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Falta um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. As provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de novembro. De acordo com o balanço provaenem3102012final divulgado pelo Ministério da Educação, o sistema recebeu um total de quase 6,5 milhões de inscrições. É o maior número de candidatos inscritos da história do exame.

 

O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio: ciências humanas, ciências da natureza, matemática, linguagens e redação. Para que o estudante não se desespere e nem se perca em sua programação nestes próximos 30 dias, o G1 ouviu professores de cursinhos preparatórios e lista abaixo dez dicas para a reta final de estudos para o Enem. Confira:

 

1) Leia muito

"As questões do Enem são elaboradas para avaliar as competências e as habilidades dos candidatos. Ele deve priorizar, para fazer uma boa prova, a leitura. Não uma leitura passiva, em que não se exercita a reflexão, mas uma leitura observadora, atenta, investigativa, que provoque questionamentos ao texto e à vida. Aquele que se habitua a refletir sobre o que lê, busca no texto as respostas para os questionamentos feitos e, quando não consegue se satisfazer, produz suas inferências e cresce intelectualmente com isso. O Enem busca o leitor que conhece o mundo que o cerca, seja pela vivência, seja pelo texto; o que reflete sobre o que vê ou lê e o que busca soluções para o que vive, ou seja, uma pessoa ativa e atuante diante do mundo."

> Rita Bezerra, professora do Sistema Elite de Ensino, Rio de Janeiro

"É um mês para pegar e se atualizar mais do que nunca, melhor ler revistas e jornais. Internet e TV desviam mais o foco"

> Paulo Lima, coordenador do CPV Vestibulares, São Paulo

Estudante deve seguir o ritmo de estudos

 

2) Mantenha o ritmo de estudos

"O estudante deve manter seu ritmo de estudo. Quem está estudando desde o início do ano, pelo menos, já possui um ritmo e uma organização de estudos que não deve ser alterada às vésperas da prova. Quem descuidou e não estudou com regularidade e de maneira organizada, deve procurar fazer um cronograma que contemple a resolução das questões das provas do Enem dos últimos anos – começar do zero, nessa altura, será pouco produtivo. Não há milagres para uma prova que contempla todo o conteúdo e todas as habilidades e competências que deveriam ser desenvolvidos desde o 1º ano do ensino médio. Também por isso, alunos, que sempre estudaram para suas avaliações regulares do colégio, não devem se preocupar por não terem estudado horas e mais horas especificamente para o Enem."

> Célio Tasinafo, coordenador pedagógico da Oficina do Estudante, Campinas, SP

 

3) Pratique com as provas anteriores

"Pegar provas do Enem de anos anteriores e as refaçam (veja aqui as provas do Enem 2011). A partir daí eles vão ver as tendências da prova, os conteúdos mais exigidos e ver quais são as matérias que eles vão ter de focar nos estudos. Em geral se o aluno está preparado para um vestibular muito concorrido como o da Fuvest ele está preparado para o Enem."

> Paulo Lima, coordenador do CPV Vestibulares, São Paulo

 

4) Faça um plano de estudos

"O Enem é uma prova muito abrangente, por isso, a palavra-chave agora é não focar em nenhuma matéria específica. O ideal é fazer um plano bem rápido, nessas ultimas semanas, o aluno deve colocar no papel os temas em que ele não tem conhecimento nenhum e procurar saber um pouco sobre eles. O importante é saber um pouquinho de muita coisa."

> Adonis Miguel Jr., professor do Curso Progressão Autêntico, Duque de Caxias, RJ

Candidato deve praticar a produção da redação

 

5) Faça duas redações por semana

"O estudante deve treinar seus conhecimentos nos simulados e provas anteriores e deve ainda fazer pelo menos duas redações por semana. É importante que ele mantenha esta prática até o dia da prova. Peça para algum professor corrigir. Trabalhe temas sociais e da atualidade, como as condições climáticas, a Rio+20, a questão Palestina, o crescimento econômico da China, entre outros."

> Vera Lucia da Costa da Antunes, coordenadora de geografia do Curso Objetivo, de São Paulo

 

6) Compreenda o conteúdo sem 'decoreba'

"O melhor roteiro dos conteúdos importantes é formado pelas provas dos anos anteriores. Se o aluno possui resumos pessoais, anotações específicas, fichas ou algum material didático sintético, deve fazer uso do mesmo na medida em que as questões dos anos anteriores forem exigindo. Tentar produzir um resumo agora ou decorar um resumo existente é completamente inviável. Além disso, as provas do Enem não favorecem estudantes que possuam informações “decoradas” e “descontextualizadas”.

