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Nesta segunda-feira, enfim, houve uma posição do governo federal sobre a volta do futebol no país. Embora não exista uma data definida, a bola vai voltar a rolar nos gramados ‘em breve’, provavelmente em maio e com portões fechados. Foi o que garantiu Carlos Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia.


Costa confirmou que o governo federal tem mantido contatos com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e com os clubes.
“Nós temos que garantir os protocolos de forma adequada e com tempo para a sua implementação.


Os campeonatos têm que continuar, porque o povo brasileiro está em casa e que assistir o seu jogo de futebol. Mas isso vai acontecer quando as condições sanitárias forem propícias” – comentou Carlos Costa em coletiva no Palácio do Planalto.


BOLSONARO DÁ OK
No final da tarde, em conversa informal com jornalistas na saída do Planalto da Alvorada, o próprio presidente Jair Bolsonaro disse ser favorável à volta do futebol.

“Eu não falei nada, mas se perguntarem a minha opinião, vou dizer que sou favorável” – disse Bolsonaro.

 


No Rio de Janeiro, Walter Feldeman, secretário geral da entidade, manteve um discurso parecido. As competições da CBF voltariam em junho ou julho.

HÁ DATAS
Os Estaduais, portanto, teriam que ser terminados antes - maio e junho. Também com portões fechados, porque a presença da torcida só vai acontecer com o fim da pandemia ou diminuição do coronavírus.

“Estamos avaliando a volta, em princípio, com portões fechados. Temos condições de realizar nossos campeonatos, com o calendário se estendendo até janeiro ou fevereiro, porque as férias já foram concedidas pelos clubes. Nós só iremos preservar as datas de Natal e Fim de Ano”.

FELDMAN LAMENTA
Feldeman reconheceu as dificuldades financeiras que os clubes estão passando, mas que a entidade não pode ajudar diretamente.

Segundo ele, de uma forma preliminar, englobaria perto de 250 clubes profissionais do país.

“Seria um desvio de nossas atribuições, porque esta responsabilidade diante dos clubes é das Federações. Nós sabemos do esforço de todos os presidentes (das Federações) para atender esta sensível demanda”.

COPA COM ERROS
O secretário da CBF lembrou a Copa do Mundo no Brasil em 2014, quando ele achou exagerado o número de 12 estádios para a disputa. Teria sido um gasto exagerado.

"Nós ganhamos muitos aparelhos e isso foi bom para o país. Mas acho que houve exagero em 12 estádios. Eu não estava na CBF, mas esta também não foi uma decisão da CBF, mas sim do próprio governo" - garantiu em entrevista exclusiva nesta tarde à CBN Campinas para João Carlos de Freitas e Marco Massiarelli.

 

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