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O Santos pede à CBF para adiar o jogo contra o Athletico, inicialmente marcado para o dia 8 de setembro, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. A informação foi confirmada à Gazeta Esportiva pelo presidente José Carlos Peres.

O motivo é ter seis selecionados na Data FIFA: os titulares Felipe Aguilar (Colômbia), Jorge (Brasil), Derlis González (Paraguai) e Soteldo (Venezuela), além de Jackson Porozo (Equador) e Cueva (Peru), atualmente fora dos planos do técnico Jorge Sampaoli.

O pedido do Peixe, porém, dificilmente será atendido. O Athletico enfrentará o Grêmio dia 4, pela semifinal da Copa do Brasil. As finais serão em 11 e 18 de setembro – o Furacão perdeu por 2 a 0 para o Grêmio na ida. E a partir da 20ª rodada, a rotina quarta/domingo será retomada no Brasileirão.

Outro entrave é o Alvinegro ter iniciado a venda de ingressos a sócios para a partida diante do Athletico. A comercialização para “torcedores comuns” terá início no dia 30 de agosto.

Um possível time do Santos com os desfalques é: Everson, Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique e Felipe Jonatan; Evandro (Alison), Diego Pituca e Carlos Sánchez; Eduardo Sasha, Marinho e Uribe (Lucas Venuto).

 

gazetaesportiva

loveDono de extenso currículo no futebol, Vagner Love também pode se orgulhar de ter sido treinado por Tite e Fábio Carille, considerados dois dos maiores técnicos da história do Corinthians. Em entrevista ao DAZN, serviço de streaming que transmite diversos campeonatos e eventos esportivos, entre eles a Copa Sul-Americana, ele comentou sobre a diferença dos dois no comando da equipe e o relacionamento com o elenco.

- O Tite é um cara mais reservado, muito educado e tratava todos de maneira igual. Se empenhava muito no trabalho dele, dentro de campo era um cara muito exigente com os jogadores. Já o Carille conversa mais, brinca mais com o grupo. Considero ele um cara mais extrovertido, descontraído. Essa é a principal diferença entre os dois - afirmou o camisa nove.

Na sua primeira passagem pelo Timão em 2015, Love venceu o Campeonato Brasileiro sendo comandado por Tite. Terminou a competição como vice-artilheiro, marcando 14 gols durante a campanha e sendo peça fundamental. Vale lembrar que Carille era o auxiliar de Tite em 2015.

Já com Carille, a relação jogador-treinador começou nesta temporada, com o retorno de Love ao clube de Parque São Jorge. Juntos, eles foram campeões do Paulistão deste ano. Love, inclusive, marcou o gol decisivo na final diante do São Paulo, na Arena, em Itaquera.

Os dois treinadores conquistaram muitos títulos com o Timão. Tite, hoje treinador da Seleção Brasileira, foi campeão da Libertadores e do Mundial em 2012, da Recopa Sul-Americana em 2013, bicampeão brasileiro em 2011 e 2015 e campeão paulista na temporada de 2013.

O atual comandante, Fábio Carille, além de participar das conquistas de Tite como auxiliar, ganhou como treinador o Brasileirão de 2017, além do tricampeonato paulista em 2017, 2018 e 2019.

Lançe

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

 

 

jesusgabiNa tarde desta terça-feira, o Flamengo externou uma notícia que viria a ser uma tremenda dor de cabeça para a torcida: Gabigol não foi relacionado para o jogo desta quarta, contra o Internacional, pela ida das quartas de final da Libertadores, no Maracanã. O centroavante não se recuperou de um desconforto muscular na coxa esquerda. E agora?

Gabigol é o artilheiro do Flamengo e do futebol brasileiro na temporada, com 24 gols em 34 jogos. A sua ausência, inevitavelmente, será sentida em campo, apesar do trunfo estádio lotado. Jorge Jesus terá que adaptar um novo time.

