O prazo para os estudantes renovarem contratos do Novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ficará aberto até o dia 31 de agosto. O aditamento deve ser feito pela internet. Ao todo, 128 mil estudantes que contrataram o Fies a partir de janeiro de 2018 devem fazer o procedimento.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, uma das condições para o aditamento é estar com os pagamentos em dia. A não realização do aditamento por três semestres consecutivos pode ocasionar o cancelamento do contrato.

Os estudantes também podem fazer o pedido de suspensão ou encerramento do semestre pelo mesmo sistema. A partir de segunda-feira (8), será possível solicitar a transferência de instituição de ensino.

Caso haja necessidade de alterações no contrato, como a troca de fiador, o estudante deve comparecer a uma agência da Caixa. Nesse caso específico, o estudante deverá comparecer com o novo fiador e apresentar a documentação necessária para assinatura de termo aditivo ao contrato.

Novo Fies

O novo Fies, lançado no ano passado, tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade Fies juro zero é voltada para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil e é bancado pelo governo.

Além do juro zero, o Novo Fies oferece a modalidade P-Fies para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

O aditamento está aberto apenas para contratos firmados junto à Caixa. O aditamento dos contratos firmados antes de 2018 seguem cronograma definido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

 

Agência Brasil

As inscrições para pessoas residentes no exterior, interessadas em fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Exterior), terminam nesta sexta-feira (5) às 23h59.

Acaba também amanhã o prazo de solicitação para atendimento especializado. Podem pedir pessoas com: baixa visão, visão monocular, deficiência intelectual (mental), deficiência auditiva, surdez, autismo, déficit de atenção, discalculia e dislexia e/ou deficiência física.

As provas do Encceja Exterior serão aplicadas no dia 15 de setembro em 18 cidades, de 12 países.

Os candidatos que estiverem em busca do certificado do ensino fundamental devem ter, no mínimo, 15 anos de idade completos na data da prova. Já para o certificado do ensino médio, a idade mínima exigida é 18 anos.

Provas

O Encceja Exterior é composto por quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida é de 100 pontos nas provas objetivas e de cinco pontos na redação.

Os resultados do Encceja podem ser usados de duas formas. O participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação tem direito à certificação de conclusão de ensino fundamental ou do ensino médio.

O participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas, tem direito à declaração parcial de proficiência.

Locais das provas

As provas serão aplicadas na Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); nos Estados Unidos (Boston, Houston, Nova Iorque e Miami); na França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Amsterdã); Itália (Roma); no Japão (Nagoia, Hamamatsu e Tóquio); em Portugal (Lisboa); no Reino Unido (Londres), na Suíça (Genebra) e no Suriname (Paramaribo).

 

Agência Brasil

africabraAs inscrições para a sexta edição do África Brasil estão abertas. O evento de extensão da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA/UESPI), com reconhecimento internacional, reúne momentos de reflexão sobre narrativas e Direitos Humanos, no âmbito dos estudos interdisciplinares no que tange as áreas de literatura, cultura e história. O encontro acontece nos dias 20, 21 e 22 de novembro.


Nesta edição, o África Brasil que tem como tema Narrativas e Direitos Humanos, projeta a importância dos estudos literários, uma vez que narrar o mundo é próprio dos literatos, historiadores, contadores de história e demais sujeitos. A programação conta com teóricos (as) africanos e afro-brasileiros (as) que trarão discussões na área das ciências humanas, reativando a importância do estudo da história e da cultura africana, afro-brasileira e indígena, conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira.

Os registros e narrativas orais permite ao longo da história aprendermos o valor da história e das culturas africanas e afro-brasileiras como passo de mudança de paradigma, abarcando as diferenças e reconstruindo outros modos de enfrentamento. No âmbito do África Brasil, nas conferências, mesas redondas, simpósios e debates africanos, afro-brasileiros e indígenas terão como espaço de trânsito as narrativas de vida, de pesquisa históricas e literárias.

O evento é aberto para todos os públicos e as inscrições devem ser feitas no site do evento.

Confira valores do primeiro lote (28/06 até 05/08):

Alunos de graduação (com apresentação de trabalho): 50 reais;
Alunos de pós-graduação (com apresentação de trabalho): 70 reais;
Professor do ensino básico (com apresentação de trabalho): 70 reais;
Professor do ensino superior (com apresentação de trabalho): 100 reais;
Ouvinte: 35 reais.
Evento internacional

O evento, que acontece bienalmente, já se consagrou como uma das maiores solenidades acadêmicas que aborda a afrodescendência do Brasil e da América. Desde de sua primeira edição, o encontro conta com a presença de palestrantes, que são escritores, professores, jornalistas e contadores de histórias locais e estrangeiros, de países como São Tomé e Príncipe, Nigéria, Congo, Moçambique e Bolívia, além dos professores das Universidades Estaduais e Federais do Piauí.

Na última edição do encontro, os participantes contaram com a presença da diretora do Museu Nacional de Etnia e Folclore de La Paz e artista plástica, a boliviana Elvira Espejo Ayca. Ela se formou na Academia Nacional de Belas Artes, fez diferentes exposições e pesquisas, em janeiro de 2013 foi nomeado diretor do Museu Nacional de Etnografia e Folclore.

Além dela, vários palestrantes trouxeram discussões sociais muito importantes diante do nosso atual contexto em que vivemos. Um exemplo, foi a profa. Dra. Denize Campelo (UFPE) que trouxe um o debate sobre “Religião dos Orixás e a escola: discriminação racial e intolerância religiosa no mundo contemporâneo”. Ela esclareceu sobre o combate à intolerância religiosa.

Confira mais sobre o evento no site.

 

Uespi