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hilp28122012A longa permanência no hospital pode custar um tempo precioso na vida escolar de milhares de crianças e adolescentes do Piauí. Isso porque, no Brasil, a prestação de serviços pedagógicos nas unidades de saúde ainda está apenas engatinhando.

 

No Nordeste, o Hospital Infantil Lucidio Portela (Hilp) será uma das primeiras casas de saúde a implantar a medida, a fim de melhorar o rendimento das crianças e adolescentes que passam de cinco a 20 dias internados nas enfermarias do hospital.

 

O direito ao aprendizado a quem passa um tempo significativo em internações, tratamentos ou é portador de doença crônica está garantido em lei. Mas, na prática, ainda é muito limitado a pouquíssimas instituições, diferentemente de outros estados, como o Rio de Janeiro e o Paraná, onde a presença dos profissionais da educação é rotina na maioria dos hospitais.

 

De acordo com o diretor do Hilp, Edinaldo Miranda, o reforço pedagógico hospitalar é apenas uma das principais metas a ser alcançadas pela diretoria do hospital em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). “Queremos continuar humanizando o hospital para nossas crianças e para nossos profissionais. A sala de Aula vai ser uma das medidas primárias a ser tomada agora no ano que se aproxima. Além desse serviço outros importantes serão implantados com o apoio da Secretaria de Saúde que sempre esteve atendendo nossos pedidos”, frisou o diretor.

 

Alem deste serviço, estão previstos ainda para o primeiro semestre de 2013 a instalação de uma brinquedoteca, reformas e aquisições de novos setores como Lavanderia, Central de Esterilização, centro cirúrgico mais amplo, aumentando de nove para 20 o número de UTIs, além de enfermarias climatizadas e com televisores.

 

“Nosso objetivo é manter o hospital o mais agradável possível, tanto para os pacientes quanto para nossos profissionais. Estes serviços são fundamentais para a melhora dos internados e faz com que o servidor do hospital trabalhe de forma humanizada e eficiente sem stress e desânimo”, destaca Edinaldo Miranda.

 

O diretor do Hilp faz questão de destacar também que brevemente o hospital voltará a receber o certificado de Hospital-Escola, trazendo assim mais recursos para o local. “Tudo que é preciso para nossos servidores executarem bem seus trabalhos, desde salários reajustados, até aquisição de novos aparelhos, foram adquiridos através da nossa luta. Agora a meta é aproveitar a satisfação dos profissionais de saúde e unir aos alunos de medicina, para que em breve possamos novamente transformar o Hilp em Hospital-Escola, fazendo com que assim, a receita do local aumente e possa se tornar independente”, explica.

 

“O cuidado que o secretário Ernani Maia tem externado a esta casa de Saúde, assim como no restante dos hospitais do Estado, mostra o empenho em trazer o mais rápido possível o melhor atendimento possível aos nossos pacientes”, finalizou Edinaldo Miranda.

 

Sesapi

 

grupofb28122012Candidatos que conseguiram acessar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e não gostaram do resultado na prova de redação usaram as redes sociais para reclamar da correção. Pela internet, eles se reuniram na tarde desta sexta-feira, 28, para trocar experiências. Um candidato criou, no Facebook, um grupo para reunir pessoas interessadas em entrar na Justiça para conseguir uma nova correção. Em cerca de quatro horas, o grupo já reunia quase 200 membros.

 

Na maioria dos casos, candidatos insatisfeitos argumentam que levaram o rascunho da redação do Enem para casa e o mostraram a professores. Estes, depois de examinar o texto, teriam dito que suas notas seriam mais altas do que o resultado divulgado nesta sexta.

 

Maria Clara Lima, de 17 anos, fez o Enem neste ano para tentar uma vaga no curso de odontologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A estudante de Teresina disse que dois professores de seu cursinho pré-vestibular corrigiram o rascunho de sua redação e lhe deram como nota não-oficial entre 850 e 940. Porém, sua nota final foi de 620 e, agora, ela teme que não seja suficiente para conquistar a vaga.

