A Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio do Campus Almicar Ferreira Sobral, torna público o resultado final da seleção de professor substituto na área de Fundamentos Psicológicos de Educação, no Curso de Licenciatura em Pedagogia.
No dia 12 de abril, a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer da cidade de Floriano (PI), apresenta em parceria com a psicóloga e escritora Clinaura Maria de Lima, o evento cultural “Tributo às memórias da Usina Maria Bonita e às marcas sociais”.
Filha de operário, que ajudou no funcionamento da usina por 19 anos, a escritora tem objetivo de compartilhar experiências culturais, artísticas, musicais, educacionais e terapêuticas para todos da cidade.
Nos últimos anos, Clinaura tem se dedicado a organizar eventos culturais para induzir a discussão e divulgação de temas ligados à área de atuação. O terceiro livro “Brisa: A Borboleta de Asas Partidas”, relata a história lúdica da personagem Brisa, uma garota de dez anos, caracterizada pela determinação e persuasão de enfrentar situações de constrangimento, por meio da resiliência. A gratidão à cidade natal foi o motivo de escolha para ser o local do lançamento do livro, que também traz casos de abandono afetivo, rejeição de relações interpessoais e privações.
A autora convida a uma reflexão a respeito da vida e das atitudes, como o caos e a dor em relação ao próximo. Ela afirma a importância de perceber e tratar impactos emocionais e sociais, gerados pela quebra dos vínculos familiares. “Estou fascinada pela experiência de escrever uma obra a partir de um fato real. Narrativas envolventes, descritas em forma de ficção, que muito contribuem para uma reflexão sobre assuntos emblemáticos, de maneira lúdica, criativa e inovadora”, afirma Clinaura.
Além de profissional da área de saúde e educação, tem mais dois livros publicados. “Infância ferida” e “Psicopedagogia: prática, vivências e experiências no espaço escola e clínica”. O evento ocorrerá no Espaço Cultural Maria Bonita, a partir das 19h, e contará com apresentações diversificadas de teatro, música, exposição de fotos, homenagem à cidade, interação com o público e o lançamento da publicação.
A Usina Maria Bonita foi um marco de evolução nos anos 20, com a instalação da máquina geradora de luz elétrica para a cidade de Floriano. A antiga usina deu lugar ao Espaço Cultural Maria Bonita, e hoje é um ponto turístico que recebe diversos encontros artísticos.
Está sendo articulado junto a Agência Espacial Brasileira para que São Luís ou Alcânta-MA receba a exposição NASA Science Days, evento educativo inspirado no Dia do Espaço da Flórida, que tem como propósito educar e sensibilizar jovens, pais e educadores sobre a importância da ciência e tecnologia.
Para celebrar os 50 anos da chegada do homem à Lua, a bordo da missão espacial Apollo 11, o Science Days, que foi idealizado pelo grupo de shoppings da rede Ancar, já está rodando o Brasil e reuniu, pela primeira vez, as agências espaciais NASA, Agência Espacial Brasileira (AEB), Agência Espacial Europeia (ESA) e a Fundação Astronauta Ian Ramon, parceira da Agência Espacial Israelense (ISA).
No evento, crianças e adultos podem assistir a palestras inéditas, participar de oficinas interativas e conferir uma exposição de artigos históricos sobre a memória aeroespacial.
Os participantes poderão, ainda, pilotar rovers, veículos de exploração espacial, em ambiente que simula uma missão exploratória à Lua. Entre os artigos históricos estão o eletrocardiograma usado pela equipe do Apolo II, o circuito da missão AS-208 Skylab e um modelo em escala do foguete Mercury Redstone.
Estatísticas do trânsito indicam que aquele velho ditado “mulher ao volante, perigo constante” está mais que ultrapassado. Dados da Seguradora Líder, responsável pelo DPVAT, apontam que em 2017 que do total de indenizações pagas em virtude de acidentes no trânsito, 25% foram para mulheres contra 75% para os homens. Quando analisado os casos de vítimas fatais número sobe: motoristas do sexo masculino representam 82%.
Mesmo com os números mostrando que elas são mais prudentes no trânsito, há ainda quem acredite que as mulheres não são tão boas quando o assunto é direção. Para a jornalistaAleile Moura, 33 anos, essa é uma questão que deve ser superada. “Costumo ouvir que carro de mulher tem que ser carro pequeno, que seja fácil de estacionar. Mas, por que isso? Nós somos capazes de dirigir um carro grande, como um SUV – veículo utilitário esportivo com porte avantajado, interior mais espaçoso e que trafega dentro e fora das cidades – ou seja lá o que for”, opina a jornalista.
Além de boa motorista, Aleile é da turma que ama o universo automobilístico e defende que este espaço, embora com menor presença feminina, também pode ser dominado por elas. E esse foi um dos principais motivos para que a jornalista criasse Direção Feminina (@direcaofeminina) no instagram. No perfil, ela conta sobre novidades do setor, suas experiências na direção de automóveis e as dificuldades que passam as motoristas iniciantes “nesse trânsito louco e ainda carregado de preconceito e intolerância”, como define Aleile.
Paixão por carros vai além de apenas dirigir
Elas também estão na na construção e manutenção de veículos e garantindo lugares de destaque. É o caso das estudantes Nathália Bulhões e Letícia Passos, de 19 e 21 anos respectivamente. Alunas do curso de Engenharia Mecânica, atualmente elas integram a Kamikaze Racing Team (KRT), uma equipe de estudantes que representa a Universidade Federal da Bahia (UFBA) nas competições Fórmula SAE Brasil. Criada em 2004, a Fórmula SAE Brasil reúne estudantes de instituições públicas e privada de todo o país para porem em prática o que aprendem nos cursos de engenharia. Junto com outros cerca de 30 membros do KRT UFBA, as meninas têm o desafio de construir do zero um protótipo de automóvel tipo Fórmula.
Apesar de pouca presença feminina nas salas de aula do curso, tanto Letícia quanto Nathália encontram no KRT um espaço onde podem construir representatividade na universidade. “As próprias mulheres e os homens da equipe se preocupam em não propagar ainda mais o que vem de lá de fora”, comenta a estudante Nathália. Na atual equipe, o KRT UFBA conta com três lideranças femininas responsáveis por áreas de produção do carro. “Ano passado, Nathália era nossa líder de aerodinâmica e esse ano eu sou líder de powertrain. Os líderes têm como papel proporcionar a união dos sistemas, gerando o produto final, que é o nosso carro”, explica Letícia.
As meninas, que são apaixonadas pelo universo da engenharia mecânica, relembram que a decisão de seguir carreira nessa área não foi de cara aceita por pessoas mais próximas. A preocupação era a engenharia mecânica seria uma “profissão de homem”. Elas não deram ouvidos e hoje seguem sendo exemplo para outras estudantes que também têm vontade de ser engenheiras. “Ouvimos muito que tem esse preconceito com a mulher engenheira. Na verdade, as pessoas de fora acabam gerando mais preconceito do que internamente. Aqui dentro se você se dedica e vai em busca do que você quer, você acaba passando por cima de todos os preconceitos”, aconselha Nathália.