As inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2019 poderão ser feitas de 22 a 25 de janeiro, conforme edital divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). O programa oferece vagas em universidades públicas. O número total de vagas, bem como o número de instituições que participarão do programa ainda serão divulgados.
Podem concorrer às vagas do Sisu os estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 e obtido nota acima de zero na prova de redação. Além disso, os candidatos poderão se inscrever no processo seletivo em até duas opções de vaga, especificando, em ordem de preferência, as suas opções em instituição de educação superior participante, com local de oferta, curso e turno, e a modalidade de concorrência.
Os resultados individuais do Enem serão divulgados no dia 18 de janeiro. Os gabaritos das provas estão disponíveis para consulta na página do exame.
O Enem foi aplicado nos dias 4 e 11 de novembro a mais de 4 milhões de estudantes em todo o país. No primeiro domingo, os estudantes fizeram provas de linguagem, ciências humanas e redação. No segundo domingo, fizeram provas de ciências da natureza e matemática.
Além de concorrer às vagas do Sisu, os participantes do Enem poderão concorrer a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
A Universidade Estadual do Piauí lançará o edital de seleção de candidatos para o Sisu 2019 (Sistema de Seleção Unificada) nesta sexta-feira (23), na sala da reitoria, às 9h. Na ocasião, também será lançado o novo curso de bacharelado em Educação Física do Piauí. Para 2019, serão oferecidas 3.805 vagas para 101 cursos de graduação, modalidade presencial, para os 12 campi da instituição, para ingresso no 1º e/ou 2º semestre de 2019, conforme Termo de Adesão ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU).
O Ministério da Educação divulgou, na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira(21), o edital com as regras e datas para as inscrições no processo seletivo do Sisu, primeira edição de 2019. De acordo com o edital, as inscrições serão feitas no período de 22 a 25 de janeiro de 2019 (horário de Brasília), no site do Sisu.
Na UESPI, do total das vagas ofertadas por curso e turno, 30% (trinta por cento), serão reservadas às políticas de Ações Afirmativas correspondentes aos candidatos cotistas (AF1 e AF2), em decorrência do disposto na Lei Estadual nº 5.791, de 19 de agosto de 2008, e 70% (setenta por cento) serão destinadas à Ampla Concorrência (AC).
As 3.805 vagas são destinadas para os Campi/Centro de Teresina (Poeta Torquato Neto, Clóvis Moura e CCS), Bom Jesus, Campo Maior, Corrente, Floriano, Oeiras, Parnaíba, Picos, Piripiri, São Raimundo Nonato e Uruçuí. A seleção dos candidatos no Sisu será efetuada exclusivamente com base nos resultados obtidos pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) referente ao ano de 2018. O resultado da primeira edição do processo seletivo de 2019, que será constituído de uma única chamada regular, será divulgado no dia 28 de janeiro de 2019.
Novo curso de bacharelado em Educação Física do Piauí
A UESPI será a primeira instituição pública do Piauí a ofertar o curso de bacharelado em Educação Física. Em 2019, serão ofertadas 35 vagas para a graduação no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.
Atualmente, a universidade possui o curso de licenciatura. Para a implantação do bacharelado, a instituição contará com suporte da Secretaria de Segurança Púbica do estado e as estruturas do Corpo de Bombeiros e Polícias Civil e Militar. O Pró-reitor de Ensino e Graduação da UESPI, Pedro Soares Júnior, afirma que o curso já tem todo suporte para iniciar em 2019.
“A UESPI já estruturou o quadro de docentes, a estrutura física e pedagógica. Também teremos o suporte das Polícias Militar e Civil com os equipamentos disponíveis no Batalhão de Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (RONE) com sua piscina, Centro de Educação Profissional – CEP (antigo CFAP) e Academia de Polícia da Polícia Civil (ACADEPOL) com a estrutura de academias para darem suporte aos futuros bacharéis”, explica o pró-reitor.
O coordenador do curso de licenciatura em Educação Física da UESPI, Moises Mendes, destaca que o bacharel e o licenciado atuam em diferentes seguimentos da área . “O bacharel atua em clubes, academias, escolinhas, clínicas, enquanto o licenciado atua em sala de aula e com pesquisas acadêmicas”, explica. Para ele, a implantação do novo curso ajudará no fortalecimento da área e do profissional no mercado de trabalho.
Para boa parte dos brasileiros, não basta apenas ter um bom resultado no vestibular e ingressar no ensino superior. Também é preciso, na maioria das vezes, lidar com a falta de recursos para se manter durante a graduação. E não é tarefa fácil arcar com todos os gastos de alimentação, transporte e moradia. Pensando nisso, existem diversas ações para auxiliar na convivência acadêmica, assegurar os direitos humanos e oferecer melhor qualidade de vida aos alunos durante seu período de estudo.
Caso o estudante opte por uma universidade em sua cidade de origem, tudo se torna mais fácil. Mas caso isso não aconteça, o jeito é ir morar longe da família. E, com isso, o valor do aluguel é uma das despesas fixas que mais pesa no bolso. É por esse motivo, que quase todas as instituições públicas oferecem auxílio aluguel ou moradia estudantil para quem tem dificuldade financeira. Outras universidades, além dos auxílios tradicionais, também oferecem benefícios que ajudam os universitários a cuidar da saúde e do bem-estar.
