A Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), torna público o Edital n.° 94/2013-PREG/UFPI de convocação para Matrícula Institucional relativo ao preenchimento das vagas remanescentes para ingresso na UFPI, bem como desistências, após o encerramento das chamadas no Sistema de Seleção Unificada (SiSU), referente a segunda edição de 2013, listados no Anexo I.
Os candidatos convocados devem comparecer ao Campus do curso para o qual fizeram opção, para efetivar a Matrícula Institucional e Curricular nos dias 28 e 29 de novembro de 2013, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h (horário local).
As inscrições para o Exame Classificatório do Instituto Federal do Piauí encerram na próxima sexta-feira, 29. Para o primeiro período de 2014, a instituição está ofertando 2.430 vagas em dez municípios do estado. Os interessados devem se inscrever no site www.ifpi.edu.br/classificatorio2014-1.
Podem concorrer pessoas que já concluíram ou estão concluindo neste ano o Ensino Fundamental (forma integrada), estejam cursando a primeira ou segunda série do Ensino Médio (forma concomitante) e, ainda, candidatos que já concluíram ou estejam concluindo a 3ª série do ensino médio (forma subsequente).
Para atender a Lei nº 12.711, o IFPI destinou, em cada curso, por turno, 50% das vagas aos candidatos egressos de escola pública. Da mesma forma, 5% são destinadas aos candidatos com deficiência.
A prova do Exame Classificatório será aplicada no dia 15 de dezembro, no horário de 8h às 12h (horário local). O teste constará de 60 questões objetivas, das disciplinas Língua Portuguesa e Matemática, de acordo com o conteúdo programático das disciplinas constantes no edital. O resultado final será divulgado no dia 20 de janeiro de 2014.
As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 por escola já podem ser consultadas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A previsão era de que as notas entrassem no ar apenas na terça-feira, 26, mas já estão disponíveis. As notas consideram apenas as escolas que tiveram mais de dez participantes no Enem e com taxa de adesão dos alunos concluintes do ensino médio acima de 50%.
Melhora em humanas, cai em linguagens
As médias das redes federal, estadual, municipal e privada apresentaram melhora em ciências humanas e piora em linguagens em relação a 2011 (veja no quadro ao lado). Em matemática, ciências da natureza e redação, a variação foi pequena. Na média geral por disciplina, o melhor desempenho foi em matemática (533,43); seguido por ciências humanas (533,18); redação (529,14); linguagens (502,52); e ciências da natureza (486,28).
O site do Inep terá uma ferramenta na qual o estudante poderá comparar sua nota individual com a média da escola, e a instituição poderá ver um mapa do desempenho de todos os seus alunos por área de conhecimento.
Segundo o ministro, o estudante terá a oportunidade de acompanhar o seu desempenho e comparar com o de outros colegas da escola. “Nós do MEC procuramos dar as informações mais precisas possíveis para o estudante saber como ele foi, se quiser fazer um novo enem. Nosso objetivo é pedagógico", afirmou. O Inep também vai disponibilizar uma ferramenta na qual o estudante poderá fazer exercícios simulados on-line do conteúdo do Enem, ver o seu desempenho, pontos fortes e pontos fracos em cada uma das quatro áreas de conhecimento. A ferramenta "Geekie Games", desenvolvida pela start up Geekie, foi disponibilizidada no G1 nas semanas que antecederam o Enem.
Questionado sobre os rankings de desempenho das escolas no Enem que são feitos anualmente pela imprensa, Mercadante afirmou que o papel do governo é informar. “Eu sou favorável a toda transparência de informação pedagógica. A forma de apresentar as informações compete à imprensa. Cada um tem a sua leitura das informações. O papel do Estado é dar informação pura e transparente", diz Mercadante.
