Brasileirão. Ao todo, o treinador tem 55 vitórias, 35 empates e 37 derrotas pelo Leão.
QUEM DIRIA
Vale lembrar que, antes de Claudinei Oliveira, o Sport foi comandado por Nelsinho Baptista, pai de Eduardo Baptista. No entanto, o experiente treinador acabou deixando o cargo em abril depois de se desentender com alguns dirigentes.
O Sport foi justamente o primeiro clube que Eduardo Baptista comandou. Depois, o treinador de 46 anos passou por Fluminense, Ponte Preta, Palmeiras, Atlético-PR e Coritiba.
Acompanhado do auxiliar-técnico Gustavo Bueno, Eduardo Baptista inicia os treinamentos nesta quinta-feira e a estreia será no sábado, quando o Sport enfrenta o Santos, fora de casa, pela 18ª rodada. O Leão vem de oito jogos sem vitória e amarga a 14ª colocação do Brasileirão, com 20 pontos.
Bruno Henrique pode viver uma semana mais do que especial. Nesta quinta-feira, o capitão estará em campo para tentar levar o Palmeiras à semifinal da Copa do Brasil, em duelo contra o Bahia, às 19h15 (de Brasília), no Pacaembu. No dia seguinte, o volante, no radar de Tite, pode ser convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira.
“Fico feliz. Claro que meu foco total é amanhã, no jogo contra o Bahia. Mas fico feliz de estar sendo observado e de viver esse ótimo momento. Todos os jogadores têm chance de ir. Se eu tiver oportunidade de ir, ficarei bem feliz”, afirmou o palestrino em entrevista coletiva na Academia de Futebol.
A convocação desta sexta-feira será a primeira pós-Copa do Mundo da Rússia. Nos dias 7 e 11 de setembro, a Seleção Brasileira encara os Estados Unidos e El Salvador, respectivamente, em amistosos internacionais.
“Meu pensamento é de foco 100% aqui, foco total. Estou pensando totalmente no Palmeiras. Se tiver oportunidade de ir para a Seleção, vou ficar bem feliz. Estou vivendo um momento muito bom no Palmeiras, mas meu foco é total amanhã, no jogo. Tenho que pensar amanhã em fazer um grande jogo. Na sexta-feira, se tiver oportunidade de irei, ficarei muito feliz”, completou.
Na metade de 2017, Bruno Henrique chegou ao Palmeiras por pedido do então técnico Cuca. Na ocasião, o Verdão pagou o equivalente a R$ 13 milhões ao Palermo-ITA, mas apesar das cifras, o início do atleta no clube não foi animador.
Após um pênalti cometido em Guilherme Arana em Derby que resultou e vitória corintiana por 3 a 2 no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro, além de um pênalti perdido contra o Barceloa-EQU, na eliminação alviverde na Copa Libertadores, Bruno Henrique foi muito criticado pela torcida e chegou a ser vaiado no início de 2018. No entanto, o volante se recuperou da má fase e é o terceiro artilheiro do time no ano com 11 gols.
Há duas semanas no comando do Santos, o técnico Cuca recebeu o Globoesporte.com para uma entrevista exclusiva no hotel onde a delegação está hospedada em Belo Horizonte. Sem tempo para treinar, mas extremamente confiante, o técnico explicou como está tentando tirar o Peixe da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Antes, nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), o Santos enfrenta o Cruzeiro no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, no Mineirão – na ida, na Vila Belmiro, a Raposa venceu por 1 a 0 e agora joga pelo empate. Mais uma situação complicada para o novo técnico santista...
– Tem que ter perseverança acima de tudo. Perserverança. Ter um caminho e saber que esse é o caminho, por mais difícil que seja – disse.
Cuca também falou sobre a fase do Santos, que não vence há dois meses – o que precisa fazer nesta quarta –, porque aceitou o desafio de pegar um time em crise e, claro, superstição.
– Como é que você sabe que eu sou supersticioso? (risos)
GloboEsporte.com: Por que você topou ser técnico do Santos sabendo da situação em que o time se encontra?