O estudante de Fisioterapia Matheus Alves, de 22 anos, é um dos milhares de outros estudantes brasileiros que precisou sair da cidade em que morava para estudar na capital. Hoje, Matheus mora em uma residência universitária e confessa que esse auxilio fez toda diferença na sua rotina. “Antes de morar nessa residência meu gastos eram bem maiores”, assegurou.
Segundo ele, para se manter nessa república, só é necessário contribuir com R$40 todo mês, seguir algumas regras de convivência e apresentar um comprovante de matrícula. “Dentro da casa é tudo muito tranquilo. Cada um é responsável pela limpeza e por sua alimentação. É um ambiente de bastante respeito e que ajuda muito a nos mantermos durante nossa graduação”, conclui.
Outra iniciativa que oferece suporte aos universitários são as bolsas de estudo. Com 15 anos de atuação, o Educa mais Brasil já beneficiou mais de 900 mil pessoas, proporcionando uma educação de qualidade para estudantes que não possuem condições financeiras para arcar com 100% do valor da mensalidade. Somente para 2019, o programa Educa Mais Brasil está ofertando mais de 700 mil bolsas de estudo, em mais de 25 mil instituições de ensino parceiras.
Naiara Nascimento, de 23 anos, é estudante de Enfermagem e foi contemplada com 60% de desconto na sua graduação, pelo Educa Mais Brasil. Diferente de Matheus, ela não tem residência fixa na capital e precisa ir e voltar todos os dias para a cidade onde mora. A estudante também não queria se tornar refém de um financiamento e se sente muito feliz por ter conseguido esse desconto. “Sem o Educa Mais Brasil, não sei se conseguiria iniciar logo a minha graduação. Além disso, com essa bolsa, eu consigo economizar e guardar dinheiro para meu transporte de casa até a faculdade”, contou.
Universidades Federais, Estaduais e Particulares contam com diferentes tipos de suporte. Por isso, antes de decidir onde vai iniciar os seus estudos, é importante conhecer as bolsas e auxílios que podem te dar uma ajuda.
Estaduais
As universidades públicas estaduais contam com programas já operantes de permanência estudantil. Na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, a permanência é distribuída em uma série de auxílios: moradia estudantil, auxílio aluguel, restaurante universitário, subsídio para alimentação, auxílio transporte, bolsa de apoio acadêmico e extensão, auxílio estágio e auxílio emergencial. Com base em critérios socioeconômicos, o aluno participa de uma seleção que o torna apto a receber um ou mais auxílios.
Federais
As universidades públicas federais também oferecem apoio aos estudantes economicamente vulneráveis. E o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES é um exemplo de iniciativa. Ofertada pelo MEC, a ação oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico.
Nas particulares
Programas do MEC como o Fies e o ProUni são importantes elementos da permanência estudantil em faculdades pagas.Com o Fies, o aluno consegue financiar o valor de seus estudos, obtendo melhores condições para o pagamento de sua graduação. Já o ProUni funciona com bolsas que reduzem o valor das mensalidades - incluindo bolsas integrais - nas quais o estudante não paga pelos estudos. Ambos são aplicados com base na nota do Enem. Além dos programas de governo, há também as bolsas ofertadas pro programas particulares de inclusão educacional, como o Educa Mais Brasil. A inscrição é gratuita e você pode conhecer as opções mais perto da sua cidade acessando aqui.
O município de Floriano será o primeiro município do Brasil a realizar um seminário para discutir diferentes dimensões do estigma relacionado à hanseníase e estratégias de superação em territórios de alta endemicidade. O "I Seminário sobre estigma do estado do Piauí - Estigma e Hanseníase: ainda uma realidade?" ocorrerá nos dias 03 e 04 de dezembro de 2018, no auditório da Universidade Federal do Piauí, Campus Amílcar Ferreira Sobral, em Floriano-PI.
O seminário acontece a partir do projeto Territórios Estigmatizados pela Hanseníase: Construção e Persistência em Áreas do Município de Floriano, Piauí, o qual se propõe a desenhar estratégias para reduzir o estigma, tendo uma visão mais clara do contexto social, histórico e cultural deste problema nos locais alcançados. Além da discussão dos diversos fatores do estigma, o seminário estabelecerá estratégias de superação a partir da discussão com profissionais e gestores da saúde e educação, movimento social, comunidade, pesquisadores e estudantes.
É uma realização da Netherlands Hanseniasis Relief - NHR Brasil, uma organização não governamental, que atua como um escritório de representação da ONG holandesa (NLR) a qual trabalha no Brasil há mais de duas décadas na luta pelo combate a hanseníase, em parceria com a UFPI, UFBA, UFC, UFRJ, UESPI, FAESF, movimento social – MORHAN-PI, Secretaria Estadual e Municipal de Saúde, Ministério da Saúde (SUS), dentre outros.