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Pelo menos 130 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira, 9, e reúnem 42.994 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 21.766,15 no Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (Sergipe).

Só na Companhia Hidroelétrica do São Francisco são 5.149 vagas. Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Os órgãos que abrem as inscrições nesta segunda-feira para 4.178 vagas são os seguintes: Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Empresa de Desenvolvimento de Itabira, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Prefeitura de Cotriguaçu (MT), Prefeitura de Ibirité (MG), Prefeitura de Itaquaquecetuba (SP), Prefeitura de Olinda (PE), Prefeitura de Patrocínio (MG), Prefeitura de Toledo (MG), Prefeitura de Câmara de Trairi (CE), Prefeitura de Uberaba (MG) e Tribunal de Justiça de São Paulo.
G1

A habilidade cognitiva na infância tende a impactar as licenças profissionais por motivos de saúde na vida adulta, sugere um estudo britânico divulgado neste mês na publicação BMJ Open.  O estudo, feito por profissionais do King's College London, analisou as habilidades cognitivas - capacidade de percepção, raciocínio e memória, por exemplo - de 23 mil pessoas, em amostras de 1946, 1958 e 1970.

O estudo foi feito com base em levantamentos de órgãos estatais britânicos com crianças dessas gerações anteriores, que foram novamente entrevistadas mais recentemente na vida adulta, durante sua idade produtiva.

No grupo de 1946, por exemplo, 47% dos britânicos pesquisados que tiraram licenças médicas de longo prazo (mais de 6 meses) tinham apresentado desempenho cognitivo inferior quando crianças. Em contrapartida, esse número caía para 13% entre o grupo com histórico de melhores habilidades cognitivas.

Essa associação entre baixa cognição infantil e problemas ocupacionais na vida adulta parece ocorrer, segundo os pesquisadores, "simplesmente porque esses indivíduos estão mais propensos a ficarem doentes". Em contrapartida, as pessoas com mais habilidades cognitivas tendem a ser mais flexíveis na busca e manutenção de empregos.

Além disso, dizem os autores, "é importante reconhecer que licenças médicas de longo prazo são resultado de um processo, e não de um evento singular".


"Empregos inseguros"

Nos três grupos, diz a pesquisa, "a baixa habilidade cognitiva estava mais fortemente associada com licenças médicas de longo prazo. (...) O baixo desempenho educacional pode levar (o indivíduo a buscar) empregos mais inseguros ou manuais, que podem ser mais difíceis de serem mantidos no caso de uma incapacidade".

Mas a própria pesquisa ressalta que "o desempenho educacional não explica totalmente essa associação". E adverte que o resultado do estudo pode ser afetado pelas diferentes formas como a habilidade cognitiva infantil pode ter sido medida à época dos levantamentos originais.

Ao mesmo tempo, o estudo parte do princípio de que os fatores de riscos individuais - e não apenas ocupacionais - são pouco estudados quando se trata de licenças médicas tiradas pelos profissionais. E aponta que essas licenças, além de terem um elevado custo econômico para a sociedade, colocam indivíduos em posição de "pobreza e desvantagem social".

Sendo assim, os pesquisadores sugerem políticas que não foquem apenas em saúde ocupacional dos profissionais, mas também em treinamentos.

- Para as futuras gerações, equipar as crianças com as habilidades exigidas pelo mercado de trabalho mais flexível pode preveni-las contra o risco de licenças médicas longas.
BBC Brasil

obmep-2012A 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) recebeu a inscrição de 19,2 milhões de estudantes – um recorde desde que foi criada. Na edição passada, o número de inscritos foi de 18,7 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nessa quarta-feira, 4, em Brasília.

“Essa modalidade das olimpíadas tem gerado grande interesse dos estudantes, além de bom resultado”, afirmou o ministro. Serão 46 mil escolas participantes – 1,5 mil a mais do que em 2011 – distribuídas em 5.524 municípios.

Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. Participam da olimpíada alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

Alterações – A edição de 2012 tem novidades na premiação. A primeira mudança se refere ao aumento do número de estudantes convidados a participar do programa de iniciação científica júnior, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que passa de 3,2 mil para 4,5 mil alunos. A segunda é o aumento do número de certificados de menção honrosa, de 30 mil para 46,2 mil; e a premiação será estendida a 1 mil professores.

De acordo com Mercadante, o MEC estuda criar uma olimpíada do conhecimento, que reunirá as disciplinas de língua portuguesa, matemática, ciências e tecnologia da informação. A intenção, segundo o ministro, é colocá-la em prática em 2013. Para 2016, a proposta é tornar essa olimpíada internacional.

Calendário
A Olimpíada deste ano segue o seguinte calendário: 5 de junho, aplicação das provas da primeira fase nas escolas; 26 de junho, último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase; 15 de agosto, divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas; 15 de agosto a 14 de setembro, período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase; 15 de setembro, às 14:30h (horário de Brasília), provas da segunda fase; 30 de novembro, divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.
MEC
O programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, tem 14.676 bolsas disponíveis para quem quer estudar no exterior. Há vagas para diversos países e algumas delas já estão em processo seletivo.

Nessa quarta-feira,  4, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou que ainda está aberto o prazo de inscrição para graduação sanduíche, referente ao terceiro edital do programa. Os países envolvidos na atual seleção são Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. As inscrições vão até 30 de abril.

Para concorrer, o candidato deve se inscrever no site do programa. É preciso estar matriculado em curso de nível superior nas áreas e temas do programa; ter nacionalidade brasileira; ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso, e se comprometer a permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que ficar no exterior para a realização da graduação sanduíche.

É importante também observar os testes de proficiência exigidos em cada país. Segundo o ministro, a proficiência em inglês e outras línguas é um dos maiores desafios enfrentados pelos estudantes. Para resolver o problema, o Governo deve mobilizar universidades e institutos de ensino de línguas para aumentar a oferta de cursos.

- Todos que querem pleitear uma bolsa do programa precisam se empenhar no estudo de línguas estrangeiras. Queremos que os estudantes estejam garantidos nos testes de proficiência.

Ciência sem Fronteiras
O programa Ciência sem Fronteiras foi lançado em julho do ano passado e deverá conceder 100 mil bolsas de estudo até 2014, sendo 75 mil financiadas pelo governo e 25 mil ofertadas pela iniciativa privada. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no país, ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros.

O programa já distribuiu 3.697 bolsas para estudantes que já estão no exterior. Outros começam suas aulas no segundo semestre, quando a maior parte das universidades estrangeiras inicia o período letivo. Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Canadá já começaram a receber os alunos.

O foco do Ciência sem Fronteiras são áreas como engenharias, física, química, computação, biotecnologia, energias renováveis, entre outras que demandam mão de obra altamente qualificada. O investimento do governo federal será de R$ 3,1 bilhões.

Das 75 mil bolsas, 27.100 serão para gradução; 24.600 para um ano de doutorado fora; 9.790 para doutorado integral de quatro anos; 8.900 para pós-doutorado de um a dois anos; 2.660 para pesquisas de seis meses; 700 para treinamento de especialistas já empregados por até um ano; 860 para jovens cientistas, por até três anos; e outras 390 para pesquisadores de fora virem ao Brasil.

Foram selecionadas as 50 melhores universidades nas áreas de engenharia e tecnologias e ciências da saúde, incluindo Harvard, Stanford, MIT, Columbia e Yale, nos Estados Unidos. Além de Cambridge, Oxford e Imperial College, no Reino Unido, entre outras.

A bolsa incluirá passagem aérea, bolsa mensal de US$ 870 (R$ 1.600), seguro-saúde, auxílio moradia, taxas de infraestrutura, além das mensalidades escolares. Para essas, que custam R$ 30 mil e R$ 50 mil por ano, o governo espera contar com a ajuda de empresas.
R7