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reinierA Seleção Brasileira Sub-23 está convocada para o Pré-Olímpico de 2020, na Colômbia. Nesta segunda-feira, na sede da CBF, na Barra da Tijuca, o técnico André Jardine anunciou a lista dos 23 nomes que tentarão classificar o Brasil para Tóquio 2020. Reinier é a principal novidade junto de Antony, Douglas Luiz e Martinelli também entraram na lista. A competição será disputada entre 18 de janeiro e 9 de fevereiro e apontará os dois representantes da América do Sul nos Jogos Olímpicos.

– A gente acredita que a lista seja definitiva. As competições na Europa ainda estão acontecendo, atletas atuando, outros de férias. A gente torce para que seja definitiva, mas estamos preparados. Construímos uma ideia para não ficarmos presos a jogadores – afirmou.


Apesar da convocação, Reinier precisa da negociação com o Flamengo para poder ser liberado. O jovem está no Mundial de Clubes e não vai ter 30 dias de férias caso se apresente à CBF. Vale lembrar que ele foi convocado para o Mundial Sub-17 em setembro, mas não se apresentou na data combinada.

Além do jogador do Flamengo, Ayrton Lucas, Douglas Luiz, Wendel, Gabriel Martinelli, Matheus Cunha e Paulinho, que defendem times europeus, podem desfalcar a lista.

O Brasil estreia no Pré-Olímpico contra o Peru, no dia 19 de janeiro, em Armênia, na Colômbia. A Seleção está no Grupo B, que tem Paraguai, Bolívia e Uruguai, além dos peruanos

CONVOCADOS:

GOLEIROS
Ivan - Ponte Preta
Phelipe - Grêmio
Cleiton - Athletico-PR

LATERAIS
Emerson - Real Betis
Guga - Atlético-MG
Ayrton Lucas - Spartak Rússia
Caio Henrique - Fluminense

ZAGUEIROS
Gabriel - Lille
Ibañez - Atalanta
Robson Bambu - Athletico-PR
Walce - São Paulo

MEIAS
Douglas Luiz -Aston Villa
Igor Gomes - São Paulo
Reinier - Flamengo
Matheus Henrique - Grêmio
Wendel - Sporting
Bruno Guimarães - Athletico-PR

ATACANTES
Antony - São Paulo
Pedrinho - Corinthians
Yuri Alberto - Santos
Gabriel Martinelli - Arsenal
Matheus Cunha - RB Leipzig
Paulinho - Bayer Leverkusen

 

Lançe

Foto: Marcos Paulo Rebelo/CBF

Enfim, Eduardo Coudet foi oficializado como novo técnico do Inter. O clube anunciou nesta segunda-feira a contratação do técnico argentino para comandar a equipe na temporada de 2020. O técnico é esperado em Porto Alegre na quarta-feira para assinar contrato até o final de 2021.

Ainda não há data confirmada para a apresentação do argentino. O comandante deixou o Racing após conquistar o Torneio dos Campeões com vitória sobre o Tigre no último sábado.


O clube começou a badalar o anúncio com uma publicação no Twitter. A primeira postagem fez alusão aos cachecóis vestidos pelo técnico à beira do campo, com "emojis" de um cachecol e da bandeira da Argentina. Em um vídeo, o treinador troca a manta preta habitual por uma com as cores e o escudo do Inter.

Foi suficiente para causar alvoroço entre os colorados. Pontualmente ao meio-dia, o Inter oficializou a contratação do argentino.
Eduardo Coudet aceitou a oferta colorada e já estava acertado antes mesmo da contratação de Zé Ricardo, ainda na metade do ano. No entanto, o clube gaúcho esperou o final do vínculo do treinador com o Racing para oficializar o negócio.

Os dirigentes colorados até tentaram sensibilizar Chacho para assumir o clube já em 2019. Mas o argentino quis completar o ciclo do campeonato argentino até o final do ano para dar tempo ao Racing para se preparar para a saída. Na temporada passada, o treinador comandou o time de Avellaneda rumo ao título nacional em campanha soberana celebrada em abril deste ano.

O treinador desembarcará em Porto Alegre com sua própria comissão técnica e trará quatro homens de confiança consigo para iniciar a pré-temporada no próximo dia 8. A "comitiva argentina" de Eduardo Coudet terá o auxiliar Ariel Esteban Broggi, os preparadores físicos Octavio Manera e Guido Cretari e o analista de desempenho Carlos Fernández.

Natural de Buenos Aires, Eduardo Germán Coudet, de 45 anos, iniciou sua carreira como treinador em 2015, no comando do Rosario Central. Em Rosário, o técnico levou a equipe a dois vice-campeonatos da Copa da Argentina, em 2015 e 2016, e às quartas de final da Libertadores de 2016.