 

"Estou indignada, afinal, ano passado, sem cursinho de redação obtive 800 no Exame", afirmou ela. "Acredito que se tivesse conseguido a mesma nota de redação teria dado certo. Em redação, esse ano fui bem melhor que o ano passado. Estava jurando que eu ia conseguir."

 

Maria Clara diz que aderiu ao grupo que estuda uma medida judicial para revisão das notas para buscar informações a respeito de uma possível mudança.

 

Andressa Suarez, de 19 anos, disse que ficou "surpresa" com a nota final de 320 pontos na redação. A estudante, que no ano passado tirou 860 na redação do Enem e conseguiu uma vaga no curso de letras na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), explicou ao G1 que decidiu refazer o Enem para mudar de curso e estudar jornalismo. Blogueira, ela contou que, durante o ensino médio, foi premiada por suas redações e chegou a ser a oradora de sua turma na cerimônia de formatura. Disse que, neste ano, se preparou para o Enem com simulados pela internet e que, em 2011, não estudou.

 

Apesar de considerar o tema do Enem 2012 menos tranquilo que no ano anterior, Andressa disse que não se conforma com a pontuação que recebeu.

 

Já o estudante Adriano Sousa Santos, de 18 anos, diz que fez o Enem 2012 para tentar uma bolsa de intercâmbio pelo programa Ciência sem Fronteiras. Estudante do primeiro período do curso de engenharia civil do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), o jovem, que fez o ensino médio integrado ao técnico no Instituto Federal do Maranhão (IFMA), onde recebeu bolsa de iniciação científica da Petrobras, afirmou que se inscreveu no exame pelo terceiro ano consecutivo para tentar aumentar sua nota e, consequentemente, sua chance de receber uma bolsa do programa.

 

Porém, a nota de sua redação caiu de 560 para 420 --em 2010, no primeiro Enem de Adriano, sua redação teve nota 740. "Nos vestibulares tradicionais que eu faço minhas notas foram muito melhores, entre 8 e 8,50", afirmou o estudante, que agora não sabe se conseguirá atingir o objetivo de fazer intercâmbio na Espanha. "Posso usar a nota do ano passado, mas no Ciência sem Fronteira a melhor nota é a que se sobressai. Fiz novamente [o Enem] para melhorar, tinha tudo para ser melhor esse ano, sempre consegui boas notas", disse.

 

Agora, ele e outros candidatos que prestaram o Enem estão organizando uma petição online para que a correção seja refeita. "Vamos tentar todas as medidas possíveis, o que for viável a gente vai fazer."

 

Vista pedagógica

A assessoria de imprensa do Ministério da Educação afirmou que todos os candidatos terão acesso à "vista pedagógica" automaticamente a partir do dia 6 de fevereiro de 2013. As redações corrigidas estão sendo digitalizadas e serão carregadas no site de resultados do Enem.

 

Para acessar a correção, bastará inserir o CPF ou o número de inscrição do Enem 2012 e a senha individual do candidato.

 

Maria Clara, porém, teme que esse prazo seja tarde demais. "Não quero esperar porque vão soltar o espelho da redação depois que já tiverem saído todos os resultados do Sisu, e aí é inviável, impossível mudar a nota."

 

Insegurança e sentimento de injustiça

O idealizador do grupo no Facebook é o estudante Gabriel Bieu, de 24 anos. Atualmente, ele cursa direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas decidiu fazer o Enem 2012 para tentar uma vaga no mesmo curso na Federal do Paraná (UFPR). Ele afirmou ao G1 que prestou o Enem pela quarta vez e que, em 2011, havia tirado a nota máxima na redação. Na edição atual, mesmo afirmando ter observado todos os critérios utilizados pelo MEC, sua nota final caiu para 520.

 

"Infelizmente o MEC ainda precisa evoluir muito nesses critérios de correção de redação. Gera uma insegurança e um sentimento de injustiça muito grande com uma coisa tão séria", afirmou.

