Professores de inglês, de escolas públicas do Piauí, viajam esta semana para os Estados Unidos onde participam do curso de aperfeiçoamento de língua inglesa promovido pela Embaixada Americana e o Governo Brasileiro. 18 piauienses fazem parte de um grupo de 540 professores brasileiros que em seis semanas poderão aperfeiçoar os conhecimentos da língua e cultura americana.

 

Segundo o diretor do Centro Estadual de Línguas, Raniere Veras, desde a última segunda-feira, 07, os professores estão partindo para São Paulo onde passaram por um curso de preparação para a viagem. "Nossos professores viajarão em três grupos juntos aos selecionados de outros estados e no próximo fim de semana já estarão em universidades de Nova York e outros estados americanos para um curso de seis semanas", disse ele.  

 

A professora do município de São Julião (386km de Teresina), Maria Júlia, que embarca nesta terça, 08, para São Paulo, e no próximo sábado para os EUA, relata as expectativas da viagem e do curso.

 

"É uma oportunidade única o que estamos vivenciando em poder aprender com os nativos a língua inglesa e a cultura americana. Isso enriquecerá em muito as aulas de inglês nas nossas escolas que carecem de intercâmbios como esse", destaca a professora.

 

Apoio para o desenvolvimento da Educação

 

Segundo a gerente de Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), Marcoelis Pessoa, o secretário da Educação, Átila Lira, está dando total apoio a iniciativa que no Estado terá foco nas escolas do programa Mais Educação e Ensino Médio Inovador.

 

"Esta não é uma simples formação de professores, mas faz parte de um programa de desenvolvimento de línguas adicionais que estamos implantando no Piauí. Já temos uma parceira com a Embaixada da Espanha onde nossas escolas e centros de línguas têm a oportunidade de fortalecer o conhecimento sobre outras culturas", relata Marcoelis.

 

"Nós temos inúmeros programas sendo desenvolvidos aqui na Seduc e precisamos muito contar com apoio das gerências regionais para que os professores sejam incentivados a buscarem mais qualificação", conta a gerente de Formação e Aperfeiçoamento da Seduc, Ana Maria Almeida.

 

Seduc

 

editaluespi712013A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) lança hoje o edital que marca o inicio da participação da instituição no Sistema de Seleção Unificado (SISU). Serão cerca de 4. 350 vagas distribuídas em todos os campi na capital e interior do Estado, quase  cem vagas a mais em relação ao ano passado.

 

De acordo com o Pró-reitor de Ensino e Graduação, Prof. Francisco Soares, 30% das vagas serão destinadas aos programas de ações afirmativas, sendo que 15% desse total irão contemplar estudantes de escolas públicas, e 15% para estudantes auto-declarados negros de acordo com a Lei de Cotas.

 

Ainda segundo o Pró-reitor, a construção do Restaurante Universitário, resultado da parceria entre a instituição, o Governo do Estado e a SASC, irá possibilitar o ingresso de estudantes de outras localidades. “Além disso os recursos do Programa  Nacional de  Assistência  Estudantil para IPES Estaduais garantem a estrutura necessária ao ingresso de novos estudantes”, corrobora o Gestor.

 

A UESPI adotou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como forma de ingresso à instituição. O Exame, que este ano aconteceu em outubro é utilizado pela maioria das instituições de Ensino Superior do país. “Por meio da adesão as vantagens serão estendidas a todos os alunos que irão dispor de um número maior de livros, e ainda passarão a contar com monitores remunerados com os recursos que serão adquiridos”, conclui o Prof. Francisco Soares.

 

Veja aqui o Edital de Abertura do SiSU 2013

 

Uespi 

 

Até o fim da tarde dessa segunda-feira, 7, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) havia enviadoenem812012 a dois candidatos detalhes sobre a correção de suas provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, segundo a assessoria de imprensa da autarquia do Ministério da Educação. A medida, de acordo a pasta, foi o cumprimento de decisões judiciais das quais o MEC recorreu, mas que não conseguiu mudar.

 

Os detalhes incluem as notas parciais e finais de cada corretor que analisou a prova, além de informar se a redação passou por uma terceira correção ou se chegou até a banca examinadora, último recurso administrativo previsto no edital do exame.

 

Ainda segundo a assessoria do Inep, o envio dos dados da correção nesses dois casos individuais foi feito antes de uma decisão de caráter coletivo do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), divulgada na noite de sexta-feira (4). Na ocasião, o presidente do TRF-5, desembargador Paulo Roberto de Oliveira e Lima, acolheu recurso da Advocacia Geral da União (AGU) contra uma liminar da Justiça Federal no Ceará, que decidiu que o Inep deveria antecipar, imediatamente e para todos os candidatos do país, o espelho da correção previsto para divulgação em 6 de fevereiro.

 

Com a decisão, da qual ainda cabe recurso, o prazo para que todos os candidatos tenham acesso às redações está mantido para o mês que vem.

 

Ações individuais

Além desta liminar da Justiça Federal do Ceará, dezenas de petições individuais por todo o Brasil foram protocoladas desde o dia 28 de dezembro, quando as notas foram divulgadas pelo MEC. Apenas no escritório Rezende de Almeida Advogados, no Rio de Janeiro, são 13 as ações individuais que conseguiram na Justiça o direito de ver a redação antes de fevereiro.

 

Segundo a advogada Isadora Girão, que representa esses estudantes do Rio, até o domingo, 6, nenhum recurso havia sido protocolado pela AGU e, apesar de o prazo para o envio do espelho da correção já ter passado, os candidatos ainda não haviam recebido o documento. Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da AGU afirmou que entrará com recurso em todas as decisões favoráveis à antecipação da correção da redação do Enem.

