Desejado por Atlético-MG e Palmeiras, Gérson não voltará tão cedo para o futebol brasileiro. Nesta quinta-feira a Roma oficializou o empréstimo do meia-atacante para a Fiorentina, também do futebol italiano. O jogador desejava voltar para o Brasil para ganhar mais ritmo de jogo e também chamar a atenção da Seleção Brasileira, seu principal sonho. Mantido na Itália, ele deve ter mais oportunidades de atuar.

Com 21 anos, Gérson foi revelado nas categorias de base Fluminense e saiu do Brasil em 2016 como uma grande promessa. Em seu primeiro ano na Roma fez apenas 11 jogos, mas, na última temporada, ganhou mais espaço e participou de 31 partidas, mas apenas oito delas como titular. Com o empréstimo para a Fiorentina, o clube italiano quer manter o jogador no radar, para acompanhar a sua evolução.

Desde que chegou na Roma marcou apenas dois gols, ambos na derrota por 4 a 2 justamente para a Fiorentina, em novembro do ano passado. O jogador foi comprado pela Roma por 16 milhões de euros (cerca de R$ 60 milhões) e tem contrato até junho de 2021. De olho em reforços, o clube italiano queria emprestar o atacante para abrir espaço para inscrever outro jogador estrangeiro, assim como já fez com o lateral Bruno Peres, negociado com o São Paulo.

Gérson perdeu espaço na Roma depois das contratações de Javir Pastore e Justin Kluivert, que tiraram o espaço do brasileiro no time titular. O sonho do Atlético-PR era trazer o jogador para suprir a saída de Cazares, que está com o futuro traçado para jogador no futebol árabe. No Palmeiras, o jovem meia era uma aposta para aumentar ainda mais o poder do elenco de Roger Machado.

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Neymar vive momentos de incertezas na carreira após o término da Copa do Mundo. Seu nome é ventilado com frequência no mercado de transferências e a notícia de que o brasileiro não queria dividir o foco do PSG com nenhum jogador reascendeu o debate do protagonismo do craque. Segundo o programa de rádio espanhol 'El Transitor', o técnico do PSG, Thomas Tuchel, não acredita que o brasileiro seja inegociável e tem a preferência por Mbappe.

O programa assegura que uma fonte na Federação do Qatar (o presidente do PSG é catari, por isso a ligação) relatou que o PSG vai fazer de tudo para segurar Mbappé e que, para fazer isso, não desconsidera negociar o atleta brasileiro. O futuro de Neymar no clube francês estaria nas mãos do técnico alemão, que, por sua vez, estaria disposto a negociar Neymar.

O clube francês manteria Mbappé e vê com bons olhos a contratação de outro jogador para a posição de Neymar e vê em Dybala uma possibilidade. Segundo o 'As', Neymar estaria insatisfeito com a atenção que Mbappé tem recebido e que não gostaria de viver "na sombra" do jogador francês da mesma forma que viva na sombra de Messi no Barcelona.

Nesta quinta-feira, Neymar vai fazer a sua primeira aparição pública desde que o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo. O jogador vai estar presente em evento beneficente, em um hotel em São Paulo. A atuação de Neymar no Mundial foi cercada de polêmicas e desempenhos irregulares. O jogador virou chacota mundial após a eliminação por conta das suas simulações em campo. Mbappé, por sua vez, foi eleito o melhor jogador jovem da competição, além de ter conquistado o bicampeonato para a França.

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A bola aérea seguiu sendo a principal ameaça do Botafogo, que voltou a levar perigo aos 24 minutos, com Kieza, mas Cássio defendeu o cabeceio. Do outro lado, os chutes de fora também seguiram sendo arma corintiana, mas, aos 34, Fagner errou o alvo em seu tiro.

Botafogo assusta

Estreante da noite, o técnico Marcos Paquetá, que assumiu após a saída de Alberto Valentim, apostou na entrada de Rodrigo Pimpão no lugar de João Paulo. E foi justamente o atacante que levou perigo pela primeira vez, aos nove minutos, em chute de fora da área.

Se Cássio precisou fazer uma grande defesa para evitar que as redes corintianas balançassem, ele só observou a bola cruzar a linha aos 16 minutos. O gol, contudo, não valeu, já que a arbitragem assinalou impedimento de Igor Rabello, que desviou cruzamento de Léo Valencia.

Só que, como diz o ditado, o Botafogo não fez e... tomou. Aos 30 minutos, logo depois de Loss promover as entradas de Marquinhos Gabriel e Jonathas – saíram Mateus Vital e Roger –, Romero aproveitou uma linda bola de Fagner e mandou à rede em chute cruzado.

