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Após mais de 120 dias de greve a Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Floriano, estará retornando as suas atividades a partir da próxima segunda-feira, 24.

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“Já não era sem tempo, a greve realmente se estendeu até mais que as nossas expectativas, foi um prejuízo incalculável para os nossos alunos, portanto, estaremos iniciando as nossas atividades na segunda-feira, dia 24 e convidamos todos os alunos para se fazerem presentes, porque teremos  aulas mesmo, vamos correr contra o tempo para que o prejuízo não seja maior do que esperávamos, nós vamos ter aulas ininterruptamente até setembro, para não ter nenhum prejuízo de blocos ", disse a professora Edimilsa Santana, coordenadora administrativa e financeira da UFPI local.

 


Os alunos não terão férias e as aulas serão repostas também em feriados. O novo calendário da Universidade foi elaborado e de acordo com a professora, os estudantes que tiveram o bloco prejudicado por conta da greve terminarão em abril de 2013 e os que iriam iniciar começarão em 24 de abril. O prejuízo de 2012 e o primeiro período de 2013 serão tirados até 24 de setembro, conclui a educadora.

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

 A oferta da bolsa-formação pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) chegou a 816 mil vagas este ano. Com isso, superou a meta prevista, de 690 mil. Desde janeiro, mais de 567 mil pessoas fizeram matrícula ou estão pré-matriculadas em cursos técnicos e de formação inicial e continuada por meio do programa.

 

A bolsa-formação consiste na oferta pública de vagas em cursos técnicos e de formação inicial e continuada na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e no Sistema S (Senai, Senat, Senar, Senac). Também contribuem para a oferta de cursos pelo Pronatec redes estaduais de ensino técnico do Acre, Amapá, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Piauí.

 

“Em menos de um ano de vigência do Pronatec, houve uma expansão significativa no número de vagas ofertadas e de instituições envolvidas na execução do programa”, destacou Marco Antônio de Oliveira, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

 

O acesso às vagas ocorre por meio de pré-inscrição, em até três cursos técnicos ou de formação inicial e continuada, no novo portal do Pronatec. Nele, estão disponíveis para consulta o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e o Guia Pronatec de Cursos FIC, além de orientações sobre a inscrição no programa. Após o cadastramento, o sistema indica cursos disponíveis e que correspondam ao perfil do candidato, na região onde ele mora. 

 

De acordo com Oliveira, mesmo com as possibilidades oferecidas pelo novo portal, as formas tradicionais para seleção serão mantidas. “Com mais uma forma de acesso ao programa, esperamos atingir o maior número possível de interessados e evitar que parte das vagas se perca pela dificuldade de preenchimento das turmas no prazo previsto para matrícula”, afirmou.

 

As áreas com maior número de matrículas efetuadas são as de gestão e negócios (113.130), controle e processos industriais (68.492), ambiente, saúde e segurança (46.929). O público-alvo dos cursos técnicos é formado por estudantes matriculados no ensino médio. O dos cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, pelos trabalhadores em geral, beneficiários do seguro-desemprego e dos programas de transferência de renda do governo federal, entre outros grupos sociais.

 

O Pronatec foi criado pelo governo federal, em outubro de 2011, para democratizar o acesso ao ensino técnico e profissionalizante. A meta é oferecer 7,9 milhões de vagas até o fim de 2014. Para este ano, a meta é chegar a 1,6 milhão de vagas em todas as ações.

 

 

Ascom/Mec

laborat uespi floO Vice-Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Nouga Cardoso, e o Pró-Reitor de Planejamento e Finanças (PROPLAN), Prof. Msc. Raimundo da Paz Sobrinho, visitaram, na última quinta e sexta, 13 e 14, os campi da UESPI  Josefina Demes, em Floriano, e o Campus Dom José Vasquez Diaz, em Bom Jesus, além do núcleo da UESPI na cidade de Amarante.

 

O Prof. Nouga pontua a importância da visita aos campi da instituição e diz que é uma forma de se conhecer de perto demandas da Diretoria, professores, alunos e funcionários. “A visita aos campi da UESPI pela Administração Superior é importante e necessária, pois é uma oportunidade de observar in loco a execução do orçamento de suprimento de fundo na conservação e manutenção dos prédios onde a UESPI está funcionando, além de acompanhar obras de infraestrutura em andamento. Através desse contato podemos constatar o grau de satisfação dos docentes e discentes com a política acadêmica desenvolvida pela Gestão Superior, dai ser importante esse contato para ouvirmos sobretudo as críticas apresentadas por quem são os principais integrantes do dia-a-dia da UESPI”, afirmou.

