A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), torna público aos alunos de graduação da Educação do Campo regularmente matriculados no semestre acadêmico 2019.2, as normas para o processo seletivo e o acompanhamento de monitores remunerados e de monitores não remunerados, a integrarem o Programa de Monitoria, a fim de desenvolverem atividades acadêmicas de disciplinas ofertadas pelas Coordenações de cursos, no segundo período letivo de 2019.

Confira aqui.

 

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A Política Nacional de Alfabetização (PNA) tem norteado os trabalhos da mais jovem secretaria do Ministério da Educação (MEC), a Secretaria de Alfabetização (Sealf), criada em 2019. Para o secretário da área, Carlos Nadalim, a ideia é apresentar mais ações e programas dessa estratégia em 2020. “A PNA é como uma bússola, uma política que deve transcender governos”, afirmou.

Segundo Nadalim, a Secretaria de Alfabetização trabalhou arduamente desenhando ações e programas. “Neste governo, a alfabetização ganhou status de secretaria. Isso é extremamente importante, já que a situação da alfabetização no Brasil não é nada favorável e os indicadores demonstram isso”, disse em entrevista especial às equipes do Portal MEC e da TV MEC.

Confira essas e outras perspectivas da Sealf para o ano de 2020 nesta entrevista especial.

Portal MEC: Quais serão as principais ações da Política Nacional de Alfabetização, em 2020?

Carlos Nadalim: A Política Nacional de Alfabetização é um marco na história da alfabetização no Brasil. Em 2020, intensificaremos os nossos esforços para continuar proporcionando à sociedade ações e programas que auxiliem professores, pais e, sobretudo, nossas crianças, o principal alvo da educação. Queremos que as crianças não fracassem no período da aquisição da leitura e da escrita. Sabemos que o fracasso neste período gera consequências irreversíveis.

Em 2019, focamos na construção da política e suas diretrizes e um programa para leitura em família, que é de pré-alfabetização. Para o próximo ano, apresentaremos mais desdobramentos:  a criação de um programa específico de alfabetização. Para nós, isso significa uma bússola que tem um escopo muito amplo e com certeza será um instrumento muito eficaz contra ao analfabetismo. É, sem dúvida, uma política que vai transcender governos.

Em 2020, alunos do 4º ano vão passar a ter a capacidade de leitura e compreensão de textos avaliadas por um estudo internacional, o Progress in International Reading Literacy Study (PIRLS). Como o senhor avalia essa participação?

A primeira ação de implementação do PNA foi a adesão ao PIRLS, um importante estudo de avaliação internacional de leitura. Queremos saber como os alunos do 4º ano do ensino fundamental estão lendo textos. Essa avaliação é fundamental para comparar os nossos alunos com os de outros países. É uma avaliação que leva em consideração duas finalidades: leitura como experiência literária e a leitura como meio de utilizar e processar informação.

Em 2020, no primeiro semestre, os alunos serão submetidos a um pré-teste e no segundo semestre ocorrerá a avaliação amostral. Teremos, então, uma amostra representativa que dará subsídios para a Secretaria de Alfabetização. No futuro, poderemos aprimorar os instrumentos de implementação da Política Nacional de Alfabetização.

A Sealf também lançou o Conta pra Mim, que incentiva a leitura para crianças no ambiente familiar. Quais serão as principais ações no programa no próximo ano?

O Conta pra Mim é um programa que implementa aspectos importantes da PNA porque reconhece a participação da família no processo de alfabetização. Isso não quer dizer que a família passa a alfabetizar a criança, mas ajuda no processo da pré-alfabetização, no projeto de vida dos indivíduos. Literacia familiar é o conjunto de práticas, experiências, relacionadas ao desenvolvimento linguístico, à literatura, escrita. Práticas vivenciadas entre pais e filhos no ambiente familiar. Os conhecimentos começam em casa e passam para a creche e a pré-escola e por toda a vida. 

No primeiro semestre de 2020, abriremos o processo de adesão para que os entes federados participem, voluntariamente, do programa. Eles receberão assistência técnica e financeira. Vamos capacitar tutores que conduzirão sessões de literacia familiar nos espaços Conta pra Mim. Nossa expectativa é alcançar 1 milhão de famílias e criar 5 mil cantinhos Conta pra Mim. O orçamento disponível para o programa é de R$ 45 milhões.

Em 2020 teremos desdobramentos da Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências, a Conabe?

A Conabe é outra ação de implementação da Política Nacional de Alfabetização. Ainda no primeiro semestre de 2020, a Sealf apresentará o fruto desses debates, o Relatório Nacional da Alfabetização Baseada em Evidências (Renabe). O documento apresentará sugestões para as políticas nacionais relacionadas à alfabetização, com as evidências científicas mais robustas e atualizadas que nortearão as ações da secretaria de alfabetização.

