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A Universidade Federal do Piauí, por meio do Campus Amilcar Ferreira Sobral, em Floriano, e do Núcleo de História Natural da UFPI (NHN/UFPI), convidam toda a comunidade acadêmica para participação do I Colóquio de História Natural.

O evento é organizado por alunos e professores do Campus Amílcar Ferreira Sobral (CAFS/UFPI), visando integrar a comunidade acadêmica desta e de outras instituições de ensino superior para discutir aspectos relacionados às pesquisas na área de História Natural, através de palestras proferidas pelos docentes e técnicos da Instituição.

O evento será realizado no dia 05 de novembro de 2018, das 14h às 21h, no Auditório do Colégio Técnico de Floriano (CAFS/UFPI) e será certificado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREXC), com carga horária de 8h.

Consulte o site do evento para mais informações.

 

Ufpi

Sensação entediante é estar frente a uma página em branco – no escritório ou na sala de aula – e perceber faltar a ideia. São aqueles vários começos e recomeços alimentadores da insatisfação. Todos os escritores já passaram por isso.

Há uma analogia da qual gosto muito: escrever é como tocar Piano. Existem os que se esforçam para o estudo da Música; os que – mesmo sem tamanho talento – praticam a ponto de profissionalizarem-se; os que têm professores; os que conseguem brotar amor pelo que fazem.

Por que preciso escrever? Porque o meu ofício exige isso; com a fina escrita, posso ser visto; meu sonho pode transformar-se em realidade; as palavras bem-educadas garantirão uma comunicação admirada; com admiração, um profissional estará sempre (ou durante muito tempo) na memória das pessoas.

Desconheço quem não dobra os joelhos à elegância da caneta, às sutilezas da inversão oracional, ao tempero de determinada ironia, à educação de vocativos racionais, ao fechamento chique. Um ser consciente do poder vocabular passa a ganhar asas, a ver sentimento, a saber a força do sinestésico, a pensar mais antes de quaisquer registros, a pesquisar para conferir autenticidade, a agradar sem bajular hipérboles malfeitas.

E quando faltar a ideia? É abrir um poema de Drummond e observar atento o radical do termo “restaurante”: restaure-se. Quando o tanque criativo estiver quase vazio, é embebedar-se da Literatura. Sugiro Crônicas, Poemas, Romances Clássicos, Contos. O mais importante – neste parágrafo de orações tão curtas – é: seja curioso e detalhista. Abrace uma nova palavra, como se conhecesse uma nova pessoa; é essa aparente loucura, nada literal, que engravidará sua percepção de Escrita: o processo demorará meses, mas enfim chegará o dia…o dia em que o aplauso encontrará sua habilidade comunicativa; o dia em que muitos perguntarão a você: “Onde diabos você consegue achar tantos novos termos, lágrimas e ideias?”

Será hora das respostas clichês: valorize o dicionário; faça como o Buarque e tenha um Analógico; leia Manoel de Barros; estude a Gramática de sua Língua, como se estudasse a estratégia de uma batalha; treine, treine e treine, a recompensa vocabular virá.

Sem a consciência do plural, a mensagem pode (e até deve) chegar; sem a devida pontuação, um texto também seguirá o seu destino; até mesmo sem quaisquer processos normativos, quaisquer ideias hão de levar o pensamento a algum lugar. No entanto, a pergunta do escritor (também locutor) pode ser: “Como minha palavra chegará àquele tímpano? Como causarei determinada reflexão? Como atingirei meu objetivo (pessoal ou profissional) usando tais sílabas, tons e construções?”

Um homem ciente da palavra polida não apenas convence: adentra respeitosamente o coração alheio, ansioso (deixo uma proposital ambiguidade com esse termo no masculino) para mudar, aprender e ajudar.

msn

 

consciencianegraEm alusão ao Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, o Núcleo Estudos e Pesquisas Afro (NEPA) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e também o Fórum de Promoção da Igualdade Racial, vai organizar a discussão do tema “Olhares Contemporâneos sobre o Racismo Estrutural: 130 anos de abolição ?”. O evento acontecerá nos dias 20 à 23 de novembro, no campus Dra. Josefina Demes, em Floriano.

A V Semana da Consciência Negra tem como principal objetivo discutir olhares plurais do racismo estrutural na conjuntura que vivemos. Além de abordar o “por quê” que esse racismo persiste com vivacidade nas instituições do país ainda 130 anos depois da abolição.


O encontro contará com mesas redondas, palestras e atividades culturais como dança africana e indígena, capoeira, maculelê, reggae, entre outras práticas remetidas à matriz africana. O primeiro dia contará com a conferência de abertura com Túlio Henrique Ferreira, Prof. Dr. em História.

A programação da semana seguirá com mesas redondas com os temas:

20/11: Relatos de pessoas das religiões de origem africana (Candomblé e Umbanda), ministrada pelo professor Cássio Santos e representantes das religiões.
21/11: Apresentação de trabalhos por alunos e ex-alunos com temas relacionados aos 130 anos de abolição e os olhares diversos sobre isso.
22/10: Mesa redonda com o tema: “A Mulher negra no Brasil Contemporâneo”, ministrada pelas professoras Alma Patrícia e Flávia Regina e a coordenadora de Secretaria de Cultura em Floriano, Elineuza Ramos.


23/10: Conferência de encerramento com o professor Solimar Oliveira.
Além dessas atividades, no decorrer de todos os dias ocorrerão um curso de Contação de Histórias a partir da literatura africana, e, também, oficinas que terão como tema Corpo da Negra e do Negro na Sociedade e Brincadeiras de Mau Gosto de cunho racista.

Para o professor Robison Pereira , um dos organizadores do evento, é um momento de uma profunda reflexão e reunião para que possamos tratar as estratégias de luta contemporânea e também no futuro. “A V Semana da Consciência Negra vai nos fazer discutir acerca desse racismo presente que perpassa por todas as instituições atualmente. É espantoso que depois de 130 anos de abolição da escravatura ainda vivamos o racismo. Ele não é escancarado, mas vem de forma disfarçada e deve ser combatido, e este evento vem em prol de gerar visibilidade às lutas e resistências negro atualmente”, pontua.

Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro em todo o território nacional. A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou para a libertação do seu povo e contra o sistema escravista. A importância da data está no reconhecimento dos descendentes africanos na constituição e na construção da sociedade brasileira.

 

Uespi