Marta não disputará os primeiros dois jogos da seleção brasileira feminina sob o comando de Pia Sundhage. A meia-atacante foi cortada nesta segunda-feira por lesão.
O departamento médico do Orlando City informou à CBF que a atleta sofreu uma lesão muscular do bíceps femoral da coxa esquerda, constatada como de grau 2.
A comissão Técnica ainda não decidiu se convocará outra atleta para a vaga da sua camisa 10.
A jogadora estava na lista da técnica sueca para a disputa de um quadrangular amistoso em São Paulo. O Brasil enfrenta a Argentina, nesta quinta-feira, às 21h30, no Pacaembu.
Chile e Costa Rica fazem o outro jogo da disputa. Os vencedores do primeiro jogo se encontram na final e os perdedores na disputa de terceiro lugar.
Meia do Real Madrid, Thaísa também foi cortada do torneio amistoso por lesão. A jogadora do clube espanhol foi substituída por Aline Milene, da Ferroviária.
O Vasco emitiu na tarde desta segunda-feira uma nota oficial lamentando os cantos homofóbicos da sua torcida na partida contra o São Paulo, no Rio, válida pelo Campeonato Brasileiro. O caso será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJD) com a possibilidade até da perda de pontos para a equipe de São Januário.
Durante o jogo, torcedores emitiram gritos de “time de v..” para o rival do Morumbi. O árbitro Anderson Daronco chegou a paralisar o confronto e citou o problema na súmula do jogo. Até o técnico vascaíno, Vanderlei Luxemburgo, pediu calma para a torcida.
Pelo STJD, o Vasco seria enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: “Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
Veja o comunicado do Vasco:
Em relação ao episódio registrado na partida deste domingo (25/08) contra o São Paulo, o Club de Regatas Vasco da Gama lamenta e repudia qualquer canto
ou manifestação de caráter homofóbico por parte de alguns de seus torcedores. Da mesma forma, a Diretoria Administrativa do Clube manifesta seu pedido de desculpas a todos que, corretamente, se sentiram ofendidos por este comportamento.
O combate a este tipo de postura – iniciado ainda em campo, quando o técnico Vanderlei Luxemburgo, os jogadores, parte da torcida e o próprio Vasco da Gama, através do sistema de som do estádio, clamaram para que os gritos cessassem – não deve ser motivado pelo receio de punição desportiva (eventual perda de pontos), mas, sim, por uma questão de cidadania e respeito ao próximo e cumprimento da lei. Preconceito é crime. E se existe um Clube no Brasil historicamente habituado a levantar a voz contra qualquer tipo de discriminação este é o Vasco da Gama, dono da história mais bonita do futebol. Assim foi com a resposta histórica de 1924; assim é com os cantos que o torcedor vascaíno entoa orgulhosamente na arquibancada enaltecendo a luta do Clube a favor de negros e operários.
A plateia de um estádio de futebol e a sociedade de maneira geral passam por um processo de aprendizado e conscientização necessário para que atos de preconceito fiquem no passado – um triste passado, diga-se. A Diretoria Administrativa do Club de Regatas Vasco da Gama compromete-se em promover ações educativas neste sentido junto ao seu torcedor, certa de que encontrará em cada vascaíno um aliado no combate a qualquer tipo de discriminação. O Vasco é a casa de todos.
O Botafogo pode entrar na briga por uma vaga na Copa Libertadores de 2020 nesta segunda-feira, quando recebe a Chapecoense, às 20 horas, no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Vindo de derrota para o Corinthians, por 2 a 0, em São Paulo, o Fogão tem 22 pontos e está na décima colocação. A diferença para o Atlético-MG, primeiro integrante do G6, é de cinco pontos. Já a Chapecoense abre a zona de rebaixamento, com 13, e manda o Cruzeiro para a degola se emplacar a segunda vitória.
MUDANÇAS Depois de perder para o Corinthians por 2 a 0 na última rodada, o técnico Eduardo Barroca optou por fazer mistério e não confirmou o time que pretende mandar a campo. Um desfalque certo é o volante Cícero, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Para essa posição, Barroca pode contar com Alex Santana, que está recuperado de lesão na coxa esquerda. Caso ele não tenha condições de jogo, Rickson deve ser o escolhido para a vaga novamente.
Quem também retorna é o zagueiro Joel Carli, poupado da última partida por conta do desgaste físico. A tendência é que ele retorne para formar dupla de zaga com Gabriel. “Além da questão física, tenho que deixar a competição entre os jogadores mais viva. Temos dois treinos para definir a equipe. Se eu confirmo antes, bloqueio alguns dos pontos de escolha que tenho”, justificou o treinador.
SEM MUDANÇAS Após oito rodadas sem vitória, a Chapeconse venceu o clássico por 1 a 0 na Arena Condá e, como não tem desfalques por lesão ou suspensão, deve ter exatamente o mesmo time nessa segunda-feira.
“A gente tem que repetir o que vem fazendo em casa, com organização, postura. Tem jogadores no meio de campo e ataque que vão resolver para a gente. Temos gols em quase todos os jogos, haja visto que o Everaldo é o vice-artilheiro do campeonato”, explicou o técnico Emerson Cris. O volante Elicarlos e o zagueiro Rafael Pereira estão recuperados de lesão, mas deve ficar como opções no banco de reservas. Por outr lado, o zagueiro Douglas sofre com dores na coxa esquerda e não deve ser relacionado, mas ele já não tinha atuado no clássico.