• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

O número de cidades em situação de emergência não para de aumentar no Estado. Até o momento, 178 municípios decretaram situação de emergência e apenas 124 foram reconhecidos pela Secretaria Nacional da Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração Nacional. No combate à seca, uma série de medidas está sendo tomadas a fim de amenizar a situação de várias famílias piauienses.


Toda semana três equipes da Defesa Civil seguem em direção aos municípios. "A todo instante os municípios enviam as necessidades de carros-pipa. Depois disso feito, a Defesa Civil vai até o município, verifica in loco a necessidade dele e de lá mesmo faz a contratação de carros que possam garantir o abastecimento das famílias, pois a ordem do Governador do Estado é que ninguém fique sem água", explica o diretor da Defesa Civil da Secretaria Estadual da Defesa Civil, Jerry Herbert.


Mesmo com essa ação, a situação da seca vem piorando. Como nem todos os municípios estão sendo atendidos pela Defesa Civil, a falta de água, o número de animais que vem morrendo de fome, e a falta de renda vem fazendo com que muitos agricultores têm deixado suas propriedades para trás e estão seguindo em busca da sobrevivência.


"As pessoas já perderam tudo, não estão produzindo e só pensam em buscar outro meio de sobrevivência. Para poderem se manter, os principais destinos das famílias do sertão do Estado, são na maioria dos casos, as cidades de São Paulo e Mato Grosso.


Elas geralmente procuram um trabalho na agricultura ou na construção civil", conta Evandro Luz, presidente da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Estado.


Algumas famílias começaram a receber o dinheiro da primeira parcela do Bolsa Estiagem, que corresponde a R$ 80 do total de R$ 400, só que o número de beneficiários ainda é pequeno.


"As ações de socorro contra a seca estão lentas e não conseguem alcançar todas as cidades que precisam", revela o presidente ressaltando que os municípios de Pio IX, Fronteira, Paulistana, Caridade e Jaicós são uns dos mais atingidos pela seca que assola o Piauí.




Aline Damasceno

O Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP em acórdão de 27 de junho de 2012 reconheceu através do Procedimento de Controle Administrativo nº 0.00.000.000186/2010-87 a ilegalidade dos repasses de verbas realizados pelo Ministério Público do Estado do Piauí em favor da Escola Superior do Ministério Público. Relatório de inspeção realizado constatou que a Fundação Escola do Ministério Público do Piauí – FESMP-PI “é literalmente mantida pelo orçamento da Procuradoria Geral de Justiça ocupando inclusive espaço no prédio sede da instituição.



As despesas, tais como telefone fixo e móvel, serviços gráficos, material de escritório, serviços de divulgação e publicidade, material de informática, diárias e passagens aéreas e, sobretudo o pagamento de horas/aulas ministradas por membros do Ministério Público são pagas diretamente pela administração da Procuradoria Geral de Justiça”.


Ainda segundo o relatório não há qualquer convênio para justificar os pagamentos. Os valores foram pagos com recursos do projeto orçamentário 1209 (2008) e 1470 (2009).


Segundo o acórdão “Em não havendo nos autos prova da realização de convênio entre as partes, constata-se a ilegalidade dos repasses efetuados pelo Ministério Público piauiense em favor da Escola Superior do Ministério Público do Piauí”.


Os autos do procedimento serão encaminhados à Corregedoria Nacional do Ministério Público, para apuração de eventuais responsabilidades dos membros envolvidos e também à Procuradoria- Geral de Justiça do Estado do Piauí, “para a propositura da pertinente ação de improbidade administrativa”. Era Procurador Geral de Justiça a época Emir Martins Filho.



Outro lado

O Subprocurador Alípio de Santana Ribeiro disse a uma equipe de reportagem que não sabia informar mais detalhes sobre o processo, porque o mesmo se encontra em Brasília.




GP1

Segundo testemunhas, dois assaltantes roubaram uma enfermeira na região co Conjunto Morada do Sol, Zona Leste de Teresina e dispararam oito tiros contra ela, na noite dessa segunda-feira, 3, que não atingiram porque ela correu.

 

Um homem que ia passando no conjunto Morada do Sol viu os assaltantes perseguindo a enfermeira, disparou tiros contra os dois acusados de assalto, sendo que Danísio de Sousa Alves morreu na hora e o outro foi levado para o hospital ferido e em estado grave de saúde, porém morreu antes de chegar no HUT.


 

 

Meio norte
O Piauí vai receber mais de R$ 10 milhões do Ministério da Saúde para aumentar o número de cirurgias eletivas e reduzir as filas do Sistema Único de Saúde - SUS. A portaria do ministro Alexandre Padilha, que estabelece as diretrizes e recursos por estado, foi publicada nesta segunda-feira (2) no Diário Oficial da União. Serão R$ 650 milhões em todo o País, 300 milhões a mais que no ano passado.
 
 
“O aumento no repasse de recursos visa estimular a realização de cirurgias. No ano passado, instituímos a política para garantir a antecipação dos recursos aos estados e municípios para que eles pudessem contratar um número maior de serviços para a realização de mutirões”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
 

No ano passado, o SUS realizou mais de 345 mil cirurgias eletivas. “Estamos dando um importante passo para reduzir o tempo de espera do paciente. Além disso, estamos inovando ao priorizar os municípios com populações de extrema pobreza, que necessitam de maior atenção por parte do governo", avalia.
 


O Ministério ainda dividirá R$ 50 milhões entre os municípios com 10% ou mais de sua população em extrema pobreza.  Os Estados e o Distrito Federal vão receber a verba em parcela única, para o período de um ano. Os recursos devem ser aplicados nas especialidades de maior demanda.
 


Do total, R$ 180 milhões serão usados para cirurgia de catarata, R$ 210 milhões para tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas e nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas. Outros R$ 210 milhões vão para as demandas locais.
 
 
 
Cidade verde