O que dizer deste primeiro ano de atuação?

A Secretaria de Alfabetização trabalhou arduamente desenhando ações e programas. Trouxe minha experiência de sala de aula, de coordenação de escola e os anseios de famílias brasileiras que estão preocupadas com a alfabetização infantil. Lançamos uma política de Estado com base nas evidências científicas, conseguimos muito em pouco tempo.

Em 2020, vamos intensificar os trabalhos e apresentar à população mais ações e programas que fortaleçam a alfabetização no Brasil, com o carinho que as crianças merecem.

Saiba mais sobre a Secretaria de Alfabetização aqui e sobre o currículo de Carlos Nadalim aqui.

Nova presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Karine Silva é prata da casa. Servidora efetiva do órgão desde 2009, ela já passou pela coordenação de programas importantes e leva a experiência adquirida ao longo dos anos para o comando da instituição, que é vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

O foco principal de sua gestão em 2020 será dar visibilidade às políticas públicas executadas pelo órgão. “Um dos nossos focos é dar transparência aos dados de execução. É fundamental o acompanhamento por parte da sociedade para a melhoria das políticas públicas”, afirmou.

Confira a entrevista completa com a presidente do FNDE:

Portal MEC – Qual o principal foco da sua gestão para 2020?

Karine Silva – Sendo o FNDE uma autarquia vinculada ao MEC, ou seja, um órgão executor, a gente trabalha a partir das diretrizes alinhadas com o ministro da Educação. É importante dizer que nós temos grandes políticas e atendemos todas as etapas e modalidades de ensino. Para 2020, a gente espera melhorar as políticas de Estado e dar visibilidade no que é importante para a sociedade. É dar transparência aos dados de execução.

Portal MEC – Como começou a sua história no FNDE?

Karine Silva – Sou servidora do FNDE desde 2009. Acabei assumindo, com três meses de trabalho, uma chefia de divisão na área de prestação de contas. Foi um grande aprendizado porque é uma área que reúne conhecimento de todas as políticas e de todos os programas, não só os obrigatórios e constitucionais, mas também os realizados de maneira discricionária, como convênios e termos de cooperação. Tenho certeza que foi esse primeiro passo que permitiu que eu avançasse nos cargos estratégicos dentro do Fundo.

Portal MEC – Quais foram os outros cargos estratégicos que já passou?

Karine Silva – Fui coordenadora da área de monitoramento do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae)por um ano e depois assumi a coordenação-geral do programa. Foi quando tive mais tempo e possibilidade de desenvolver várias ações. À frente do Pnae, fiquei quase quatro anos. No período, conseguimos avançar em iniciativas muito estratégicas para melhoria do programa: concursos, capacitações externas, ensino a distância e aplicativos para sistema de monitoramento e acompanhamento por parte da população.

Portal MEC – O que foi mais importante no período?

Karine Silva – A gente percebe como pode melhorar uma política pública de Estado. O Pnae tem 64 anos de existência. Já o Programa Nacional do Livro Didático tem 82 anos. São políticas muito consolidadas, mas que ainda podem ser melhoradas. Então, é bom contribuir na melhoria dessas políticas porque o beneficiário final, lá na ponta, é o cidadão, é o estudante. Uma vez que melhoramos a execução da política pública no âmbito do governo federal, a gente qualifica essa política. O reflexo disso é o melhor serviço prestado para os alunos.

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A Prefeitura de Floriano, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer divulgou, nesta quinta-feira (26), a relação dos projetos aprovados no Edital do Programa de Incentivo Cultural - Lei Professor Moreira, que trata da concessão de incentivo fiscal para a execução de projetos culturais. 

Cerca de 82 mil dos recursos próprios do Município serão destinados com intuito de democratizar o acesso à cultura no município nas áreas da Música; Literatura; Artes Cênicas (teatro, dança, circo, ópera e performance); Fotografia, Cinema e Vídeo; Artes Plásticas; Cultura Popular, Folclore e Artesanato; Pesquisa e Documentação.  

Segundo Elineuza Ramos, secretária da pasta, os projetos serão implementados em 2020. “O Conselho da Lei Professor Moreira apurou os projetos que contemplavam os critérios previstos no edital. Agora, em janeiro, nós convocaremos os grupos aprovados para uma reunião onde apresentaremos como ocorrerá toda o processo de implementação dos projetos no próximo ano”. 

Para acessar a lista oficial dos projetos aprovados, clique no link abaixo:

http://floriano.pi.gov.br/download/201912/SF26_5cd8774ba2.pdf