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A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) prorrogou até 5 de maio a paralisação da Copa Libertadores da América em prevenção à pandemia do novo coronavírus (covid-19). A suspensão também engloba a Copa Sul-Americana, que ainda não realizou o sorteio da segunda fase.

O novo adiamento ocorre “em salvaguarda a jogadores, corpo técnico, delegados, árbitros, dirigentes, imprensa e torcedores”, diz a nota da confederação sul-americana. Em documento assinado pelo diretor de competições de clubes da entidade, Frederico Nantes, e encaminhado às equipes, a Conmebol pede aos participantes que “mantenham a devida diligência a fim de evitar a propagação do vírus e que cumpram os protocolos de prevenção sugeridos pelas autoridades competentes. É um momento de cooperação e responsabilidade para toda a comunidade, e o futebol não pode ficar alheio a isso”.

Inicialmente, a confederação havia postergado somente as partidas marcadas para esta semana. O avanço da pandemia no continente sul-americano, com os registros das primeiras mortes por covid-19, fez a Conmebol mudar os planos e estender a paralisação.

Na última terça (17), a entidade já havia anunciado que a Copa América deste ano, com sede na Argentina e na Colômbia, seria disputada somente em 2021.

 

Agência Brasil

fifaComo adiantado no dia anterior, o Bureau do Conselho da Fifa teve uma videoconferência nesta quarta-feira para ratificar as principais decisões relativas ao combate contra os efeitos da pandemia do novo coronavírus no futebol. Foram incluídas no calendário internacional as novas datas da Copa América e da Eurocopa - as duas competições serão realizadas entre 11 de junho e 11 de julho de 2021. Além disso, a Fifa definiu que só vai reagendar o novo Mundial de Clubes no futuro.


Essa situação excepcional requer medidas e decisões excepcionais. Essa crise impacta todo o mundo e é por isso que as soluções precisam levar em conta o interesse de todos os envolvidos. Nós mostramos mais uma vez o espírito de cooperação, solidariedade e unidade. Gostaria de agradecer a todos os presidentes de confederações pelas contribuições positivas e pelos esforços. Conto com o apoio de toda a comunidade do futebol - declarou o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

A Fifa também decidiu criar uma força de trabalho entre as confederações, para monitorar a evolução da situação em cada continente e trabalhar de maneira coordenada. O objetivo é encontrar soluções que atendam a todas as competições, de todos os níveis, garantindo a saúde dos participantes.

Outra medida da entidade é checar se há a necessidade de emendas ou alterações temporárias ao sistemas de regras de transferências de jogadores, para garantir o cumprimento de contrato tanto para atletas como para clubes, levando em consideração os períodos de registro. A Fifa também vai averiguar potenciais casos de suporte financeiro a integrantes da comunidade do futebol e os mecanismos para isso.

Por fim, a Fifa acertou a doação de US$ 10 milhões para a Organização Mundial da Saúde (OMS), para o fundo de resposta ao vírus da Covid-19.

 

GE

Foto: REUTERS/Arnd Wiegmann/

A pandemia do coronavírus obrigou a paralisação do futebol brasileiro quase que de modo geral. A CBF suspendeu todas as competições e várias federações pelo Brasil fizeram o mesmo. Com isso, debates e mais debates sobre o calendário entraram em pauta. Entre esses debates, o futuro do Campeonato Brasileiro.
A CBF acredita e espera que em maio, mês previsto para o início do nacional, a situação já esteja controlada e os clubes possam voltar a campo, no entanto, os estaduais ainda seriam um problema, uma vez que foram interrompidos praticamente na metade das disputas.

Diante deste cenário, conforme apuração da Goal.com, alguns clubes já se mobilizam internamente para propor soluções ao calendário brasileiro. Dependendo do tempo de paralisação do futebol, há quem defenda a ideia de que se altere o formato da competição para uma parte em pontos corridos e a segunda parte no famoso mata-mata, é importante frisar que para que qualquer mudança seja feita, todas as equipes que disputarão o torneio precisam chegar a um consenso.

Em entrevista ao canal Fox Sports, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, confirmou que o clube já tem em pauta modelos para propor, dependendo do tempo de paralisação das competições.

"Dependendo do período que ainda teremos pra jogar este ano, temos modelos diferentes para propor. Se tivermos sete ou oito meses é uma coisa. Se tivermos quatro meses é uma outra situação É muito difícil neste momento passar uma posição de que o campeonato seria melhor desta maneira ou mudamos o modelo e o regulamento para outra. A gente não tem ainda uma noção exata de quanto tempo teremos para a disputa neste ano".

Quem também começa a se mobilizar internamente é o Flamengo, a diretoria analisa todas as partes do regulamento do Brasileirão, pois num primeiro momento, não vê com qualquer interesse a mudança no formato do torneio, mas entende que este tema será bastante discutido nas próximas semanas.

Neste momento, as atividades dos principais clubes da Série A do Campeonato Brasileiro estão paralisadas, assim como em boa parte do mundo. Jogadores fazem atividades em casa e os centro de treinamentos das equipes estão fechados.

 

Goal

dyogoCom passagem pela seleção brasileira de base, Francisco Dyogo assinou o seu primeiro contrato profissional com o Flamengo, na manhã desta quarta-feira. Aos 16 anos (recém-completados), o goleiro é um dos sobreviventes da tragédia do Ninho do Urubu em fevereiro de 2019 - cujo incêndio matou outros dez outros jovens.

Dyogo firmou o vínculo até fevereiro de 2023. Em seu Instagram, o garoto da equipe sub-17 do Rubro-Negro, comandada por Phelipe Leal, comemorou:

- Mais um sonho realizado na minha vida. Agradecer a Deus e minha família por ter me ajudado nessa conquista. Muito feliz em assinar meu primeiro contrato profissional - escreveu Francisco Dyogo, que mora no CT do clube.

A respeito de outros sobreviventes: Cauan Emanuel, que também já voltou a jogar e completou 16 anos há poucos dias, está perto de assinar um contrato profissional.

Jhonata Ventura, por sua vez, ainda não retornou à rotina natural, já que tem feito apenas leves atividades físicas - cabe lembrar que ele teve 30% do corpo queimado e levou cerca de dois meses para ter alta do hospital.

 

Lançe

Foto: Reprodução Instagram