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O Corinthians não foi capaz de conquistar vantagem em casa para definir a vaga à final da Sul-Americana com mais tranquilidade. Na Neo Química Arena, fez bom primeiro tempo, encontrou forças para virar a partida em noite de brilho de Yuri Alberto, mas foi dominado na etapa final e empatou com o Racing por 2 a 2.

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A volta está marcada para a próxima quinta, dia 31, em El Cilindro, estádio do Racing em Avellaneda, na região metropolitana de Buenos Aires, onde os dois vão decidir quem avança à decisão da Sul-Americana, marca para o dia 23 de novembro, um sábado. Quem vencer, por qualquer placar, está classificado. Novo empate leva a definição às penalidades.

Tem grande valia a Sul-Americana ao Corinthians, já que ser campeão do torneio garante o time alvinegro na Libertadores, na Copa do Brasil e lhe dá uma taça que ainda não tem em sua galeria. Mas a equipe paulista em de dividir atenções com o Brasileirão, no qual briga para não se rebaixado desde as primeiras rodadas.

Essa sequência de jogos importantes e desgastante, aliás, pode ter tido peso na queda física e técnica do time nas partidas mais recentes. Foi assim em Itaquera nesta quinta, ao acelerar muito, buscar a virada, mas depois não mais encontrar energia para conquistar a vitória em sua casa.

DESLIZA, YURI ALBERTO!!

A chuva foi componente importante do jogo. Não atrapalhou muito a bola de rolar porque é excelente a drenagem da arena corintiana. O jogo foi bom, embora não tenha sido um primor técnico dos dois lados. Mas foi acelerado, cheio de alternativas, aberto desde o início e com pinturas.

Quando cantava alto a Fiel, o Racing esfriou a torcida com Salas, que concluiu chutão do goleiro Arias em lindo estilo: com um toque por cima de Hugo Souza. Mas o gol não esfriou nem os torcedores nas arquibancadas molhadas nem o Corinthians, que melhorou com Romero em campo. O paraguaio foi escolhido para ocupar a vaga do volante Martínez, lesionado.

Os anfitriões se abriram e se entenderam no ataque, sobretudo Yuri Alberto, o protagonista da noite. Foram deles os dois gols da virada corintiana no primeiro tempo. O primeiro ele tem de dividir com Memphis Depay, astro holandês que driblou, trombou com a defesa, abriu espaço e deixou o atacante na cara do goleiro, sobre o qual o artilheiro tocou para empatar.

No segundo gol, Yuri fez tudo sozinho. Confiante, arriscou de longe potente chute que morreu no canto esquerdo. Dono de 24 gols em 2024, o maior goleador da equipe na temporada abriu os braços, extravasou e deslizou no gramado para celebrar.

CEDEU O EMPATE

O Corinthians terminou o primeiro tempo melhor e em alta, mas começou o segundo mal. Desatento, deu bastantes espaços para os argentinos jogarem – e eles jogaram. Raçudo, enérgico e vibrante, o Racing é também um time de boa técnica. Pôs a bola no gramado molhado e empatou graças à inspiração de Martirena. O lateral uruguaio deu uma caneta em Garro, driblou o segundo marcador, tabelou com Almendra e nem precisou dominar antes de bater rasteiro, cruzado e vencer Hugo Souza.

Gol genial dos argentinos, que passaram a estar à vontade na casa do rival. Trocavam passes com tranquilidade e, graças à debilidade corintiana na defesa, chegava sem dificuldade ao gol. Salas, especialmente, causou problemas aos anfitriões.

Até que os argentinos reduziram o ritmo e controlaram a partida na base da milonga. Enrolaram, atrasaram e catimbaram o quão possível foi diante de um inerte Corinthians, que, quando reagiu, confundiu rapidez com pressa, mostrou nervosismo e errou em suas tramas ofensivas. Só nos acréscimos que os anfitriões se entenderam, mas não foram eficazes.

Romero chegou atrasado e, de carrinho, isolou. Alex Santana, perto da marca do pênalti, chutou em cima do goleiro Arias, outra figura determinante para o empate em Itaquera. Antes do apito final, Memphis mirou o ângulo, só que a bola saiu. Foram três chances empilhadas e lamentadas por mais de 44 mil corintianos.

FOCO NO BRASILEIRO

Pelo Brasileiro, o Corinthians volta a atuar na segunda-feira, às 19h, contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, na capital sul-mato-grossense. O duelo é válido pela 31ª rodada.

Futebol interior

Foto: Conmebol

 

Um dos maiores boxeadores do Brasil, José Adilson Rodrigues dos Santos, mais conhecido como "Maguila", morreu aos 66 anos, nesta quinta-feira (24), em São Paulo. O principal nome da categoria peso-pesado e uma das direitas mais fortes do boxe brasileiro sofria de encefalopatia traumática crônica, também conhecida como demência pugilística.

