• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

felipaoA eliminação do Palmeiras para o Boca Juniors nas semifinais da Taça Libertadores passa diretamente pelas escolhas feitas pelo técnico Luiz Felipe Scolari.

Dois pontos foram determinantes para o fim do sonho do segundo título sul-americano: os seguidos erros defensivos e a falta de variação na forma de jogar tanto na Bombonera quanto na arena.


Felipão optou por mexer nos zagueiros justamente para a partida na Argentina. Antônio Carlos e Edu Dracena, até então escalados na Libertadores, foram para o banco. Luan e Gustavo Gómez, utilizados no Brasileirão, entraram.

Na prática, apenas o paraguaio correspondeu. Luan cometeu erros decisivos (e até infantis) no segundo gol de Benedetto, na Bombonera, e no de Ábila, em São Paulo. Veja abaixo como ele foi facilmente superado pelo centroavante. É bem verdade que Felipe Melo não fechou na primeira trave, Weverton não saiu do gol...Os erros contrastam com a boa fase que a defesa do Palmeiras passava desde a contratação de Felipão. A equipe chegou a acumular nove partidas seguidas sem ser vazada e tinha no sistema defensivo sua grande arma.


Boca aproveita
A necessidade de ir ao ataque, aliás, abriu ainda mais a defesa no primeiro tempo. Felipão liberou Bruno Henrique para encostar nos atacantes, e isso aumentou o espaço para o Boca jogar nos contra-ataques. Um Boca longe de ser brilhante tecnicamente, mas muito bem posicionado e consciente do que fazer em campo.

No momento em que a torcida do Palmeiras empurrava a equipe logo após fazer o segundo gol, o Boca foi fatal. Felipe Melo também tem sua parcela de culpa ao falhar no combate a Benedetto (de novo ele!) no lance do 2 a 2 que acabou com qualquer esperança do Verdão de conseguir a virada. Veja:
Dá para jogar mais e diferente
O Palmeiras correu muito, brigou por todas as bolas, lutou até quando o jogo já estava decidido. Mas faltou futebol. Os chutões que irritaram a torcida na derrota em Buenos Aires voltaram a aparecer como principal arma para furar a defesa rival.

Desta vez, o alvo foi Deyverson, que conseguiu levar vantagem em boa parte das disputas pelo alto. O time, porém, não teve aproximação necessária de Dudu, Willian e Lucas Lima para aproveitar o rebote. O centroavante brigava com a marcação pelo alto, e o Boca rapidamente ficava com a bola.

Felipão fez o básico no intervalo ao trocar Bruno Henrique por Moisés, jogadores com características semelhantes. Mesmo assim, o time melhorou, colocou mais velocidade no jogo (principalmente com Dudu) e chegou a sonhar com uma virada histórica depois de fazer 2 a 1 – precisava de mais dois gols.


Agora, o Brasileirão...
Com apenas três meses de Palmeiras e depois de seguidas decisões em mata-mata na Libertadores e na Copa do Brasil, Felipão terá mais tempo para corrigir as falhas da equipe, encontrar novas formas de jogar e confirmar o título brasileiro.

 

GE

 Foto: Marcos Ribolli

Uma comitiva liderada pelo presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, e advogados do clube já está a caminho do Paraguai para pedir a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) a reversão dos pontos da segunda partida da semifinal da Copa Libertadores, contra o River Plate, em função do descumprimento do regulamento da competição por parte do técnico da equipe argentina, Marcelo Gallardo.


Após ser derrotado por 2 a 1 no confronto de volta do mata-mata, o time gremista foi eliminado da competição na noite de terça-feira, em Porto Alegre.
Em meio aos inúmeros questionamentos extracampo, que culminaram com a eliminação do Grêmio, Gallardo também estava proibido pela Conmebol de se comunicar com o auxiliar técnico durante a partida e de ter contato com os atletas no vestiário. Além de descumprir as regras, o treinador argentino afirmou que faria tudo novamente.
Direto do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, o vice jurídico do Grêmio, Nestor Hein, afirmou ao Estado que buscará a reversão dos pontos.

"O Gallardo estava punido e mesmo assim foi ao vestiário, no intervalo, e deu instruções. No final do jogo, ele disse que não tinha cumprido a regra da Conmebol, que se orgulhava disso e que não faria diferente se pudesse voltar atrás. Então, já que há um descumprimento de regra, o Grêmio vai buscar os seus direitos", afirmou.

 

EXEMPLOS BRASILEIROS
Nestor Hein ainda vai elencar dois casos envolvendo clubes brasileiros na Libertadores para tentar convencer a Conmebol a acatar o recurso gremista.
Segundo o advogado, o Santos foi penalizado contra o Independiente, nas oitavas de final, após a Conmebol ter considerado irregular a escalação do meio-campista Carlos Sánchez. Além disso, o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, foi expulso injustamente contra o Boca Juniors, no jogo de ida das quartas de final, teve a penalidade revertida pela organização da competição e pôde atuar na partida de volta.

"A possibilidade existe. Vamos ver como o tribunal vai se comportar", assinalou.
RESPOSTA RÁPIDA
A previsão de Nestor Hein é de que Conmebol se manifeste até esta quinta-feira sobre o recurso do Grêmio. Como o tribunal da Conmebol é de penas, não haverá, em um primeiro momento, oportunidade de defesa para o River Plate. O clube argentino somente poderá se pronunciar após a decisão da entidade.

A decisão de ajuizar a reclamação na Conmebol foi tomada nesta manhã de quarta-feira pelo Grêmio.

