Alexandre Mattos não está garantido no cargo de diretor de futebol do Palmeiras para 2020. O dirigente encara um dos momentos de maior pressão nos bastidores desde que chegou ao clube, mas o presidente Maurício Galiotte reluta na demissão do executivo.
Entre o que lideram a pressão contra o dirigente, aparecem a Mancha Verde, principal torcida organizada da equipe, e conselheiros, tanto do Conselho Deliberativo, quanto do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) – responsável, entre outras coisas, por aprovar as contas do clube.
Dois pontos, segundo Nicola, são os principais para segurar Mattos no cargo. O primeiro, relacionado à confiança que Galiotte tem no cartola para planejar o futebol. Em sua visão, não há no Brasil alguém com tanto conhecimento em bastidores no mercado.
Já o segundo é relativo a uma crítica que o presidente sempre sofreu, desde que sucedeu Paulo Nobre: a falta de pulso firme. Ceder à pressão dos torcedores organizados com Mattos poderia reforçar essa imagem, algo negativo para seu último ano de mandato.
Nicola informa, contudo, que a permanência de Mattos dependerá da reta final de 2019. Terminar o Campeonato Brasileiro com resultados satisfatórios, se aproximando do Flamengo e garantindo uma boa campanha, deve garantir a manutenção da estrutura do futebol.
Por outro lado, uma queda de desempenho, como, por exemplo, com a perda do segundo lugar para rivais como Santos ou mesmo São Paulo, pode fazer com que a pressão fique insustentável.
Nesta quarta-feira, o Palmeiras enfrenta o São Paulo, no Allianz Parque, às 19h30 (horário de Brasília), em partida válida pela 29ª rodada da Série A.
Espn