Cerca de 80 estudantes de todo o país participam do Seminário Nacional do Ensino Médio Integral: Construindo a Política de Ensino Médio para Todos no Brasil.


O encontro teve início na última terça-feira, 26, em Brasília. Além dos estudantes, o encontro reúne técnicos do Ministério da Educação, professores, gestores e representantes das universidades para apresentações e debates sobre experiências bem sucedidas.


O Secretário de Estado da Educação e Cultura, Átila Lira participou do evento na manhã desta quarta-feira, 27, junto à equipe técnica da Seduc, diretores, alunos e coordenadores pedagógicos de escolas da rede estadual de ensino.


“O seminário mostra a importância de discutir as diretrizes curriculares do Ensino Médio e socializar as políticas que venham a consolidar essas diretrizes”, declarou Marta Freitas, diretora da Unidade de Ensino e Aprendizagem da Seduc.


As escolas piauienses apresentaram suas experiências no espaço para o debate sobre a melhoria do ensino médio no Brasil. Várias experiências que já estão em curso serão conhecidas.  Serão 61 mostras nos três dias de evento e com isso as boas experiências poderão ser aproveitas em outras escolas.


O  Seminário Nacional do Ensino Médio Integral: Construindo a Política de Ensino Médio para Todos no Brasil segue até essa quinta-feira, 28.



Governo do Estado

A dois anos do início da Copa do Mundo, em 12 de junho de 2014, a Fifa, federação internacional de futebol, o Comitê Organizador Local (COL), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o governo brasileiro somam forças para lançar o programa Futebol pela Saúde em todo o país.

 

O acordo foi firmado nessa segunda-feira, 25, durante reuniões em Brasília, com a participação do Ministério da Educação, representado pelo secretário nacional de Educação Básica, Cesar Callegari; Ministério da Saúde, representado pelo secretário executivo adjunto, Adriano Massuda; e o Ministério do Esporte, representado pelo secretário executivo, Luis Fernandes.

 

"Estamos entusiasmados por cooperar e ser um parceiro integral deste projeto", disse Adriano Massuda. “O objetivo é usar a paixão do futebol e a Copa do Mundo da Fifa em nosso país para promover o futebol como atividade de lazer. A ideia de usar estrelas do futebol como embaixadores é excelente, pois dissemina mensagens de saúde simples mas educativas, com o objetivo de combater problemas sociais relevantes”, completou Massuda.

 

Escolas

Como próximo passo, o governo vai selecionar uma equipe para trabalhar com a Fifa, o COL e a CBF. Ela será responsável por criar um programa Futebol pela Saúde específico para o Brasil e implementar um projeto piloto em escolas brasileiras antes mesmo da Copa das Confederações, que será realizada em 2013.

 

“Essa iniciativa terá como base o programa Saúde na Escola, já existente, que fazemos em parceria com o Ministério da Saúde” disse Cesar Callegari. “Começaremos hoje mesmo a desenhar dentro do governo o projeto da fase piloto. Criar legado em educação, esporte e saúde se encaixa perfeitamente em nossa agenda.”

 

“Hoje lançamos a pedra fundamental para garantir que a Copa sirva como catalisador para melhorar a vida dos brasileiros e dos jovens em particular, muito além do apito final. Com a cooperação do governo federal e da estrutura do futebol brasileiro, daremos o pontapé inicial, por meio do programa 11 pela Saúde, para benefício de todos os brasileiros", disse o professor Jiri Dvorak, diretor-médico da Fifa, que foi à reunião acompanhado de João Mansur Filho, chefe de Serviços Médicos do COL, Raphael M. Ganem, gerente de Serviços Médicos do COL, e José Luiz Runco, chefe do Departamento Médico da CBF.

 

Oportunidade

“É uma iniciativa fantástica promover o desenvolvimento social, que é um dos legados mais importantes que a Copa do Mundo pode deixar no país-sede” disse Luís Fernandes, secretário executivo do Ministério do Esporte. “Promover saúde e educação por meio de atividades esportivas e do futebol em particular é uma oportunidade e uma meta importante para o governo brasileiro.”

 

A equipe também aproveitou a reunião para discutir os preparativos relacionados aos serviços médicos para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, que estão bem encaminhadas. O grande objetivo é usar a Copa para fomentar a capacitação de serviços médicos em grandes eventos. O Departamento Médico da Fifa ficou satisfeito pelo nível de preparação dos serviços médicos já apresentado nesse estágio.


MEC

Os professores que dão aula de matemática em escolas públicas interessados no Programa de Mestrado Profissional em Matemática (Profmat) podem se inscrever até segunda-feira, 2. Os candidatos farão prova de seleção, com 35 questões de múltipla escolha e três discursivas, no dia 25 de agosto.

 

O Profmat é o único programa de pós-graduação stricto sensu semipresencial em matemática reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. O objetivo do programa é qualificar professores de matemática em exercício na educação básica. O curso de mestrado tem duração de dois anos.

 

Estão em disputa 1.570 vagas em 59 instituições de educação superior nas cinco regiões do país, num total de 74 polos presenciais. Os classificados vão iniciar o curso, na modalidade semipresencial, em instituições públicas de ensino superior no primeiro semestre letivo de 2013.

 

As inscrições devem ser feitas na página do Profmat na internet, onde também é encontrado o edital do programa. A taxa de inscrição é de R$ 43,00, a ser paga em agências do Banco do Brasil.


