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miomaO mioma no útero é uma queixa muito comum nos consultórios, especialmente entre mulheres de 30 e 50 anos. Geralmente, o sinal de alerta vem com o sangramento exagerado durante a menstruação ou até mesmo fora do período menstrual.

Se o útero estiver comprometido pelos miomas, muitas vezes o mais indicado é retirar o órgão todo. Nos casos menos graves, existem outras opções – medicamentos, cirurgia ou embolização.

O que é a embolização?
O objetivo é bem simples: cortar o fornecimento de sangue que alimenta o mioma. É como se, num jardim, você parasse de regar as plantas, elas secam e morrem. Com a ajuda de cateteres, os médicos acessam o útero e injetam partículas de gelatina acrílica. Elas vão impedir a passagem de sangue nos vasos dentro do mioma.

O procedimento costuma durar no máximo 1h30 e tem vantagens. Uma delas é o tempo de recuperação. Em até dois dias a pessoa já pode voltar para as atividades normais.
Tipos e tratamentos
O mioma no útero é o tumor benigno mais frequente nas mulheres. Ele pode aparecer em diferentes locais e ter vários tamanhos. Ele pode aparecer dentro da cavidade do útero, na parede do útero ou fora do útero.

 O tratamento vai depender do desejo reprodutivo, do local, do tamanho e se há ou não sintomas. Nem todos os miomas devem ser retirados e também não são todos que apresentam sintomas.

Sintomas
Dentro do útero: fluxo menstrual aumentado ou sangramento fora do período menstrual e cólica
Fora do útero: se for grande, pode pressionar o intestino e a bexiga e causar dor; se for pequeno, não há sintomas
Parede do útero: sintomas podem ser iguais ao do mioma dentro do útero
Mioma e anticoncepcional
Alguns anticoncepcionais podem causar o crescimento do mioma. Por isso, é importante consultar um especialista antes de tomar. O anticoncepcional é indicado para mulheres que têm muito sangramento por causa do mioma, mas não quer fazer cirurgia. A pílula age bloqueando a menstruação. O uso do DIU de progesterona também é indicado nestes casos.
Mioma e câncer no ovário
Um dos sintomas do mioma é o inchaço na barriga – mesmo sinal que pode indicar câncer no ovário. Entretanto, o oncologista explica que eles não têm relação e são problemas completamente diferentes.

O câncer de ovário não tem sintomas na fase inicial. Eles só aparecem quando a doença está em estágio avançado. Entre eles estão:
Alteração no hábito intestinal (geralmente o intestino fica preso)
Fazer xixi com mais frequência
Dor e inchaço abdominal
Náusea e vômito
Sangramento
Ganho de peso
Em estágios muito avançados, pode haver também:

Falta de ar
Dor óssea
Pele amarelada
Esse é o câncer ginecológico mais letal, embora seja menos frequente que o câncer de colo de útero e de mama. O mais importante, nestes casos, é o histórico da mulher. Entre os tratamentos do câncer de ovário estão a cirurgia e a quimioterapia.
Fatores de risco: sobrepeso, diabetes, sedentarismo, exposição prolongada ao estrogênio, dieta rica em carboidrato e gordura, histórico familiar e endometriose.

Câncer de ovário e endometriose
Os casos mais graves de endometriose são um fator de risco para o câncer de ovário porque a proliferação das células benignas pode aumentar o risco de mutações, que dão origem a um tumor. Por isso, a cirurgia para a retirada das células do endométrio pode diminuir o risco de câncer.

 

G1

Foto: reprodução TVGlobo

Na manhã desta segunda-feira (15), na Câmara dos Vereadores, foi realizada a segunda edição da campanha "Neuro em Ação”, um evento que discutiu, centralmente, o mau uso do celular e consequências para a saúde através de práticas cotidianas. A iniciativa foi encabeçada pelo Hospital Regional Tibério Nunes, em parceria com a Cooperativa e Sociedade Piauiense de Neurocirurgia e a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

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 O serviço de assistência em neurocirurgia do Hospital Regional Tibério Nunes tem atendido a demanda de Floriano e região desde fevereiro de 2018, até o momento foram realizados cerca de 200 atendimentos na urgência desse setor. 

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 Durante o momento foram conduzidas três palestras, abordando o “Mau uso do celular”, pelo presidente da Cooperativa Piauiense de Neurocirurgiões, Cléciton Braga, “Má postura”, pela fisioterapeuta Juliana Monteiro, e “Perfil dos pacientes da Neurocirurgia do Hospital Regional Tibério Nunes”, ministrada pelo acadêmico de Enfermagem da UESPI, Ivaldo Muniz. A campanha enfatiza a preocupação social através da disseminação de informações sobre práticas preventivas que podem reduzir os danos à saúde.