 

Outra observação que o Vice-Reitor faz das visitas é a consolidação das parcerias em prol de buscar mais investimentos para melhorar a estrutura física e didático-pedagógica da Universidade. “Nesta oportunidade, vivenciamos parcerias importantes com órgãos do Estado, como o recebimento de aparelhos de ar condicionado do tipo Split para climatização de salas de aulas, no Campus de Floriano, os 120 exemplares de livros novos doados à Biblioteca do Campus de Bom Jesus, ambos oriundos do poder Judiciário Trabalhista. Também observamos o processo de climatização das salas de aulas do Campus de Bom Jesus, o que melhorará, substancialmente, as condições de ambientação das aulas ministradas, possibilitando maior concentração dos estudantes”.

 

 

Em Floriano, são 12 cursos ofertados à comunidade e, segundo o Pró-Reitor Raimundo da Paz Sobrinho, algumas necessidades já foram solicitadas pela Diretora Ana Maria da Silva Andrade e estão sendo encaminhadas para serem incluídas no Plano de Metas da universidade para o Governo do Estado. “Estão previstas a construção de 7 salas de aula, 11 salas para coordenações dos cursos, 1 núcleo de práticas jurídicas, uma Clínica-Escola, ampliação e climatização da biblioteca”, afirma. O Campus de Bom Jesus possui 3 cursos e segundo o diretor Prof. Dr. Gasparino Batista de Sousa a UESPI recebeu a climatização de 5 salas, pintura externa e interna, além de 300 novas carteiras.

 

A Administração Superior representada procurou conhecer as demandas e solicitações de Campi visitado. “Quanto a questões infraestruturais, nessa visita, ouvimos dos diretores, professores, funcionários técnicos administrativos e alunos quais seriam os investimentos prioritário para o desenvolvimento dos Campi. Também constatamos que em algumas situações um olhar mais comprometido da Direção local se faz necessária para um melhor atendimento aos Discentes e conservação dos espaços físicos”, conclui.

 

 

Uespi

O aumento do índice de jovens de 15 a 17 anos que abandonam a escola mostrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada nesta sexta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), preocupa o Ministério da Educação. A pesquisa mostrou que 16,3% dos jovens desta faixa etária (1,7 milhão) estão fora da escola. Em 2009, índice era de 14,8%. Segundo o estudo, o percentual de jovens de 15 a 17 anos frequentando a escola em 2011 foi de 83,7% da população nesta faixa etária. Dos 10,5 milhões de jovens desta idade, 8,8 milhões estão na escola, e 1,7 milhão, está fora. O número representa a metade do total de brasileiros de 4 a 17 anos fora da escola, que é de 3,5 milhões.

 

Ainda segundo o estudo, o abandono nesta faixa etária se mostrou maior no Sudeste (15,3%) e no Sul (17,8%).

 

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, diz que o governo tem tomado medidas para procurar reter o jovem na escola, principalmente nesta idade onde é esperado que ele esteja cursando o ensino médio. Ele afirma que é preciso que os adolescentes e suas famílias saibam que sair da escola para começar a trabalhar pode não ser compensador. "Nem sempre o caminho mais curto é o melhor", avalia Mercadante. "Quem estuda vai poder escolher o que vai fazer. Quem não estuda, acaba sendo escolhido. Ou não."

 

Entre as medidas que o governo aponta como possibilidades para reter os jovens nos estudos estão a ampliação do Programa Bolsa Família para quem tem filhos até 17 anos (o dinheiro só é enviado se o filho estiver na escola); ações educativas para reduzir a gravidez na adolescência (a quantidade de mulheres de 15 a 17 com filhos nascidos vivos ampliou de 283 mil em 2009 para 307 mil em 2011); promoção do ensino técnico profissionalizante; e uma reavaliação da estrutura curricular do ensino médio.

 

Além disso, a nova lei de cotas, que vai garantir 50% das vagas das universidades federais para alunos da rede pública será outro atrativo para os jovens, segundo Mercadante.

 

Mercadante aponta que o estudante encontra dois momentos difíceis em sua trajetória escolar. O primeiro é no 6º ano (antiga 5ª série), quando deixa de ter aulas com apenas um professor e passa a ser atendido por oito professores de disciplinas distintas. O segundo é quando sai do ensino fundamental e vai para o ensino médio, podendo ter até 19 disciplinas para estudar durante três anos de ciclo.

 

"O ensino médio é uma estrutura enciclopédica que precisa ser reavaliada. Vamos promover o ensino médio inovador com a integração das disciplinas que compõem o Enem, português, matemática, ciências humanas e ciências da natureza. Temos de tornar a escola mais atraente no ensino médio e dimunuir a repetência." O ministro destacou ainda que nos últimos anos tem diminuído o número de estudantes que têm aulas à noite. "Estudando durante o dia eles aprendem mais."

 

Queda do analfabetismo

O ministro considerou positivos os números referente à educação brasileira mostrados pela pesquisa principalmente em relação à queda da taxa de analfabetismo (em 2011, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, no Brasil, foi estimada em 8,6%; em 2009, a taxa era de 9,7%), e ao número de matrículas no início da educação básica.

 

Mercadante acredita que o país vai conseguir cumprir a meta estabelecida de chegar em 2015 com o índice na faixa de 6,7% de analfabetos.

 

G1