> Célio Tasinafo, coordenador pedagógico da Oficina do Estudante, Campinas, SP

 

7) Esteja antenado com os temas da atualidade

"É bom estar ciente das informações da atualidade, principalmente naquelas que dizem respeito à política governamental, nas ações afirmativas e naquilo que tange às relações internacionais. Creio que os assuntos que serão mais explorados no Enem serão aqueles que obtiveram maior projeção, principalmente aqueles que relacionam o contexto nacional ao internacional. Por exemplo, despertou muita atenção o caso da deposição do presidente paraguaio Fernando Lugo. Além dos veículos de comunicação, muita coisa foi debatida na internet, o que pode ser retomado. Outro ponto relevante diz respeito ao encontro da Conferência das Nações Unidades sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Por toda sua relevância internacional e todo um passado de discussões sobre o tema, que facilmente envolve as disciplinas de história, geografia e biologia, só para ficar nas mais evidentes. Outra questão polêmica que pode ser retomada é a recente ampliação das cotas nas universidades, tema que igualmente já vem sido debatido e que abrange as disciplinas de humanidades na sua integralidade."

> Stefan Chamorro, professor Sistema Elite de Ensino, Porto Alegre, RS

 

8) Aprenda com os erros

"O estudante deve fazer um planejamento de estudo com uma carga de 3h a 4h por dia. Nesse tempo ele deve resolver as provas anteriores do Enem para observar os pontos que precisa revisar. Deve aprender com os seus erros, ou seja, verificar que conceitos ainda não estão muito bem compreendidos nas questões que não obteve acerto."

> Rui Alves Gomes de Sá, coordenador do cursinho PH, Rio de Janeiro

 

9) Prepare a sua estratégia para a prova

"A prova, geralmente, é composta por questões fáceis, médias e difíceis e estão embaralhadas. É comum o aluno não conseguir fazer rapidamente uma questão ou outra devido ao seu grau de dificuldade. É muito importante que o aluno tenha uma estratégia para fazer a prova. Começar pelas fáceis é importante para a autoestima, pois dará uma sensação de que está fazendo “certo uma boa parte da prova”. Em seguida, fazer as questões com nível de dificuldade médio. E no final, caso dê tempo, as mais difíceis."

> Gilberto Gil Gomes Passos, professor do Sistema Elite de Ensino, Rio de Janeiro

 

10) Descanse e faça atividades físicas

"Se o estudante já tem esse costume ou se, mesmo esporadicamente, estudou aos sábados e domingos durante o ensino médio, os dias do final de semana podem e devem ser aproveitados. Nada, contudo, de muito exagero: conviver com amigos e familiares é importante, manter a prática de atividades físicas também ajuda muito. Mesmo os que utilizarem algum tempo do sábado e/ou do domingo para estudar, devem procurar descansar também – estudante cansado não conseguirá bom desempenho nas provas do Enem (duas longas provas, realizadas em dias seguidos)."

> Célio Tasinafo, coordenador pedagógico da Oficina do Estudante, Campinas, SP

 

G1

Já pensou assistir a uma aula de um prêmio Nobel em Harvard ou a uma palestra na USP (Universidade de São Paulo) sem pagar nada e sentado no sofá deaulaonline3102012 casa? Com um computador e acesso à internet, pessoas do mundo todo estão se conectando a centenas de universidades que se disponibilizaram a filmar suas aulas e palestras e colocar na rede, para quem quiser ver. O assunto é relativamente novo, começou em 2011, com as maiores universidades dos Estados Unidos – Harvard e o MIT (Massachusetts Institute of Technology). Por lá, o sistema logo se espalhou e outras grandes instituições aderiram, como as universidades de Michigan, Princeton e Yale.

 

No Brasil, os cursos abertos (open course, em inglês) têm conquistado inúmeros adeptos, que agora têm a chance de assistir aulas traduzidas com professores renomados. Por aqui, as maiores plataformas são da USP e da FGV (Fundação Getúlio Vargas). As duas instituições disponibilizam conteúdos on-line, como aulas e palestras. É só fazer um cadastro gratuito e assistir, como se fosse um vídeo do You Tube.

 

Certificado

Mas de que adianta assistir um curso de uma universidade renomada se não vai ter o diploma? A principal vantagem, segundo especialistas da área, é que essas aulas dão oportunidade de vivenciar a experiência de estar em uma grande universidade e aprender o que todos os que estão aprendendo.

 

Carlos Augusto de Lima e Souza, fundador da Veduca, portal brasileiro que reúne mais de cinco mil vídeos, sendo que mais de 200 são traduzidos, diz que tudo é colaborativo e aberto ao público.