 

Adelar Santana Flores, de 43 anos, é um dos quatro estudantes do Rio Grande do Sul que ganharam na Justiça o direito a ter acesso à correção da prova de redação do Enem. Segundo o morador de Passo Fundo, seu pedido feito à Justiça Federal em Carazinho em 2 de janeiro foi aceito.

 

Mas, no dia 3, o Inep conseguiu, via ação judicial, um prolongamento do prazo, que se esgotou às 18h desta segunda-feira, 7. O Ministério da Educação (MEC), no entanto, afirmou que a liminar foi “suspensa por um recurso de medida cautelar”. O G1 entrou em contato com o TRF-4 para confirmar a informação, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

 

O estudante frequenta o curso de odontologia em Passo Fundo. Graças ao resultado do Enem de 2011, conseguiu uma bolsa no Prouni. Neste ano, pretendia melhorar a nota no exame e trocar de faculdade pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Adelar Garante que estava bem preparado e não entende a nota baixa que tirou na prova de redação.

 

“Eu estudei o ano todo. Fiz cursos de redação. Caprichei no texto. Para minha felicidade, eu tinha conhecimento do tema aplicado, que era sobre a imigração ilegal. No meu entendimento, fiz uma boa redação e tirei uma nota de 520”, afirmou.

 

Outros três estudantes de Porto Alegre também obtiveram na Justiça Federal o mesmo direito. No sábado (5), o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador federal Luiz Carlos de Castro Lugon, negou recurso do Inep e manteve a liminar. Mas, segundo a assessoria do TRF4, o Inep conseguiu reverter o caso de um estudante no final da tarde desta segunda-feira (7).

 

Liminar nacional foi derrubada dia 4

O desembargador do TRF-5 baseou sua decisão da sexta-feira no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela Subprocuradoria Geral da República, pela União e pelo Inep, argumento que também constava do recurso apresentado pela AGU. O TAC determina que todos os candidatos terão acesso à "vista pedagógica" automaticamente a partir do dia 6 de fevereiro.

 

“Na ação [do MPF-CE], não se ataca o descumprimento do ajuste, como se, por exemplo, o Inep não houvesse honrado a palavra dada em juízo e a coisa julgada. Quer-se é que a exibição das provas tenha caráter outro que não o pedagógico, a saber, permitir a interposição de recurso voluntário pelos candidatos, algo que o TAC também afastou. É preciso reconhecer que a postulação feita pelo MPF insurge-se contra aquilo que o Inep e o próprio MPF deliberaram; viola a coisa julgada, portanto, já que pretende impor, à exibição dos documentos, um caráter que ela não deveria ter, tudo para que se viabilizem recursos voluntários que o ajustamento não prevê - e nem, por consequência, o edital do exame”, afirmou Paulo Roberto de Oliveira Lima em sua decisão.

 

O recurso da AGU foi feito a pedido do Ministério da Educação contra a decisão em caráter liminar da Justiça Federal no Ceará para que o Inep antecipe a disponibilização, de forma imediata, e acesso às provas de redação do Enem 2012 devidamente corrigidas, e não somente no dia 6 de fevereiro, como está previsto.

 

O pedido de liminar para acesso imediato à correção foi feito pelo procurador Oscar Costa Filho. O procurador solicitou que as reclamações sejam preservadas a partir do direito dos candidatos, de terem as reclamações recebidas, processadas e, por fim, respondidas, diante da incompatibilidade entre as notas atribuídas nas redações e os critérios de correção, previamente estabelecidos.

 

Segundo o procurador, o Inep tem o dever jurídico de receber, processar e responder as reclamações dos que se  sentirem prejudicados, em razão das respectivas notas atribuídas não refletirem o espelho dos critérios de correção.

 

G1

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação publicou na edição desta terça-feira, 8, do “Diário Oficial da União” uma nova relação de cursos de graduação obtiveram resultados insatisfatórios no Conceito Preliminar de Curso (CPC) referente ao ano de 2011.

 

A lista tem 38 cursos de 20 instituições de ensino superior, sendo quatro universidades federais, cinco universidades particulares, quatro institutos federais e sete centros universitários.

 

Os vestibulares para estes cursos não serão suspensos. No entanto, as instituições que organizam os cursos terão de cumprir medidas cautelares preventivas de ajustes para melhoria da avaliação destes cursos. Todas as instituições que tiraram igual ou menor que 2 no CPC serão convocadas a estabelecer um protocolo de compromisso junto ao MEC e terão de gerar relatórios a cada dois meses sobre o andamento das mudanças. Elas terão 60 dias para cumprir as exigências relacionadas ao corpo docente, como contratar novos mestres ou doutores, por exemplo; e 180 dias para se adequar na questão da infraestrutura, como criação ou reforma de laboratórios ou bibliotecas.

 

O CPC avalia o rendimento dos alunos, a infraestrutura e o corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes conta 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa em 15% do total; a dedicação integral, 7,5% e o número de doutores, também 7,5%.

 

Em 2011, foram avaliados 8.665 cursos, sendo 6.083 do sistema federal de ensino, das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, bem como cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial.

 

Do total, 4.458 tiveram CPC satisfatório, sendo 1.272 federais e 3.186 particulares. Dos cursos avaliados, 672 tiveram CPC insatisfatório, sendo 124 federais e 548 particulares. Outros 1.114 cursos ficaram sem conceito.

 

Suspensão

Em dezembro, o MEC divulgou a lista de 207 cursos superiores que tiveram seus vestibulares suspensos por terem obtido índice insatisfatório (nota menor de 3) no Conceito Preliminar de Curso (CPC) nas últimas medições realizadas, em 2008 e 2011. Ao todo, o ingresso para 38.794 vagas estará suspenso.

 

G1