O risco

Desde que assumiu, Jesus não pôde escalar Gabigol em dois jogos, ambos pelo Brasileiro: contra o Bahia, em derrota por 3 a 0, e contra o Grêmio, vitória por 3 a 1. Um fator marcou as partidas citadas: a queda de aproveitamento de finalizações no alvo, sobretudo diante do Tricolor baiano, o único fora de casa (confira todos os números após a Copa América abaixo). Dá para dizer que este é um risco que não se pode ocorrer perante uma equipe mais encardida e em ótima fase, como a do Colorado.


ontra o Bahia, aliás, Jesus optou por não escalar dois "avançados". Na frente, atuou Bruno Henrique, municiado por três meias (Arrascaeta, Gerson e Everton Riveiro) que se alternaram pelos lados e por trás do camisa 27. O rendimento foi desastroso, mesmo com Berrío entrando em prol de mais agressividade.

Por falar no atacante colombiano, ele foi a opção do Mister no jogo seguinte, contra o Grêmio. Berrío iniciou no corredor direito, contando com uma aproximação de Gerson. Arrascaeta foi quem mais pisou na área, cumpriu funções que seriam de Gabigol e se destacou na peleja, sendo o maior finalizador (três certas e duas erradas), com direito a um gol marcado.

Quem pode e (não pode) entrar

Ou seja, na última partida sem Gabigol, Jorge Jesus encontrou uma "solução improvisada" para manter a ótima média de gols do time. E deu certo. A aguardar se Berrío voltará a ser reutilizado entre os titulares, tendo em vista as poucas opções (Lincoln e Vitor Gabriel, por exemplo, não estão relacionados).

Cabe destacar ainda que Éverton Ribeiro e Vitinho (recuperado de lesão no joelho) também são opções possíveis para o Flamengo de Jesus conseguir vazar a sólida defesa do Inter, composta por Víctor Cuesta e Rodrigo Moledo, desde o primeiro minuto. Lucas Silva e Reinier correm por fora.

Lançe

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

 

palgremUma partida taticamente perfeita do Palmeiras deu ao time de Felipão uma vantagem importante na briga por uma vaga nas semifinais da Copa Libertadores. A vitória por 1 a 0 do Verdão contra o Grêmio até poderia ser maior pelas chances claras desperdiçadas por Dudu na segunda etapa, mas chamou mais atenção pelo ótimo desempenho defensivo em Porto Alegre.

Com aplicação tática durante os 90 minutos para segurar o rápido ataque do Grêmio, o Verdão voltou a ter uma atuação segura de seu sistema de marcação, algo que era comum antes da Copa América.


E, para isso, o time de Felipão contou com os 11 atletas no campo de defesa em vários momentos da partida. Até Gustavo Scarpa, autor do belo gol em chute de fora da área, apareceu na área para, de cabeça, cortar cruzamento gremista.


Mesmo com mais posse de bola, a equipe comandada por Renato Gaúcho não encontrou espaços pelos lados com Everton ou Alisson. Além das ótimas atuações de Marcos Rocha e de Diogo Barbosa, os palmeirenses contaram com apoios constantes de Willian e de Dudu na marcação.

O desempenho defensivo foi tão seguro que nem as investidas de Cebolinha pelo lado esquerdo, mais frequentes na segunda etapa, nem a expulsão de Felipe Melo causaram problema para Weverton. Totalmente por mérito de Felipão e não por cera ou tentativas de segurar o jogo, como minimizou Renato Gaúcho em entrevista coletiva após o jogo.


Se a sequência de seis jogos sem vitórias no Brasileirão fez o Palmeiras perder espaço na briga pelo título nacional – atualmente é o terceiro com dois pontos de desvantagem para o líder Santos –, a fase na Libertadores e o jogo na Arena do Grêmio permitem ao sempre exigente torcedor sonhar com a classificação no torneio sul-americano.

Até pela qualidade do rival, Felipão e jogadores minimizaram a vantagem conquistada em Porto Alegre. O que até é coerente, já que o Grêmio joga em São Paulo por uma vitória para avançar – o 1 a 0 a favor dos gaúchos leva a decisão para as cobranças de pênaltis.

Mas, desde a Copa América, parecia que faltava ao Palmeiras uma atuação importante em um jogo decisivo, contra um adversário forte. E ela veio contra o Grêmio, fora de casa. Será que vai embalar de novo? A reposta será na terça-feira, às 21h30, no Pacaembu.

 

GE

Foto: Vinícius Costa/BP Filmes