Piaui.pi.gov

amandagalindoA greve de professores e de servidores das universidades e de institutos federais de ensino superior vai completar esta semana um mês e meio desde o seu início, em 17 de maio. A demora para se chegar a uma resolução do impasse entre os docentes e o governo preocupa muitos estudantes que dependem da conclusão do cursos para serem efetivados em estágios, residências médicas, programas de intercâmbio e outros compromissos.

 

Com a greve, os planos da estudante de engenharia química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amanda Galindo (foto) estão ameaçados. Sem previsão de retornar às salas de aula, ela teve que abrir mão de estagiar em uma companhia de bebidas e, agora, teme perder a vaga na pós-graduação do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), para a qual já está aprovada, mas precisa estar com a graduação concluída até janeiro de 2013.

 

"Eu terminaria o curso no final do ano, mas agora não sei o que vai acontecer. Foi um concurso bastante concorrido e, se eu perder a bolsa, ano que vem não vou ter com o que me sustentar. Vou depender apenas dos meus pais", afirma Amanda. "Fiz muitos planos, só não contava com a greve. Sei que ela é necessária. Os professores nos explicaram sobre a luta deles, e a considero válida. Acho que o governo deveria agir mais rápido para não nos prejudicar."

 

A estudante, inclusive, participou de uma mobilização por melhor infraestrutura no seu curso. "Nosso departamento é pequeno para a quantidade de alunos. Temos apenas um banheiro. Não temos biblioteca e os laboratórios são horríveis", comenta. Em nota, a UFPE diz que "dentro de seu planejamento, está recuperando os laboratórios de todos os cursos, principalmente os mais antigos. O projeto é deixar todos eles renovados, usando recursos da Universidade, do Reuni e de parceiros, como a Finep. No próprio Departamento de Engenharia Química, há outros laboratórios em pleno funcionamento, como o de Combustíveis, que foi reformado com recursos da Petrobras".

 

Residência ameaçada

Em Sergipe, o estudante do 11º período de medicina, Marcel Figueiredo Fontes, teme não poder fazer residência no início do ano que vem por causa da greve. Além disso, ele corre o risco de participar da cerimônia de colação de grau e ter que continuar assistindo as aulas.

 

Mais de um mês de greve já atrasou o fim das aulas e estágios da turma de medicina de 2007 da Universidade Federal de Sergipe (UFS) que encerrariam o curso no dia 11 de janeiro de 2013. As cerimônias de formatura marcadas para acontecer entre os dias 13 e 16 de fevereiro terão que ser mantidas por conta das multas por quebra de contrato e falta de opções de data para remarcar os eventos.

 

“Começamos a pagar a festa de formatura ainda no primeiro ano do curso e as parcelas vão até janeiro do ano que vem. Está bem longe do que esperávamos participar da festa e ter que voltar à rotina universitária na segunda-feira seguinte”, lamenta o futuro médico.

 

O impasse na esfera nacional ainda causa um transtorno maior aos 55 alunos da turma. As provas de residência médica (especialização) acontecem somente uma vez por ano no período de novembro a janeiro e o estudante deve assumir a nova atividade no dia 1º de março de 2013. Para isso, é preciso ter o diploma em mãos para comprovar os conhecimentos.

 

“A greve já prejudicou a gente, mas ainda daria para contornar a situação se tivesse acabado no dia 19 de junho quando deveria ter tido uma reunião entre o Governo Federal e os professores", diz o estudante. "Mas se ela continuar por mais três semanas nós vamos ter que adiar a especialização por pelo menos um ano. Há rumores que a greve só encerre em agosto”, afirma Marcel Figueiredo.

 

Sem a bolsa-estágio

A universitária Mariana Muchon conquistou uma vaga de estágio em Belo Horizonte, mas não conseguiu regularizar o contrato de trabalho. Informalmente, ela está desempenhando algumas funções na empresa em que foi selecionada, mas não pode receber a bolsa-estágio.

 

Ela é aluna no sexto período de comunicação social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde os servidores administrativos estão em greve. “Eu preciso de uma assinatura e não encontro ninguém no setor. Todas as vezes que fui dei de cara com a porta”, disse.

 

Segundo Mariana, a greve começou no dia seguinte em que entregou a documentação na universidade. Desde então, não conseguiu pegar de volta os papéis e apresentar na empresa. Já faz um mês e meio, e ela não pode contar com o salário. “Eu já tinha me programado, estou contando com o dinheiro para uma viagem de intercâmbio, onde quero estudar dança por três meses”, disse.

 

A estudante diz que achou o processo muito burocrático e ficou desiludida. “É um desrespeito. Fiquei meio perdida, porque fui até o colegiado e não consegui falar com coordenadora do curso. Nesse meio tempo, houve uma mudança na coordenação, o que só foi informado aos alunos ontem”, falou. Mariana diz que procurou o setor por várias vezes, a última na semana passada.

 

A greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) começou no dia 21 de maio. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino de Belo Horizonte (Sindifes), a principal reivindicação da categoria é a flexibilização da carga horária de 40h para 30h semanais e a não implantação do ponto eletrônico.

 

No dia 11 de junho, a categoria começou a apoiar uma mobilização nacional, incluindo na pauta de reivindicação o reajuste salarial e a revisão no plano de carreira. Segundo o sindicato, o menor salário pago é de R$ 1.080, e a categoria pede que o menor piso seja equivalente a três salários mínimos. Como são mais de 200 cargos, divididos em cinco níveis, o salário-base pode varia até cerca de R$ 2,8 mil, informou a assessoria do sindicato.


G1