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 De acordo com o neurocirurgião do Hospital e um dos palestrantes, Cléciton Braga, “dados mostram que 25% dos acidentes são causados por uso de aplicativos de mensagem, no momento em que se está dirigindo. Toda a atividade motora, e grande parte de sua atenção, estão focadas em algo determinado, que não é dirigir”. O especialista ainda destacou que ao usar essas tecnologias o motorista assume a postura como se estivesse dirigindo embriagado. 

 Também estiveram presentes na manhã de palestras a secretária de Saúde, Thais Braglia, os vereadores Dessim Almeida e David Oka, o diretor clínico do HRTN, Justino Moreira, assim como profissionais da Saúde, demais autoridades e interessados na temática.

 

ascom

obesidA campanha global em 2018 tem como proposta combater o estigma da obesidade e tratar o assunto com respeito, disseminando informações de maneira responsável, reconhecendo a obesidade como uma doença crônica multifatorial e investindo em políticas públicas de prevenção e tratamento.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica promovem atividades em alguns estados com o objetivo de estimular a prevenção do sobrepeso e da obesidade. A programação está disponível na página da entidade, na internet.

Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) apontam que mais de 50% da população brasileira tem excesso de peso. As entidades alertam que a obesidade é uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. “Além de reduzir a qualidade de vida, pode predispor a doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, asma, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer”, alertaram os especialistas.

 

Agência Brasil

Wilson Dias/Agência Brasil

 

dpressaoNesta quarta-feira, 10 de outubro, é celebrado o Dia Internacional da Saúde Mental e o alto número de relatos envolvendo transtornos preocupa. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade de casos de depressão cresceu 18% em dez anos. Até 2020, esta será a doença mais incapacitante do planeta, na previsão da Organização Mundial da Saúde.

"Globalmente, apenas metade daqueles que precisam de tratamento psiquiátrico recebem ajuda", afirma Nadège Herdy, psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo. Quadros depressivos são as principais causas de suicídio no mundo.

O Brasil é campeão de casos de depressão na América Latina. Quase 6% da população, um total de 11,5 milhões de pessoas, sofrem com a doença, segundo dados da OMS. Mas Nadège Herdy alerta para o aumento do número de registros de Transtornos de Ansiedade. "Os mais comuns são os transtornos de ansiedade generalizada e síndrome do pânico. Em 2015, 18,6 milhões de pessoas sofriam com transtorno de ansiedade no Brasil".

Se perguntarmos por aí se as pessoas são ansiosas, a maioria dirá que sim. Porém, para ter o diagnóstico de alguns transtornos de ansiedade não é tão simples. O DSM-V - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - aponta 12 tipos de patologias relacionadas à ansiedade.

No geral, alguns sintomas merecem atenção: sentir medo ou receio em excesso, de situações que ainda não aconteceram, alterações do sono, tensão muscular, medo de falar em público, medo de lugares fechados ou com grandes aglomerações, inquietações constantes, pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos.

O ideal, em casos assim, é buscar ajuda de um psicoterapeuta. O psicólogo irá fazer uma série de perguntas sobre seu estado físico e emocional. Na terapia, você terá a oportunidade de falar mais sobre as situações que lhe causam ansiedade, sem julgamentos. Em alguns casos, o psicólogo pode recomendar que você procure um psiquiatra, que irá receitar uma medicação específica para baixar a ansiedade.

Nadège Herdy relata que há um aumento na procura por profissionais de saúde mental, mas o preconceito ainda é evidente. "O estigma social ainda é um dos mais importantes e difíceis obstáculos para recuperação e reabilitação das pessoas que sofrem de doença mental. Esses indivíduos, além de precisar lutar contra seus sintomas que muitas vezes interferem na autonomia, independência, qualidade de vida, precisam lutar contra o estigma", avalia.

A resistência em procurar ajuda em saúde mental pode ser explicada, em parte, pelo preconceito contra as pessoas que têm transtornos. A psicofobia carrega uma herança de séculos de discriminação contra os doentes mentais ao longo da história. Acreditava-se que eles eram "bruxos" ou "possuídos por demônios".

Atualmente, Psicologia e Psiquiatria trabalham juntas para desmistificar todas essas questões. "O preconceito, que gera estigma, pode ser combatido com conhecimento. Melhorar o conhecimento gera desmistificação de falsas crenças e estereótipos, fornecendo dados reais acerca da doença e de quem sofre dela. Afinal, as doenças mentais são tratáveis e muitos pacientes se recuperam", finaliza Nadège Herdy.

 

Agência Estado

Foto: Pixabay