"O Grêmio decidiu ajuizar reclamação por descumprimento do regulamento geral da competição e do regulamento disciplinar, em face da participação irregular do treinador do River Plate no vestiário durante o intervalo para instruções aos atletas do seu clube, assim como por meio de comunicação por rádio com seu auxiliar - estando ele suspenso pela Conmebol. A tipificação do fato está devidamente comprovada no artigo 176 do regulamento geral da competição e artigos 19, 56 e 76 do regulamento disciplinar da Conmebol", descreve.


GOL IRREGULAR
Além disso, o Grêmio adverte que o primeiro gol do River Plate na última terça ocorreu em condição irregular, sem qualquer participação ou interferência do VAR, embora as imagens tenham constatado o fato de que a bola bateu no braço do atacante Borré após ele dar a cabeçada para empatar o duelo na arena gremista.

"A Conmebol, antecipadamente aos jogos das semifinais, reuniu os clubes em sua sede e estabeleceu o fair play com vistas às disputas. Na ocasião, obteve concordância de todos os clubes em competir de forma limpa, cumprindo as regras do jogo, o que motiva o Grêmio a tomar suas providências", diz a nota.

 

Agência Estado

 

renatogauchoRenato Gaúcho gosta de salientar a cada entrevista coletiva que não reclama da arbitragem após as partidas. Mas o treinador do Grêmio "explodiu" com a Conmebol e o árbitro assistente de vídeo no início da madrugada desta quarta-feira, na sequência da eliminação em plena Arena para o River Plate na semifinal da Libertadores.

"O Grêmio foi roubado. Acho que o lance não tem dúvida. Será que era o Stevie Wonder (cantor cego) não veria?" (Renato Gaúcho)
Com termos como "p* da vida", "raiva", "humilhação", "desrespeito", entre outros, Renato afirmou que seu time foi "roubado" dentro de casa. Ele até tentou falar sobre a estratégia utilizada para a partida, o desenrolar dos 90 minutos, mas acabava retornando ao VAR. Segundo os gremistas, houve toque de mão de Borré no lance do gol de empate argentino sem revisão, o que aconteceu no pênalti de Bressan – neste caso, o Tricolor considerou justa a marcação da infração.

– O Grêmio só não está classificado por causa do VAR. Se funciona, eu estaria sorrindo, a torcida feliz, e o Grêmio na final da Libertadores. Estaria tudo certo. O Grêmio foi roubado. Acho que o lance não tem dúvida. Será que era o Stevie Wonder (cantor cego) não veria? Vendo o jogo naquela cabine, como o cara não vê, com aquele monte de câmera, que o jogador faz o gol com o braço? Será que ele vai dormir hoje por causa disso? Quem sabe até vai, porque não tem nada a ver com o Grêmio – disparou Renato Gaúcho.


Portaluppi também foi questionado sobre a presença do técnico do River, Marcelo Gallardo, no vestiário do time, no intervalo. Uma decisão da Conmebol suspendeu o treinador na noite de segunda-feira por ser reincidente em retardar o começo de jogos ou retornos para o segundo tempo. Ele preferiu deixar para a direção falar, mas voltou a criticar a entidade sul-americana.

– A diretoria sabe, é um motivo a mais. Mas quem fala é o presidente. É uma desmoralização da Conmebol. No mínimo, teriam que ter tirado o treinador do vestiário. Depois vocês perguntam como eles (River) mandaram a escalação. Junta tudo isso com a palhaçada do VAR, faz uma salada e vê no que vai dar. Amanhã, a Conmebol suspende o Gallardo por 100 dias, e o River está na final. Eu queria estar suspenso por 200 dias e na final. É uma humilhação da Conmebol, foi um desrespeito ao Grêmio – acrescentou o técnico gremista.

Com a derrota por 2 a 1, o Grêmio está fora da Libertadores. Agora, concentra as forças no Brasileirão. No sábado, às 17h, enfrenta o Atlético-MG no Horto, em Belo Horizonte. Atualmente, o time está em quinto com 52 pontos, 11 atrás do líder Palmeiras. O Galo é o sexto, com 46.

 

GE

Foto: Eduardo Moura

A última vez que um palmeirense conversou com a imprensa foi no sábado, após o empate com o Flamengo no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Desde então, o Verdão teve folga no domingo e aboliu a entrevista coletiva de segunda e terça-feira, fugindo do cenário habitual de ao menos uma conversa com os jornalistas na semana de preparação das partidas.

Uma das justificativas do clube foi de evitar que os atletas caíssem nas provocações dos rivais. O atacante Mauro Zárate deu uma entrevista para o canal TyC Sports provocando os palmeirenses e também os cruzeirenses, eliminados pelo clube na fase anterior da competição.

“O Cruzeiro é uma equipe que joga futebol muito bem. Nós vimos muitos vídeos. Eles tinham uns pontas que (antes de jogo contra o Boca) pareciam uns aviões… Tocavam, passavam pra receber, corriam… Esse Thiago Neves parecia o Kaká. Chegou na Bombonera, não apareceu…”, disparou.
“E do Palmeiras não apareceu ninguém. Temos que dar importância ao que a torcida tem feito na Bombonera. Está nos ajudando demais e dando uma força incrível”, completou.
Agora o torcedor alviverde espera que sua equipe cale os argentinos no grito das arquibancadas e, de preferência, com três bolas nas redes nesta quarta-feira, no Allianz Parque.

No tempo normal, uma classificação palestrina depende de uma vitória por três gols de diferença. Em caso de repetição do placar da Bombonera (2 x 0), o duelo irá para os pênaltis. É importante ressaltar que o tento anotado como visitante serve como critério de desempate para definir o classificado.

 

gazetaesportiva