No ano seguinte, o argentino viveu sua primeira experiência fora do país natal, no comando do Tijuana, do México. De volta à Argentina, ele fez história pelo Racing. Foi o primeiro treinador em 50 anos a conquistar dois títulos em Avellaneda: a Superliga Argentina 2018/2019 e o Torneio dos Campeões.

 

GE

Foto: divulgação/Internacional

 

bruhenriO melhor jogador da Copa Libertadores da América entre tantos outros prêmios individuais que faturou este ano, Bruno Henrique vive um momento mágico. Depois de recuperar o bom futebol, ele se tornou peça fundamental de um Flamengo que quebrou inúmeros recordes e títulos. Fora de campo, ganhou o carinho da torcida pela conexão, declarações e, claro, gols e passes decisivos. A grande fase fez com que o camisa 27 voltasse a ser visto e até acompanhado de perto por clubes e intermediários.


Na reta final do Campeonato Brasileiro, alguns empresários chineses estiveram no Rio de Janeiro para acompanhar o atacante do Flamengo. Há expectativa, inclusive, de que em janeiro alguns clubes da Ásia oficializem o interesse no jogador. Ao Jornal Lance, Denis Ricardo, empresário de Bruno Henrique, confirmou contatos e encarou isso como natural.

MSN Esportes: tudo sobre seu time

"O interessante é que todo jogador que atinge a performance que ele atingiu esse ano realmente desperta interesse de outros clubes. Mas o Bruno tem contrato em vigor. Se caso aconteça alguma negociação, é uma situação que vai deixar todas as partes envolvidas satisfeitas. Mas esse não é o objetivo. Não estamos oferecendo para ninguém. Pela performance está despertando e quem tiver interesse que nos procure. Se for para acontecer, é natural do futebol e encaramos com profissionalismo".

O foco de Bruno Henrique está no Mundial de Clubes, o Flamengo estreia na competição nesta terça-feira(17), diante do Al Hilal, em Doha, no Qatar. O torneio, é mais uma oportunidade do jogador ser visto. Pelo grande ano que fez, Bruno Henrique se valorizou e a consequência disso deve ser também interna, como ressaltou Denis Ricardo na mesma entrevista.

"Esse nível que ele atingiu despertou interesse de outros clubes e a valorização interna. Essa conversa tem sido feita e bem conduzida. Esperamos que tudo se resolva da melhor forma. Mas o principal objetivo é terminar a temporada bem, e que as consequências das boas atuações dele possam render frutos".

Recentemente, o camisa 27 afirmou que se fosse possível assinaria um contrato vitalício com o Flamengo.

"Um contrato vitalício se dependesse de mim, o Flamengo é um time exepcional, com uma estrutura muito grande, tenho um carinho pelo Flamengo. Então, por mim, eu faria um contrato vitalício".


Bruno Henrique chegou ao Flamengo em janeiro deste ano, o Rubro-Negro desembolsou 23 milhões de reais para tirá-lo do Santos. Atualmente, o camisa 27 não está entre os cinco maiores salários do elenco.

 

Goal

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

vanderleyO anúncio de Vanderlei Luxemburgo como técnico do Palmeiras, exatamente 12 anos depois de sua chegada para a última passagem pelo clube (quando foi campeão paulista, em 2008), tem semelhanças das situações do Verdão com a de agora. O treinador também contava com uma capacidade de investimentos em reforços, a missão de comandar uma reformulação para armar uma equipe ofensiva e com uma rejeição de parte da torcida.

O LANCE! aponta similaridades dos Palmeiras de dezembro de 2007 com agora:


Estilo ofensivo
Agora, Luxemburgo foi escolhido como opção depois de uma temporada sem títulos, com um time que investiu em reforços, mas não teve o desempenho em campo que se desejava. Há 12 anos, também foi assim, apesar de a temporada de 2007 ter sido bem pior do que a de 2019.

O Palmeiras passou 2007 sob o comando de Caio Junior, aposta jovem da diretoria e mantida mesmo depois de cair na segunda fase da Copa do Brasil (para o Ipatinga, nos pênaltis) e na primeira do Campeonato Paulista. Mas não renovou após perder a vaga na Libertadores perdendo por 3 a 1 para o Atlético-MG, no Palestra Itália, na última rodada do Campeonato Brasileiro.

Torcedores e conselheiros reclamavam não só da falta de resultados da equipe, que chegou a perder em casa do Juventude, que seria rebaixado, e empatar em Natal diante de um América-MG já com o descenso matematicamente selado. Percebeu-se que o estilo de jogo era travado, com meio-campistas demais. E Luxemburgo era a solução para impor coragem dentro de campo.