 

— Temos 13 universidades cadastradas na plataforma, com USP e Harvard, por exemplo. Nossos usuários são universitários, que muitas vezes querem entender mais sobre um tema que vai cair em uma prova, professores, que querem enriquecer as aulas, e profissionais formados, que procuram aulas que ajudem em seus trabalhos.

 

Nem todas dão certificado. No Brasil, segundo Stavros P. Xanthopoylos, vice presidente da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), só a FGV oferece certificado dos cursos gratuitos.

 

— O objetivo é disseminar o conhecimento para quem quiser, é uma tendência global. O internauta recebe um certificado, que não é um diploma, mas pode ajudar a melhorar o currículo. As empresas já estão se acostumando a esse tipo de formação. Aos poucos as universidades vão começar a emitir o certificado.

 

Ajuda no currículo

Segundo os especialistas em recursos humanos, assistir aulas on-line de universidades renomadas ajudam a "engordar" o currículo. Mas, quem pensa que só estudar na internet resolve, uma pausa. Telma Guido, consultora em transição de carreira da empresa Right Management, diz que esses cursos não valem como comprovante de formação universitária na hora de disputar um emprego.

 

— Para um profissional de administração, por exemplo, vale assistir uma aula on-line sobre o tema em uma universidade de ponta, e colocar no currículo. Será um diferencial, mas não é isso que vai garantir a vaga.

 

De acordo com a especialista, outra vantagem é que participar desse tipo de atividade na internet mostra que o profissional está interessado em aprender.

 

— Isso é bem visto nas empresas, todos gostam de profissionais antenados. Mas é importante lembrar que só vale falar sobre o curso em uma entrevista de emprego se ele tiver relação com o trabalho.

 

R7

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), convoca Coordenadores e Chefes de Cursos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) para treinamento sobre a operacionalização do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), a ser ministrado pelos servidores do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), no Laboratório de Práticas Educacionais, do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), do Campus Ministro Petrônio Portella (CMPP), conforme cronograma e especificações:

 

Dia 09/10/2012 (terça-feira), das 08 às 12 horas: Coordenadores e Chefes de Cursos do Centro de Tecnologia (CT)/Teresina; Centro de Ciências da Saúde (CCS)/Teresina; Campus Dr. Amílcar Ferreira Sobral (CAFS)/Floriano e Campus de Parnaíba.

 

10/10/2012 (quarta-feira), das 14 às 18 horas: Coordenadores e Chefes de Cursos do Centro de Ciências Agrárias (CCA)/Teresina; Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL)/Teresina e Campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE)/Bom Jesus.

 

11/10/2012 (quinta-feira), das 08 às 12 horas: Coordenadores e Chefes de Cursos do Centro de Ciências da Educação "Prof. Mariano da Silva Neto" (CCE)/Teresina; Centro de Ciências da Natureza (CCN)/Teresina e Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB)/Picos.

 

 

UFPI

A Universidade Federal do Piauí, através da Pró-Reitoria de Extensão, realizará no período de 23 a 25 de novembro de 2012, o I Seminário de Formação para o Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário da Microrregião de Floriano, financiado pelo Ministério da Educação (MEC) e vinculado a Empresa de Assistência e Extensão Rural (EMATER) - Regional Floriano.

 

O evento tem como objetivo principal promover debate, com diferentes autores e atores sociais, sobre políticas de desenvolvimento rural sustentável e solidário da Microrregião de Floriano-PI, com intuito de buscar soluções e tratamento dos problemas das comunidades rurais por meio de mesas redondas, apresentações orais e minicursos que promovam a divulgação da produção científica, tecnológica e cultural, incentivando a geração de conhecimentos.

 

As inscrições para apresentação de trabalhos científicos estão abertas até o dia 27 de outubro. Os trabalhos devem ser apresentados em forma de comunicação oral ou minicursos e devem conter resultados de pesquisas, com experiência e estudos concluídos ou em andamento, ou de ensino e extensão relacionados com alguma das linhas temáticas deste seminário, apresentadas a seguir:

 

DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E:

• Agroecologia (Linha 01)

• Cooperativismo (Linha 02)

• Educação do Campo (Linha 03)

• Populações Tradicionais (Linha 04)

• Relações de Gênero (Linha 05)

• Relações Étnicas Raciais (Linha 06)

• Reforma Agrária (Linha 07)

• Meio Ambiente (Linha 08)

• Saúde e Segurança Alimentar (Linha 09)

• Socioeconomia Solidária (Linha 10)

 

Os melhores trabalhos serão selecionados para publicação em livro que conta com apoio do MEC/SESu - PROEXT. Informações pelo site http://proextufpicafs.wix.com/seminariofdsscafs

 

 Ufpi