Nesta sexta-feira, no CT Joaquim Grava, a Seleção Brasileira iniciou sua preparação para enfrentar o Paraguai, em confronto válido pela 16ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. A bola rola na próxima terça, na Neo Química Arena, a partir das 21h45 (de Brasília).
Após aquecimento na parte interna das instalações que pertencem ao Corinthians, o elenco realizou trabalhos com bola e de rápida movimentação.
Ancelotti e sua comissão terão pela frente quatro dias de preparação, todos com o elenco completo. Raphinha, que não atuou devido à suspensão por acúmulo de cartões amarelos, retorna e estará à disposição contra os paraguaios.
A Amarelinha vem de empate sem gols com o Equador pela 15ª rodada do torneio continental, partida que marcou a estreia do treinador italiano à frente da equipe.
Com o resultado, o Brasil perdeu a oportunidade de encaminhar a classificação para a Copa do Mundo de 2026. Restando três jogos para o fim das Eliminatórias, o time canarinho pode assegurar a vaga na próxima rodada, em casa.
Foi a estreia da Carlo Ancelotti no comando do Brasil. Mas, em alguns momentos, o duelo com o Equador, que terminou sem gols em Guayaquil, mais lembrou aquele time treinado por Dorival Júnior. O desempenho sem brilho contra os equatorianos reforçou o que o renomado treinador italiano já sabia: terá muito trabalho para reerguer a seleção mais vitoriosa do planeta.
O empate sem gols não tirou o Brasil do quarto lugar. São 22 pontos que ainda não garantem a seleção na Copa do Mundo de 2026.
Sorte a dos brasileiros que, graças à ampliação do número de vagas, seis sul-americanos vão ao Mundial, além de um ir à repescagem, então o risco de não se classificar é baixo, já que o sétimo está distante. O Equador, com 24 pontos, é o vice-líder.
Em que pese ser uma tarefa complicada ganhar do Equador na casa do rival, foi um Brasil fosco em Guayaquil. O alento é que Ancelotti treinou apenas três vezes esse grupo antes de sua estreia.
É esperado que, passados outros treinamentos e mais tempo juntos, esses jogadores – parte deles velhos conhecidos do treinador em suas andanças por alguns dos principais clubes da Europa – entreguem mais e o italiano possa dar a sua cara a essa equipe.
Da área técnica, Ancelotti viu a seleção errar como errava com Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior. Passes ruins e escolhas equivocadas mataram ataques e a seleção repetiu a imensa dificuldade de criar, de botar a bola no chão, triangular e envolver o adversário.
Defensivamente, foi segura a atuação do Brasil. O ataque pouco produziu. Viveu de brilharecos de Vini Jr, que não estava na melhor de suas noites – como raramente está quando veste a Amarelinha – e de contragolpes puxados por Estêvão.
Em um deles, o atacante do Palmeiras desarmou o zagueiro e passou para Richarlison. A bola sobrou para Gerson, que rolou para Vini em vez de chutar, e o atacante não conseguiu finalizar.
No segundo tempo, Alisson trabalhou mais. Foi seguro o goleiro do Brasil nas investidas equatorianas, muitas delas em cruzamentos pelas pontas. Um chute de Estupiñán de longa distância foi o que mais causou problemas ao arqueiro, mas ele se virou bem.
Vale menção ao que criou ofensivamente o Brasil na etapa final a apenas um lance, protagonizado por Vini Jr pela ponta e que terminou em um chute fraco de Casemiro facilmente defendido por Valle. Tivesse posto mais força e direção no arremate, o volante teria garantido a vitória ao Brasil.
O atacante Carlinhos pode ser devolvido ao Flamengo. Segundo informações do jornalista Venê Casagrande, o Vitória estaria disposto a um acordo para enviar o atleta de volta à Gávea antes do final do ano, quando vence seu empréstimo.
No Vitória, Carlinhos não passa por boa fase. Seu último gol foi marcado em 27 de abril, no empate do time baiano contra o Grêmio.
Depois disso, Carlinhos entrou em campo em três oportunidades, somente uma como titular, e não apresentou o desempenho esperado.
O Vitória soma 10 pontos no Brasileirão e está na 16ª colocação, tentando se afastar da zona de rebaixamento. O time passa por mudanças em seu futebol e anunciou recentemente a chegada de Gustavo Vieira de Oliveira como novo diretor do departamento.
Carlinhos: há espaço no Flamengo?
Mesmo que deixe o Vitória, Carlinhos não deve ser aproveitado no Flamengo. O jogador já não fazia parte dos planos do técnico Filipe Luís no começo de 2025 e, por isso, acabou negociado.
O Uzbequistão selou uma classificação histórica para a Copa do Mundo de 2026, depois de um empate por 0 a 0 contra os Emirados Árabes Unidos nesta quinta-feira, em Abu Dhabi.
O país, independente desde 1991, depois da queda da União Soviética, vai participar do Mundial pela primeira vez em sua história, aproveitando a ampliação do torneio de 32 para 48 seleções.
Segunda colocada do Grupo A das Eliminatórias Asiáticas, atrás do já classificado Irã, a seleção uzbeque tem quatro pontos de vantagem sobre os Emirados árabes Unidos e não poderá ser alcançada na última rodada.
O Uzbequistão é o oitavo a se classificar para a Copa de 2026, depois dos anfitriões Estados Unidos, Canadá e México, e de Japão, Nova Zelândia, Irã e Argentina.
Guiado por suas duas estrelas, o zagueiro do Manchester City Abdukodir Khusanov e seu capitão, o atacante da Roma Eldor Shomurodov, o Uzbequistão conta com uma boa safra de jogadores, como mostraram os resultados nas competições de base; venceu a Copa Asiática Sub-20 de 2023.