Ele afirmou, por exemplo, que uma escola da periferia, com população de baixa renda, sem estrutura em casa, terá média mais baixa em comparação a uma escola de um bairro de luxo, com toda a estrutura, condições e apoio pedagógico. “Pode ter certeza que a média vai ser melhor na segunda escola.” “Nós preferimos que essa informação seja dada para cada escola, para ela abrir as informações e poder discutir com os estudantes. (...) Ela vai saber onde ela está em relação à distribuição das notas, e estudante vai ter a informação mais detalhada possível de suas habilidades, para ele saber o que precisa desenvolver.”
O Programa de Educação com Mediação Tecnológica Mais Saber é uma demonstração de que nos últimos dois anos as tecnologias vêm alcançando os espaços escolares no Piauí e beneficiando estudantes com novas metodologias de ensino e de aprendizagem através da utilização das mais avançadas Tecnologias da Informação e Comunicação.
De acordo com a diretora do Programa Mais Saber, Lusimary Veloso, o encontro com os coordenadores regionais com seus respectivos supervisores e técnicos, realizado na última quinta-feira, 21, durante o Encontro de Gestores, em Teresina, serviram para ampliar as discussões sobre o tema e solidificar as funções de cada profissional envolvido neste processo.
"As tecnologias sozinhas não geram ensino. É preciso entender que dependendo da maneira como é utilizada pode servir ou não, pois tecnológica nenhuma substitui a inteligência e a criatividade que são inerentes ao seres humanos", frisa Lusimary.
Segundo a diretora Lusimary, o encontro com os coordenadores foi também um momento para confraternizar com toda a equipe. "O coordenador da GRE é um agente de suma importância, pois estar em constante contato com o professor mediador, com o diretor da escola e com a gestão do programa mediando ações a serem desenvolvidas. Portanto o elo entre os agentes envolvidos", fala a diretora ao mencionar as principais atribuições do coordenador da GRE.
Na programação das atividades do dia, os coordenadores visitaram as instalações da sede do Programa Mais Saber e vivenciaram as movimentações nos bastidores durante as transmissões das aulas nos estúdios. "Eu diria que foi uma aula de fraternidade, de amor e harmonia!" registra a coordenadora da 10ª GRE, Anicásia Osório.
Para a coordenadora da 1ª GRE, Maria do Amparo Brito a experiência do dia foi maravilhosa. "É um privilegio fazer parte de uma equipe deste poste. Fico grata por ter a oportunidade de entender que as informações transmitidas pelo professor, assim como as encontradas na Internet, não garantem que o aluno sozinho construa conhecimento. As informações para serem entendidas pelos alunos precisam ser trabalhadas em varias situações de aprendizagem e com acompanhamento".
Por sua vez, a coordenadora da 8ª GRE, Patrícia Marinho Morais fala do encontro com os amigos, que como ela, levantam a bandeira do Mais Saber foi uma enorme alegria. "Pude perceber a integração e o orgulho que cada um manifestou ao conhecer de perto e em detalhes e a riqueza de um programa grandioso. Foi como se víssemos nascer um filho que mesmo sem conhecê-lo fisicamente já é a razão de um trabalho firme e enaltecedor".
A mesma sensação manifesta também a coordenadora da 21ª Roquinha Bezerra. "Percebemos o comprometimento da equipe técnica do programa, que na verdade é uma grande família. A valorização do trabalho dos coordenadores e em especial dos mediadores, que são agentes essenciais, é imprescindível para no sucesso deste Programa".
Segundo a coordenadora Maria de Lourdes Costa e Silva as atividades surtiram os resultados esperados pela gestão. "Nossa finalidade é fazer entender que, mesmo com a mais alta tecnologia, o professor não perde a sua função na vida do aluno se souber ser um bom mediador do conhecimento", assegura.
Portanto ensinar com as mais altas tecnologias só atinge resultados significativos quando ele está integrado em um contexto estrutural de mudança do ensino e da aprendizagem, onde professores, estudantes, técnicos e gestão vivenciam processos de comunicação abertos, de participação interpessoal e efetiva. Caso contrário, qualquer os equipamento do Programa Mais Saber será apenas mais uma tecnologia que reforçará as formas tradicionais de ensino.