Cuca – O Santos foi um dos pouquíssimos lugares em que eu não fiz um bom trabalho. Eu passei 40 dias no Santos e, naquela ocasião (2008), eu não estava em condição de ajudar e falei para o Marcelo Teixeira (presidente na época): "Eu não vou poder continuar te ajudando, estou cansado, preciso sair". Eu voltei porque tinha uma dívida com o torcedor do Santos, comigo mesmo. Este ano eu confesso que está trabalhoso, está difícil o trabalho, mas eu sabia que iria ser difícil no começo. E que a gente está no caminho certo. Eu tenho muita confiança de acabar o ano bem. E por que não ir longe, não conseguir um título? Eu sei que o começo é difícil, mas não me apavoro e tenho total confiança de que nós vamos sair dessa.
No domingo, contra o Atlético-MG, ficou evidente o desgaste da equipe , ainda mais no segundo tempo. Você pensa em poupar jogadores nessa situação?
– A gente já está vivendo essa intensidade de jogos decisivos. A posição em que o Santos está hoje, 17º no Brasileiro, é muito difícil de ser administrada, por ser um time grande que não é acostumado com esse tipo de situação. Na quarta, jogamos com o Cruzeiro (pela Copa do Brasil), depois voltamos a jogar no sábado, com o Sport. E viajamos no domingo para jogar na terça-feira a primeira (partida das oitavas de final, contra o Independiente) na Libertadores. São todos jogos difíceis, né? Você vai, dentro do possível, trabalhando junto com o departamento físico e fisiológico, vendo o que é melhor, respeitando cada jogador, cada situação. Então, a gente não tem ainda uma definição para o jogo do Cruzeiro, que pode ser reversível. Independente do time que vai jogar, a gente tem que ter confiança para poder fazer um bom jogo e, quem sabe, passar adiante.
Nessas duas semanas de trabalha você já conseguiu identificar qual é o problema do Santos?
– Não. Quando você está atrás, como a gente está, não existe um problema. Existe um montante de situações que o levam a essa situação, mas você tem que trabalhar. Tem que ter perseverança acima de tudo. Perserverança. Ter um caminho e saber que esse é o caminho, por mais difícil que seja. As derrotas vão acontecer, como aconteceu no domingo. Um jogo que nós fizemos até relativamente bem até grande parte do segundo tempo. Jogar ao meio-dia contra um adversário que não havia tido um desgaste durante a semana nem de jogo nem de viagem acabou fazendo a diferença. Mas recuperamos bem e acho que vamos estar numa condição melhor.
Que avaliação você faz sobre o elenco do Santos?
– Acho que o Santos tem um time bom. Tem um elenco bom. São três frentes em que a gente está envolvido, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro. Lógico que é um time jovem, é um elenco jovem, que a gente tem que ter paciência. Não adianta você cobrar exacerbado em cima de alguns jogadores, se não acaba perdendo ainda mais a confiança. Eu vejo que uma vitória, duas vitórias que você tenha na sequência vão dar a autoconfiança de que esses meninos precisam. E cada jogo que vem é uma oportunidade de poder vencer.
Sobre confiança, o elenco se sente muito pressionado por estar na zona de rebaixamento do Brasileirão?
– Lógico que sente, porque não é um costume o Santos frequentar essa zona de rebaixamento. Mas eles são profissionais, eles sabem que é assim que funciona. Agora tem um turno inteiro pela frente, tem muito chão ainda para ser percorrido, por isso que eu bato na tecla de que tem que ter um rumo, tem que ter um caminho. Com você estando no caminho certo, as coisas vão se encaminhar logo.
Como é o seu trabalho para tentar devolver a confiança aos jogadores?
