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No dia 4 de junho, foi realizada a prova da OBMEP - Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Mais de 20 mil alunos participaram da prova, representando 45 mil escolas em todo o Brasil. Os Colégios Técnicos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) não poderiam ficar de fora dessa grande celebração da Matemática. As provas foram aplicadas simultaneamente nos Colégios Técnicos de Teresina e de Bom Jesus, sob a coordenação dos professores Expedito Henrique Ulisses Pereira e Egnilson Miranda de Moura, respectivamente.

Para o professor Expedito Henrique, do Colégio Técnico de Teresina, é muito importante esse incentivo aos alunos, pois isso os ajuda a desenvolver o raciocínio lógico, a disciplina, e, consequentemente, eles conseguem transformar a realidade da comunidade em que estão inseridos.

Segundo o professor Egnilson Moura, do Colégio Técnico de Bom Jesus, a OBMEP é o maior projeto de olimpíadas do mundo, sendo aplicada na UFPI desde 2005, e os Colégios sempre têm medalhistas. "O CTBJ sempre participou desse projeto, contando com o apoio da gestão e integrando-o ao calendário acadêmico. Já recebemos diversas medalhas e menções honrosas. Temos um professor que prepara os alunos para as provas e alavanca o ensino de Matemática em nossa escola”, acrescentou.

A 1ª fase da OBMEP de 2024 nos Colégios Técnicos da UFPI contou com a participação de um grande número de alunos e, segundo os coordenadores do projeto, há a possibilidade de medalhistas este ano.

O medalhista olímpico William Ryan do Rego Benfica, do Colégio Técnico de Teresina, comentou: “A OBMEP é extremamente importante pois, além de preparar e estimular os alunos no campo da Matemática, também incentiva a expansão dos seus conhecimentos. Além disso, ela abre portas para os alunos, oferecendo oportunidades como renda financeira, bolsas de estudos, vagas em universidades, viagens e conhecimento. A OBMEP me deu o título de aluno olímpico e acredito que ela garantirá o meu futuro. Com ela, a minha vida foi, é, e será mais fácil.”

A aluna, Emanuela Vieira de Sousa, que recebeu menção honrosa na 18ª OBMEP, expressou a importância da Olimpíada para ela e para outros alunos do CTBJ: "A OBMEP é de grande importância, tanto para mim quanto para a escola. É uma excelente oportunidade de adquirir novos conhecimentos e ganhar oportunidades acadêmicas. Estou muito feliz por ter participado e honrada pelo reconhecimento. Acredito que a OBMEP seja uma grande oportunidade para todos os alunos e escolas do nosso país."

Vale mencionar ainda, os alunos do CTBJ que se destacaram na 18ª OBMEP, recebendo menção honrosa, foram Celso Luiz Fernandes Diniz, Julia Kewry Santos de Freitas e Emanuela Vieira de Sousa.

Ufpi

Terminam nesta sexta-feira (7), às 23h59 (horário de Brasília), as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Para os moradores do Rio Grande do Sul (RS), um novo calendário será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por causa da calamidade pública causada por enchentes e temporais.

A solicitação de atendimento especializado ou tratamento por nome social também só poderá ser feita até o fim do prazo de inscrição. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro

A taxa de inscrição, no valor de R$ 85, poderá ser paga até o dia 12 de junho pelos estudantes não isentos. O pagamento pode ser feito por PIX, cartão de crédito, débito, em conta corrente ou poupança e por boleto, emitido na Página do Participante, onde também consta o QR Code. Os moradores do Rio Grande do Sul também terão isenção desse valor.

De acordo com o Inep, mesmo com condições especiais, os estudantes do Rio Grande do Sul poderão se inscrever no período regular normalmente.

Enem Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país. Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni) e também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.

Os estudantes que não concluíram o ensino médio também podem participar na condição de treineiros, para autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.

Agência Brasil

O Instituto Federal do Piauí realizou nessa quinta-feira, 6, a socialização integrada dos seguintes programas: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e Residência Pedagógica.

A socialização aconteceu no auditório da reitoria, com transmissão através do canal do IFPI no Youtube.

Durante o evento, os participantes do Pibid e da Residência Pedagógica foram certificados e apresentaram os resultados das ações realizadas.

Ifpi

Nesta quarta-feira (05/06), o auditório do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) foi palco de um importante encontro para debater o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR). Criado como uma medida emergencial, o PARFOR visa oferecer formação superior gratuita e de qualidade aos professores da rede pública de educação básica, em colaboração com a Capes, estados, municípios, Distrito Federal e Instituições de Educação Superior (IES).

parforprof

Implementado conforme o Decreto nº 6.755 de 2009, o programa oferece cursos de licenciatura para docentes sem formação superior ou que desejam se qualificar na área em que atuam, segunda licenciatura para professores que trabalham em áreas distintas de sua formação inicial, e formação pedagógica para graduados não licenciados. Desde 2010, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) implementou o PARFOR, beneficiando inúmeros professores da rede pública do estado.

A Coordenadora Adjunta do PARFOR Equidade, Profª Dra. Nadja Carolina de Sousa Pinheiro, explicou o objetivo do encontro. “A reunião objetivava um encontro pedagógico com os professores formadores que foram selecionados para editar o PARFOR, tanto o PARFOR Regulado quanto o PARFOR Equidade para que a gente alinhe a atuação desses professores formadores das disciplinas que começam agora na semana que vem”. Ela destacou a participação dos coordenadores de curso, professores formadores e coordenadores locais, que são responsáveis por organizar e operacionalizar as turmas dos cursos nos municípios contemplados pelo PARFOR.

Durante a reunião, foram discutidas as principais orientações da Capes sobre o funcionamento das turmas e como lidar com alunos que já possuem grande experiência, mas estão em processo de formação. “As principais orientações da Capes dizem respeito à parte didática da disciplina, documentação, material, registro, frequência e conteúdo, entre outros aspectos operacionais”, detalhou a professora Nadja Carolina.

A UESPI, que aderiu ao programa em 2009 e iniciou suas primeiras turmas em 2010, é reconhecida por sua cuidadosa implementação do PARFOR. “A UESPI é sempre muito cuidadosa. A Administração Superior tem uma preocupação muito grande com esse programa porque representa o investimento na qualidade da formação dos nossos professores, o que reflete diretamente na educação de nossas crianças e jovens”, afirmou a professora. Ela também mencionou a nova iniciativa de fornecer um curso de graduação em educação especial inclusiva, destacando a UESPI como uma instituição de vanguarda na formação de educadores especializados.

Sobre o PARFOR Equidade, a professora Nadja Carolina explicou que o programa faz parte das políticas de ações afirmativas do governo federal, com o princípio de tratar de forma diferente os desiguais, fornecendo estratégias para populações historicamente vulnerabilizadas alcançarem bens e serviços de forma equitativa.

Os próximos passos após a reunião pedagógica envolvem a implementação das orientações discutidas, com foco em garantir que as políticas de ação afirmativa alcancem o público-alvo da equidade, incluindo pessoas em situação de vulnerabilidade, em um esforço contínuo de reparação histórica