 

Correção aperfeiçoada

A prova de redação foi feita no dia 4 de novembro com o tema "Movimento imigratório para o Brasil no século 21". Mais de 4 milhões de candidatos realizaram o Enem 2012 e mais de 5.600 professores foram contratados para fazer a correção das provas. A partir deste ano, a redação passou a ser corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final é composta de cinco notas, que avaliam competências específicas do candidato.

 

A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 200 pontos ou mais na nota final atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1.000), ou de 80 pontos ou mais em pelo menos uma das competências, a redação passa por um terceiro corretor, em um mecanismo que o Inep chama de "recurso de oficio".

 

Se a discrepância persistir, uma banca certificadora composta por três avaliadores examinará a prova. Os candidatos poderão solicitar vistas da correção, porém não poderão pedir a revisão da nota.

 

Em agosto de 2011, o governo firmou com o Ministério Público Federal um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), no qual se compromete a dar vistas à redação apenas a partir da edição de 2012 do Enem. O MEC afirmou, na época, que não havia uma ferramenta digital devidamente testada que comportasse a consulta pretendida.

 

G1

Com evolução no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o ensino fundamental aparece em destaque no que se refere a educação em tempo integral - jornada escolar com sete ou mais horas de duração. O censo aponta que a rede pública, em 2012, registrou 2,1 milhões de matrículas na modalidade, o que significa crescimento de 26,6% em relação a 2011. No Piauí, o Governo do Estado já implantou 181 escolas de Tempo Integral e a meta é chegar a 350 unidades escolares, com o Mais Educação.

 

Também em crescimento, a educação profissional e tecnológica apresenta tendência de crescimento. Foi contabilizado 1,3 milhão de matrículas em 2012 - crescimento de 8,9% em relação ao ano anterior.

 

Segundo Reinaldo Lopes, diretor de EnsinoTécnico-Profissional da Secretaria da Educação e Cultura (Seduc), o Piauí segue a tendência nacional e tem cerca de 23.500 alunos matriculados no ensino profissionalizante. “Em 2013, nossa meta é oferecer 10 mil novas vagas nessa modalidade de ensino”, diz, esclarecendo que atualmente o Estado tem 58 escolas de ensino profissionalizante e estão sendo construídas mais 8 unidades, sendo duas de grande porte e serão localizadas em Teresina e Esperantina e as demais espalhadas pelo interior.

 

No Piauí, as escolas de ensino profissionalizante oferecem cursos nas mais diversas áreas do conhecimento e em conformidade com a demanda do mercado de trabalho. “Temos cursos nas áreas de gestão, saúde, hospitalidade e lazer, edificações, mecânica, teatro, dentre outras”, informa Reinaldo.

 

A educação profissional é o acesso mais rápido ao mercado de trabalho. É também a aposta do poder público e privado para a manutenção do crescimento do Brasil.

 

 govpi

As matrículas nas escolas estaduais vão começar a partir do dia 14 de janeiro nas etapas e modalidades de Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissional e Educação de Jovens e Adultos. Conforme edital publicado pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), o processo e organização de matrículas abrange as fases de renovação, remanejamento ou transferência de alunos e matrículas de novos estudantes.

 

As matrículas serão efetuadas nas unidades escolares da Rede Pública Estadual de Educação Básica do Piauí, obedecendo-se os Calendários Letivos 2013.

 

Conforme edital, as matrículas para o Ensino Fundamental na Rede Pública Estadual de Educação Básica do Piauí serão realizadas para alunos do 6º ao 9º Ano (Ensino Fundamental de 9 Anos) e as matrículas do Ensino Fundamental, de 1º ao 5º ano serão de responsabilidade do município, observando o disposto no documento de integração das redes estadual e municipais de ensino.

 

A Seduc esclarece que há escolas que já concluíram o ano letivo de 2012, outras devem encerrar as atividades nos meses de janeiro e fevereiro. No entanto, em todos os estabelecimentos, as matrículas estarão abertas a partir do dia 14 de janeiro.

 

Governodoestado