– Faz muito tempo que a gente não sai na frente, né? Muito tempo.... Tem sete, oito partidas também que não vence. Tudo isso pesa. Mas cada jogo é uma oportunidade, como eu falei, que você tem de mudar. E futebol é muito dinâmico. Hoje você está numa situação ruim, mas é muito pequena a diferença entre o décimo colocado para a zona do rebaixamento (quatro pontos após 18 rodadas). São duas vitórias. A gente tem dois jogos em casa, se voce for pensar em Brasileiro, o Sport e o Bahia. O que a gente precisa hoje mais do que tudo é do torcedor. O torcedor tem que entender esse momento delicado que a equipe vive e abraçar. Porque é um time jovem, e é o time dele. São os meninos do Santos.
No domingo, contra o Atlético-MG, ficou evidente o desgaste da equipe , ainda mais no segundo tempo. Você pensa em poupar jogadores nessa situação?
– A gente já está vivendo essa intensidade de jogos decisivos. A posição em que o Santos está hoje, 17º no Brasileiro, é muito difícil de ser administrada, por ser um time grande que não é acostumado com esse tipo de situação. Na quarta, jogamos com o Cruzeiro (pela Copa do Brasil), depois voltamos a jogar no sábado, com o Sport. E viajamos no domingo para jogar na terça-feira a primeira (partida das oitavas de final, contra o Independiente) na Libertadores. São todos jogos difíceis, né? Você vai, dentro do possível, trabalhando junto com o departamento físico e fisiológico, vendo o que é melhor, respeitando cada jogador, cada situação. Então, a gente não tem ainda uma definição para o jogo do Cruzeiro, que pode ser reversível. Independente do time que vai jogar, a gente tem que ter confiança para poder fazer um bom jogo e, quem sabe, passar adiante.
Nessas duas semanas de trabalha você já conseguiu identificar qual é o problema do Santos?
– Não. Quando você está atrás, como a gente está, não existe um problema. Existe um montante de situações que o levam a essa situação, mas você tem que trabalhar. Tem que ter perseverança acima de tudo. Perserverança. Ter um caminho e saber que esse é o caminho, por mais difícil que seja. As derrotas vão acontecer, como aconteceu no domingo. Um jogo que nós fizemos até relativamente bem até grande parte do segundo tempo. Jogar ao meio-dia contra um adversário que não havia tido um desgaste durante a semana nem de jogo nem de viagem acabou fazendo a diferença. Mas recuperamos bem e acho que vamos estar numa condição melhor.
Que avaliação você faz sobre o elenco do Santos?
– Acho que o Santos tem um time bom. Tem um elenco bom. São três frentes em que a gente está envolvido, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro. Lógico que é um time jovem, é um elenco jovem, que a gente tem que ter paciência. Não adianta você cobrar exacerbado em cima de alguns jogadores, se não acaba perdendo ainda mais a confiança. Eu vejo que uma vitória, duas vitórias que você tenha na sequência vão dar a autoconfiança de que esses meninos precisam. E cada jogo que vem é uma oportunidade de poder vencer.
Sobre confiança, o elenco se sente muito pressionado por estar na zona de rebaixamento do Brasileirão?
– Lógico que sente, porque não é um costume o Santos frequentar essa zona de rebaixamento. Mas eles são profissionais, eles sabem que é assim que funciona. Agora tem um turno inteiro pela frente, tem muito chão ainda para ser percorrido, por isso que eu bato na tecla de que tem que ter um rumo, tem que ter um caminho. Com você estando no caminho certo, as coisas vão se encaminhar logo.
Como é o seu trabalho para tentar devolver a confiança aos jogadores?
– Faz muito tempo que a gente não sai na frente, né? Muito tempo.... Tem sete, oito partidas também que não vence. Tudo isso pesa. Mas cada jogo é uma oportunidade, como eu falei, que você tem de mudar. E futebol é muito dinâmico. Hoje você está numa situação ruim, mas é muito pequena a diferença entre o décimo colocado para a zona do rebaixamento (quatro pontos após 18 rodadas). São duas vitórias. A gente tem dois jogos em casa, se voce for pensar em Brasileiro, o Sport e o Bahia. O que a gente precisa hoje mais do que tudo é do torcedor. O torcedor tem que entender esse momento delicado que a equipe vive e abraçar. Porque é um time jovem, e é o time dele. São os meninos do Santos.