Depois de brigas envolvendo torcidas organizadas, o Cruzeiro decidiu proibir que essas facções utilizem a marca do clube. A medida foi tomada durante reunião do Conselho Deliberativo celeste na última quinta-feira.
O presidente Gilvan de Pinho Tavares, um dos idealizadores da ação, ainda informará as organizadas sobre a decisão dos conselheiros. "O próprio Conselho fez uma menção autorizando o presidente que tomasse providência com relação ao uso da marca Cruzeiro nos uniformes das torcidas organizadas", disse o presidente do Conselho Deliberativo, Wilmer Santa Luzia Mendes, em entrevista a Rádio Itatiaia.
"Foi feito um abaixo-assinado, entregamos, colocamos em votação e foi aprovado por unanimidade. A partir de agora, a marca Cruzeiro está proibida de ser usada pelas organizadas", acrescentou o conselheiro celeste.
A diretoria do Cruzeiro está revoltada com as constantes brigas envolvendo membros das torcidas Máfia Azul e Pavilhão Independente. As duas facções se confrontaram por diversas vezes em 2013 e o último episódio dessa rivalidade foi no jogo contra o Bahia, quando o Cruzeiro perdeu por 2 a 1, no Mineirão.
Estava preparada uma festa pela conquista do Brasileirão, do lado de fora do estádio, mas por causa de uma confusão generalizada a celebração foi cancelada. Além de ter deixado os dirigentes frustrados e revoltados, a briga poderá acarretar em punições ao Cruzeiro.
O clube será julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima semana e pode perder de um até dez mandos de campos, além de multa que varia de R$ 100 a R$ 100 mil. O Cruzeiro já havia sido punido pelo confronto entre as torcidas no clássico contra o Atlético, no Independência, com a perda de dois mando de campos.
A diretoria ainda vai estudar com o departamento jurídico uma forma de vetar a exploração da marca. Porém, nos dias de jogos do Cruzeiro, já está definido que torcedores que estiverem utilizando uniformes de torcidas organizadas que utilizam a marca do clube não poderão entrar nos estádios.
"É uma decisão que foi tomada porque as coisas estão tomando um rumo tão diferente, com as constantes brigas das torcidas Máfia Azul e da Pavilhão (Independente), que nossa decisão foi esta e esperamos que, a partir de hoje, as coisas mudem na torcida do Cruzeiro", ressaltou Wilmer Mendes.
Uol
Com uma seleção que tem feito história nos últimos anos, o Brasil está a um passo de uma conquista inédita no handebol feminino. As meninas treinadas pelo dinamarquês Morten Soubak venceram exatamente a Dinamarca, por 27 a 20, nesta sexta-feira, em Belgrado. Na frente no placar desde o início, a equipe nacional foi consistente, dominou as experientes europeias durante todo o jogo e avançou no Mundial.
Promotor de Justiça do Consumidor, Roberto Senise Lisboa vai aproveitar o recesso de fim de ano para estudar o Estatuto do Torcedor e ver se existe alguma irregularidade no caso do julgamento da Portuguesa no STJD. Caso encontre, o representante do Ministério Público de São Paulo pretende entrar com ação civil pública para cobrar "a correta aplicação" do regulamento.
Foi só a Copa do Brasil chegar ao fim para os problemas começarem a aparecer no Flamengo. Eleito o melhor jogador da grande final contra o Atlético-PR, o volante Luiz Antonio entrou na justiça para deixar o Rubro-Negro, alegando que está com os vencimentos atrasados.