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Na semana passada houve várias manifestações em Brasília. Os sindicatos nacionais se reuniram, não só os que representam os professores, mas também os que estavam representando os servidores  federais que estão em greve. As manifestações foram diversas na Esplanada dos Ministérios, desde marchas até acampamentos.
 

De acordo com o servidor do Instituo Federal do Piauí (IFPI), em Floriano, Audir Rodrigues, o governo recebeu alguns representantes das categorias  “Apesar de não termos tido nenhuma proposta oficial do governo, o comando nacional de greve da nossa categoria, considerou como positivas as ações que foram realizadas em Brasília ainda na semana passada”.
 

O servidor disse também que a greve está sendo acompanhada por eles através do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) e citou que através da última plenária ficaram sabendo que a greve vai continuar, até que haja proposta por parte do governo .
 

A única proposta até agora oficial do governo foi para os professores, que foi recusada de imediato, mais que está prevista uma audirobson2472012reunião entre o Sindicato dos Professores e o Governo, onde os mesmos vão apresentar uma contra proposta. A reivindicação dos professores é uma reestruturação na carreira, além de um aumento salarial de 20% também para os técnicos.
 
 

As matrículas do IFPI ainda não estão ocorrendo de acordo com o servidor e uma reunião no início de agosto deve se realizar para definir o rumo do movimento.
 


O servidor do setor administrativo do IFPI, Robson Borges (à direita) destacou que e educação foi esquecida pelo Governo e que estão aguardando uma posição do Sindicato Nacional para saber o que o mesmo vai  propor aos professores e também aos técnicos e enfatizou que para os técnicos não foi apresentada ainda nenhuma proposta até agora, “vamos aguardar o resultado da reunião para ver como fica, mas a posição do Sindicato é de que continua a greve, porque a proposta para os docentes não foi uma proposta interessante”, concluiu.
 
 
Da redação
IMAGEM: piauinoticias.com

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, disse na manhã dessa segunda-feira, 23, em São ministro-de-cti-marco-anto2472012Luis-MA durante palestra realizada na 64ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a SBPC, que até o fim deste mês serão abertos editais para vagas no programa Ciência Sem Fronteiras em ao menos oito países.

 

O programa do governo federal concede bolsas para estudantes brasileiros em instituições de ensino no exterior. De acordo com Raupp, serão ofertadas vagas para Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Holanda, Portugal e Reino Unido.

 

“Não queremos uma educação tradicional. Queremos uma educação conectada com a tecnologia e todos os seus mecanismos. (...) É preciso ter qualidade na educação para os desafios a serem enfrentados pela ciência”, disse o ministro durante o segundo dia do encontro. O programa Ciência Sem Fronteiras prevê distribuir 100 mil bolsas de intercâmbio para estudantes de universidades brasileiras, da graduação ao pós-doutorado, até 2015. O objetivo é, principalmente, suprir o déficit de profissionais ligados às áreas de ciências exatas.

 

De acordo com informações do Ministério do Planejamento, a área de Ciência perdeu uma fatia de R$ 1,48 bilhão dos R$ 6,7 bilhões previstos. Em 2011, o MCT também havia perdido investimentos devido ao contingenciamento. Do orçamento previsto no ano passado, de R$ 7,4 bilhões, a pasta perdeu R$ 1 bilhão e o valor caiu para R$ 6,4 bilhões. Em 2010, o valor destinado para investimentos em ciência no Brasil foi de R$ 7,8 bilhões.

 

 Encontro segue até a próxima sexta-feira

A reunião da SBPC, que teve início nesse ultimo domingo, 22, acontece até a próxima sexta-feira. Desta vez, especialistas de diversas universidades do país serão norteados pelo tema "Ciência, cultura e saberes tradicionais para enfrentar a pobreza", mas sem deixar de lado a discussão sobre a busca pela inovação da ciência no país, as linhas de pesquisa já exploradas e o futuro do programa aeroespacial brasileiro, que mantém uma base de lançamentos no Maranhão.

 

Antes da palestra, Raupp inaugurou uma feira com aproximadamente 200 expositores de novos produtos da ciência e tecnologia no Brasil, chamada de ExpoT&C. O evento foi aberto pelo ministro no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

A Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação criou uma comissão para acompanhar o programa de expansão das universidades federais. Em portaria publicada na edição desta terça-feira, 24, no "Diário Oficial da União", a secretaria determinou que a comissão será composta de seis pessoas.

 

 Dois são membros da União Nacional dos Estudantes (UNE): Daniel Iliescu, presidente da entidade, e Yuri Pires. A comissão conta ainda com dois representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes): o presidente, João Luiz Martins, e a suplente do segundo vice-presidente, Maria Lúcia Cavalli Neder.

 

Além disso, dois funcionários do próprio MEC foram nomeados membros da comissão.

 

De acordo com a portaria, a comissão está "incumbida de acompanhar as ações do Ministério da Educação com vistas à consolidação do processo de expansão das universidades federais e de tratar dos assuntos estudantis correlatos ao tema". O documento não detalhou as funções específicas do grupo.

 

Expansão e Reuni

Em 2003, o governo federal deu início ao Programa Expansão Fase I, com enfoque na construção de campi de universidades e institutos já existentes no interior dos estados brasileiros, além da criação de novas universidades e institutos.

 

Já o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) foi criado em 2007 com o objetivo de criar "condições para que as universidades federais promovam a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior".

 

Entre 2002 e 2010, de acordo com dados do MEC, o número de campi das universidades e institutos pulou de 288 em 234 municípios para 628 campi em 551 cidades. A previsão até 2014 é de criar 255 novos campi --208 deles de institutos federais-- em 247 cidades.

 

Segundo documento do ministério datado de 2008, entre 2003 e aquele ano, os dois programas tiveram aporte de R$ 1,6 bilhão do governo federal, além da criação de mais de 15 mil postos de trabalho --6.355 vagas para técnicos administrativos e 9.489 vagas para professores. Apesar dos números expressivos, servidores federais criticam a velocidade da expansão, que, segundo eles, não foi acompanhada da manutenção da qualidade do ensino e das condições de trabalho.

 

De acordo com, Marina Barbosa, primeira-secretária do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) a expansão foi feita "de modo irresponsável sem qualidade" e o resultado foi "uma condição insuportável da situação" dentro das instituições. Ela afirmou que a massiva adesão dos professores à paralisação nacional de docentes, iniciada em 17 de maio, é um reflexo desta insatisfação. "A força dessa greve é que chegamos num limite dentro das instituições, a carreira desestruturada gerou insatisfação e não foi possível mais segurar uma reação", disse Marina à reportagem no último dia 16.


G1

Candidatos pré-selecionados em segunda chamada para receber uma bolsa do ProUni (Programa Universidade para Todos) têm até quinta-feira, 26, para comparecer às instituições de ensino e apresentar os documentos necessários para garantir o benefício. Foram oferecidas 52.487 bolsas integrais e 37.824 parciais (que custeiam 50% da mensalidade) para o segundo semestre de 2012. Mais de 450 mil se inscreveram para participar do programa.

 

Os estudantes podem consultar no site do ProUni a lista de documentos necessários para confirmar a bolsa e fazer a matrícula. O benefício integral destina-se a estudantes com renda familiar per capita mensal até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais são reservadas a quem tem renda familiar per capita até três salários mínimos.

 

O ProUni oferece a estudantes de baixa renda bolsas de estudo em instituições particulares. Para participar é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em estabelecimento particular na condição de bolsista. Também é pré-requisito ter participado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2011 e atingido pelo menos 400 pontos na média das provas objetivas, além de não ter zerado a nota da redação.


Agência Brasil