O Botafogo ainda voltou a levar perigo aos 34 minutos, em chute de Gilson, mas Cássio, retornando da seleção brasileira - assim como Fagner -, fez grande defesa.

O goleiro ainda fez milagre logo em seguida, aos 40, salvando o Corinthians duas vezes em escanteio.

ESPN

Com grandes jogos e muitas emoções foi reaberto o Campeonato Brasileiro – o Brasileirão 2018 – nesta quarta-feira à noite com a 13.ª rodada e cinco jogos. Destaque para a vitória do São Paulo sobre o líder Flamengo, por 1 a 0, no Maracanã, com mais de 55 mil torcedores. O Tricolor paulista cola no líder: 26 a 27 pontos.

Já se sabe que o São Paulo de Diego Aguirre é um time aguerrido desde antes da Copa do Mundo. Muito além do trocadilho, o técnico uruguaio transformou o jeito de jogar da equipe em pouco tempo. Agora, com a vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo na noite de quarta-feira, no Maracanã, o Tricolor aproximou-se de outro patamar: tornar-se confiável.

Ainda não é, mas dá indícios de que, após 13 rodadas do Campeonato Brasileiro, pode vir a ser. O placar foi magro, mas com atuação consistente, ainda mais contra o líder da competição, fora de casa, num estádio lotado. No sábado, contra o Corinthians, o São Paulo pode assumir a ponta da classificação – o Flamengo, com um ponto de frente, pega o Botafogo no mesmo dia.

Defesa que se impõe

Anderson Martins e Arboleda tiveram atuações quase perfeitas no Maracanã. Após um primeiro tempo de destaque, em cima de Guerrero, Anderson deixou duas bolas passarem no segundo, e só. Não fez nenhuma falta, apesar da pressão adversária principalmente no início e no fim do jogo. Militão e Reinaldo, além de Hudson, também ajudaram bastante.

"Ah, mas o time recuou no fim e poderia ter tomado o empate..." Claro que sim. Relembrando: enfrentou o ainda líder do Brasileirão, fora de casa, no Maracanã lotado. Impossível não sofrer. Lembra que na terceira rodada, no mesmo estádio, o São Paulo tomou o empate do Fluminense no fim? Na quarta, segurou o resultado. Trabalho e sorte.

Ataque que incomoda

O discurso dos jogadores do Flamengo, de que o São Paulo jogou por uma bola no Maracanã, não correspondeu à realidade. Ao todo, foram 19 finalizações do mandante contra 14 do visitante. Em chances reais de gol, a diferença foi ainda menor: 6 a 5. No primeiro tempo, apesar de uma cabeçada na trave de Paquetá, as melhores oportunidades foram do Tricolor.

Nenê foi o menos inspirado, e Diego Souza mostrou raça. O gol decisivo foi de Everton, o 17º com participação desse trio em 19 marcados no Brasileirão. Mas quem se destacou foi o estreante João Rojas, autor da assistência, que deu opções ofensivas com velocidade e dribles. Além disso, todos eles voltaram para compor a defesa, atitude elogiada por Aguirre.

Visitante que sofre menos

Em 13 rodadas deste Brasileirão, o São Paulo fez mais jogos fora de casa (sete) do que como mandante (seis). Contra o Flamengo, conquistou a terceira vitória como visitante, igualando o número de empates – a única derrota na competição foi na arena do Palmenras. O Tricolor agora é o melhor nesse recorte, com 12 pontos ganhos longe do Morumbi.

No estádio tricolor, Aguirre costuma soltar mais o time, que vinha jogando no embalo de Nenê, Diego Souza e Everton. No Maracanã, o São Paulo apresentou um equilíbrio, uma capacidade de esfriar o jogo, que, mesmo sob o comando do uruguaio, não era comum. Contra o Corinthians, mesmo no Morumbi, isso pode ser importante por se tratar de um clássico.

No vestiário do Maracanã, Aguirre mostrou-se satisfeito com o desempenho do São Paulo contra o Flamengo. Batendo na tecla da evolução, como sempre, o técnico deu esperança à torcida sobre onde o Tricolor pode chegar:

– Está só começando, ainda falta muito. É uma vitória que nos dá confiança. Temos que trabalhar muito e tentar ganhar o próximo jogo. Não dá para falar, tem que ser jogo a jogo e ver com o tempo onde podemos chegar.

Depois do Corinthians no Morumbi, o São Paulo enfrenta Grêmio e Cruzeiro fora de casa. Essa sequência, apesar de não ser definitiva, deve começar a esclarecer a dúvida acima.

GE

Foto: Alexandre Durão