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A morte do ex-pugilista foi confirmada pela esposa, Irani Pinheiro, à TV Record, que agradeceu aos fãs da lenda do boxe e também relatou o estado de saúde de Maguila nos últimos dias.

— Obrigada pelo carinho, pelo povo realmente que gosta do Maguila, e sempre admirou. É um dia muito triste para a nossa vida. Ele ficou 28 dias internado e a gente procurou não ficar falando com a imprensa. Sempre procurei cuidar da minha família e não ficar divulgando, em rede social, o que estava acontecendo. Acho que é o momento de cada um. Maguila já havia 18 anos que estava com a encefalopatia traumática crônica, mas há 30 dias foi descoberto um nódulo no pulmão. Ele sentiu muitas dores no abdômen, foi retirado praticamente quase dois litros de água do pulmão. Ele já estava fazendo o tratamento, não conseguimos fazer a biopsia, porque ele já estava um pouco debilitado. Então ele vem sofrendo faz já 18 anos e a gente nessa luta com ele, tentando dar uma qualidade de vida melhor. Agradeço ao carinho de todos, pessoas que realmente amam o Maguila e sabem que a doença é complicada. A gente tentou fazer o melhor — disse Irani.

Maguila começou no esporte aos 21 anos. Quatro anos depois, conquistou seu primeiro título brasileiro, em 1983. No ano seguinte, foi campeão sul-americano. Em 1995, conquistou o cinturão da WBF. Cinco anos depois, encerrou a carreira. Seu apelido é por uma comparação com um personagem de desenho animado.

Nascido em Aracaju, nos 17 anos em que lutou, acumulou um cartel de 85 lutas, 77 vitórias (61 por nocaute), sete derrotas e um empate técnico. Entre os confrontos mais especiais, encontram-se nomes como Evander Holyfield e George Foreman. Além disso, conquistou diversos títulos, entre eles, brasileiros, Sul-Americanos e o Mundial da WBF (Federação Mundial de Boxe).

Lance

Foto: Filipe Araujo/Lance

O São Paulo atravessa um período de oscilação na temporada. Eliminado das duas copas, o Tricolor paulista a classificação direta à Copa Libertadores de 2025 como princial objetivo neste Campeonato Brasileiro. A equipe, porém, esbarra em maus resultados e não consegue engatar uma sequências de bons resultados na competição.

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Com a vitória por 3 a 0 diante do Vasco na última rodada, no Brinco de Ouro, o São Paulo mira um novo triunfo, desta vez contra o Criciúma, para atingir uma marca não alcançada há nove jogos. Isso porque a última vez em que a equipe paulista chegou a duas vitórias consecutivas aconteceu no dia 11 de agosto.

Na ocasião, o São Paulo havia vencido o Atlético-GO por 1 a 0, no Morumbis, com gol de André Silva, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Antes da vitória diante do Dragão, o Tricolor Paulista bateu o Flamengo, pela 21ª rodada, também no Morumbis e por 1 a 0, com gol anotado por Jonathan Calleri.

Desde então, foram oito jogos de Tricolor paulista pelo Brasileirão e a equipe não conseguiu vencer duas vezes consecutivas. Neste período de oscilação de resultados, o São Paulo venceu quatro jogos e perdeu outros quatro, sem nenhum empate. Isto é, 50% de aproveitamento dos resultados.

O São Paulo retorna aos gramados neste sábado (26) para enfrentar o Criciúma, no Estádio Heriberto Hulse. A partida, válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, está programada para começar às 21h (de Brasília).

De olho na segunda vitória consecutiva, o Tricolor figura na quinta posição da tabela, com 50 pontos conquistados. O Criciúma, por sua vez, é o 12º lugar, e tem 36 unidades somadas.

Gazeta esportiva

Nesta quinta-feira, a CBF definiu os mandos de campos das finais da Copa do Brasil, na sede da entidade, no Rio de Janeiro. O Atlético-MG decidirá o título contra o Flamengo como mandante.

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Para chegar à final, o Galo despachou Sport, CRB, São Paulo e Vasco. A equipe mineira busca repetir o desempenho das edições de 2014 e 2021 para alcançar o tricampeonato.

Já o Flamengo teve que passar por Amazonas, Palmeiras, Bahia e Corinthians. Em sua terceira decisão seguida, o Rubro-Negro mira igualar o Grêmio, com cinco taças, e encostar no Cruzeiro, maior campeão, com seis.

As finais estão programadas para ocorrer nos dias 3 e 10 de novembro. O primeiro jogo vai acontecer no Maracanã e o segundo na Arena MRV.

Gazeta esportiva