Reformulação
O presidente Mauricio Galiotte indicou uma profunda reformulação do elenco ao anunciar as demissões do diretor de futebol Alexandre Mattos e do técnico Mano Menezes, há 15 dias. E essa missão ainda não foi executada de maneira eficiente porque falta um novo treinador. Caberá a Luxemburgo capitanear essa missão, como ocorreu há 12 anos.

O Verdão já tinha realizado intensa mudança no elenco para 2007, e ficou definido que seria necessário um perfil vencedor no grupo. Chegaram nomes como os atacantes Alex Mineiro, campeão brasileiro pelo Athletico como desta em 2001, Kleber Gladiador, acostumado a levantar troféus na Ucrânia, e Denilson, vencedor da Copa do Mundo de 2002, e o zagueiro Henrique, que tinha ganhado a Série B do ano anterior pelo Coritiba. Ao mesmo tempo, atletas importantes saíram, como Edmundo, um dos maiores ídolos do Verdão.

Investimento em reforços
O Palmeiras conta agora com Crefisa e Faculdade das Américas (FAM), que desembolsam um dos maiores patrocínios da América Latina. Em 2007, Luxemburgo tinha ao seu lado a Traffic, empresa que investia basicamente em reforços para o elenco e tornava o Verdão forte no mercado.

O técnico aproveitou a parceria para dar aval, por exemplo, à contratação de Diego Souza (hoje no Botafogo), então promissor meia que se destacou no Grêmio vice-campeão da Libertadores em 2007. Também chegaram os já citados Kleber e Atlético-MG, além de ter sido mantido outros nomes, como o volante Pierre, reforço pedido ainda em 2007, por Caio Junior.

Investidor não paga salários, mas apoia
Leia Pereira, proprietária de Crefisa e a FAM e conselheira do Palmeiras, repete frequentemente que não interfere nas escolhas técnicas, apenas ajudando financeiramente. Há 12 anos, a Traffic indicava e trabalhava diretamente na busca por reforços, já que era a sua função na parceria (não era um patrocínio), mas seus dirigentes asseguravam que não tiveram qualquer participação na escolha de Luxemburgo nem pagariam seus salários. Porém, aprovaram. Como Leila Pereira deixou claro agora, com seguidas mensagens de apoio ao técnico em suas redes sociais depois do anúncio oficial da sua contratação.

Contrato longo
Como em 2007, uma demonstração de confiança é que Luxemburgo chega com um contrato de duas temporadas. Agora, o vínculo do técnica acaba em dezembro de 2021, quando se encerra o mandato de Galiotte. Há 12 anos, a aposta era ainda maior: Affonso Della Monica seria presidente só até o fim de 2008, deixado para seu sucessor o último ano de contrato com o treinador. E foi justamente por um desentendimento com Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente em 2009, que Luxa foi demitido, em junho daquela temporada.

Rejeição da torcida
Antes mesmo do anúncio oficial, surgiu um movimento nas redes sociais contrário à contratação de Vanderlei Luxemburgo. Em dezembro de 2007, houve algo similar. O técnico ainda estava marcado por sua passagem anterior, quando saiu do Palmeiras após a primeira rodada do Brasileiro de 2002, e o time acabou rebaixado. Em sua reestreia, em 2008, no começo da campanha do título paulista, ouviu das arquibancadas "Ô Luxemburgo, presta atenção. A Mancha Verde não perdoa traição" em vitória sobre o Sertãozinho, na Arena Barueri, com o Verdão como mandante.

- Não gostei. Desnecessário e inoportuno. Sou um profissional do futebol, não um traidor. Fiz o que um profissional deveria fazer e não me arrependo. Saí do Palmeiras por não concordar com as coisas que estavam acontecendo no clube naquele momento. Espero que a torcida não abandone o time nos momentos mais difíceis. Vou me dedicar ao máximo para ajudar o Palmeiras e fazer a Mancha feliz, mas, se entender que tenho que sair por não concordar com alguma coisa, há uma cláusula que permite a rescisão tanto de minha parte quanto da do Palmeiras - declarou o treinador, na época.

Vice-presidente próximo do futebol
​O gerente de futebol Cícero Souza foi mantido e o Palmeiras já contratou Anderson Barros como diretor executivo, mas em um modelo de gestão bem diferente do que tinha com Alexandre Mattos por cinco anos: os vice-presidentes Paulo Roberto Buosi, Alexandre Zanotta, José Eduardo Caliari e o diretor financeiro Davi Gueldini em uma espécie de comitê gestor.

Em 2007, Vanderlei Luxemburgo chegou a um Palmeiras com importantes figuras políticas próximas ao futebol. O vice-presidente Gilberto Cipullo, por exemplo, atuava diretamente no departamento, com Luiz Gonzaga Belluzzo, então diretor de planejamento e futuro presidente, também presente na área.

 

Lançe

Foto: Reginaldo Castro/Lancepress