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gestaoescolarA Secretaria Estadual da Educação e Cultura (Seduc) deu inicio nesta quarta-feira, 18, a capacitação de tutores do Programa Formação Pela Escola.


O encontro tem o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da gestão e fortalecimento do controle social dos recursos públicos destinados à educação.


Maria do Carmo Pires, gerente de gestão escolar e coordenadora estadual do programa, ressalta a importância do Formação Pela Escola. “Ele é um programa de controle social, onde através dele podemos dar visibilidade aos demais programas desenvolvidos na escola, assim como merenda escolar, livro didático e outros”, declarou.


O programa consiste na oferta de cursos de capacitação, em que os participantes conhecem os detalhes da execução das ações e programas da autarquia, como a concepção, as diretrizes, os principais objetivos, os agentes envolvidos, a operacionalização, a prestação de contas e os mecanismos de controle social.


Iglésio Pedrosa, professor do município de Caracol do Piauí, fala da expectativa de participar da formação. “Espero que nós possamos adquirir o conhecimento necessário para levar para os nossos municípios todos os mecanismos para desenvolver bem o programa e melhorar a qualidade do ensino”, afirmou.

 

A capacitação conta com 33 municípios presentes no evento, que acontece até a próxima quinta-feira, 19, no Centro de Formação Professor Odilon Nunes.


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Os servidores dos setores  administrativos das instituições federais de ensino, ainda não tiveram uma proposta do governo para tentar por fim ao movimento e segundo o técnico da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Floriano, Diogo Bruno, a greve vai continuar por tempo indeterminado.
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De acordo com o servidor, dia 23 terá uma nova negociação do governo com os professores e a classe administrativa também vai participar do encontro, para saber se vai ter alguma proposta para eles, caso não haja o movimento será mantido.
 
 

O técnico administrativo ressalta que a proposta oferecida aos professores foi uma maneira do governo parar o movimento e disse, “o consenso nacional foi que se discutisse essa proposta, porque na realidade ela não é tão boa assim, é mais um ajuste do governo para tentar enfraquecer o movimento, já que outros órgãos do governo também estão entrando em greve e a nossa como foi o estopim, foi a base,  tá um movimento muito forte, porque estão docentes e técnicos juntos parados e praticamente todas as universidades, por isso o governo quer desarticular isso, negociar primeiro com os professores enfraquecendo o movimento para depois negociar com as outras classes”.
 
 
 

Sobre as matrículas que terão início no dia 18 o servidor foi enfático, “nossa categoria técnico administrativo está totalmente parada nós não temos nenhuma previsão de voltar a funcionar e essas matrículas podem ocorrer porque existem os coordenadores de cursos que eles podem efetuar as matrículas se quiserem, só que alguns coordenadores também estão em greve e não estão aceitando fazer essas matrículas e não tem nada previsto para serem feitas no Campus Floriano, mas os alunos podem fazer via internet, finaliza.
 
 
 
Da redação
IMAGEM: piauinoticias.com

Os candidatos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do  Ministério da Educação têm até esta quarta-feira, 18, para fazer sua matrícula junto à instituição para a qual foi selecionado. A segunda chamada foi divulgada na sexta-feira, 13. Neste processo seletivo são oferecidas 30.548 vagas em 56 instituições de ensino superior, entre federais e estaduais. A seleção é feita com base no desempenho dos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 

Os estudantes não aprovados nas duas primeiras chamadas poderão declarar interesse na lista de espera até a próxima quinta-feira, 19. A convocação dos candidatos em lista de espera será realizada pelas instituições a partir do dia 24 de julho.

 

Números do Sisu

O Sisu registrou 642.878 estudantes inscritos, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Educação no dia 23 de junho. As inscrições terminaram no dia 22. Como cada candidato pode optar por até dois cursos, foram registradas 1.245.437 inscrições.

 

Os estados com o maior número de inscrições recebidas são, respectivamente, Rio de Janeiro (245.716), Minas Gerais (166.162), Ceará (156.343), Maranhão (105.782) e Bahia (92.120).As instituições que mais receberam inscrições foram a Universidade Federal do Rio de Janeiro (152.196), a Universidade Federal do Ceará (108.574), a Universidade Federal do Maranhão (103.829), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (80.483) e a Universidade Federal de Ouro Preto (60.136).


G1

Aloizio Mercadante, Ministro da Educação, afirmou nessa terça-feira, 17, que “não há margem fiscal para ir além” da proposta demercadante1872012 aumento que o governo ofereceu aos professores federais em greve. Na semana passada, o governo apresentou novo plano de carreira e reajuste de até 45%, mas parte da categoria é contra.

 

“O valor da proposta [tem impacto] de R$ 4 bilhões. Não há margem fiscal para ir além”, afirmou o ministro, após participar, em Brasília, de reunião com 42 reitores de universidades em greve. Mercadante enfatizou a dificuldade que o governo tem de conceder aumento em um momento como o atual, de crise financeira no mundo.

 

“O governo tem priorizado enfrentar a crise e preservar o emprego de quem não tem estabilidade. [...] Os professores têm de entender o momento pelo qual o país passa e que outros servidores não tiveram aumento”, disse Mercadante.

 

De  acordo com o ministro, na reunião ele ouviu dos reitores o pedido de antecipação, por parte do governo, do reajuste dos professores, previsto para vigorar a partir de 2013. “Não tenho, da área econômica, resposta sobre antecipação dos salários”, respondeu o ministro.

 

Mercadante afirmou que um grupo de trabalho, formado pelos reitores das federais, vai ser criado para apresentar propostas sobre pontos da carreira para os quais o governo está “aberto a consultas”, segundo o ministro. Um deles diz respeito às 12 horas-aula que o docente deve cumprir por semana. Alguns dos reitores presentes à reunião argumentaram que professores envolvidos em projetos de pesquisa deveriam cumprir carga horária menor em sala. O grupo tem até 90 dias para apresentar suas propostas.

 

Outro tema que ainda está em debate, de acordo com Mercadante, é a formulação de um método para avaliar individualmente o professor.

 

O ministro ressaltou, no entanto, que o governo não vai abrir mão da titulação como mecanismo de ascenção na carreira. Titulação é a exigência de títulos, como mestrado e doutorado, para ascensão na carreira. Alguns sindicatos de professores têm reclamado do critério. ” Não vamos recuar em tirar a titulação para fazer acordo sindical”, afirmou o ministro. Para Mercadante, a titulação é garantia de “universidade de excelência”.

 

Dois meses de greve

A greve de professores das universidades e institutos federais completou dois meses nesta terça com a maior adesão já registrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Até a segunda-feira, 16, 57 das 59 universidades estavam paradas, além dos 37 institutos e centros de educação tecnológica, que incluem o Colégio Pedro II.

 

De acordo com a primeira-secretária da entidade, Marina Barbosa, a categoria já esteve paralisada por mais tempo no passado, mas nunca com esse alcance. O movimento teve início em 17 de maio com a adesão de 20 universidades, como forma de pressionar o governo a definir as mudanças na carreira e no salário antes do envio do Orçamento 2013 ao Congresso Nacional, em 31 de agosto.

 

Um mês depois, uma negociação marcada para 19 de junho com o governo federal foi adiada sem nova data. Após 57 dias de protestos e a adesão de quase 100% das instituições, os ministérios do Planejamento e da Educação se reuniram com diversas entidades sindicais na sexta para propor um novo plano de carreira.


G1