O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) deve solicitar junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o envio de tropas federais para 136 municípios do estado, durante as eleições no mês de outubro. Em sessão realizada nesta segunda-feira, 17, por votação unanime os juízes do TRE decidiram por solicitar o envio de tropas para o Piauí.
Agora, o pedido será enviado a Corte do TSE que analisará a solicitação para poder enviar a força federal que deve garantir a segurança no pleito de outubro próximo.
O envio das forças federais só é autorizado pelo órgão depois da manifestação do respectivo governador do estado e Tribunal Regional Eleitoral, no sentido da impossibilidade de as forças de segurança estaduais garantirem a normalidade do pleito nos municípios e localidades listados.
Na alegação dos juízes do TRE o número efetivo de policiais militares nos munícios que compõe a lista é insuficiente para garantir a segurança da população. Além também de haver um histórico de violência nas eleições dessas cidades. Assim será garantindo o livre exercício do voto.
A polícia de Teresina teve uma missão difícil no último fim de semana, a de domar Cícero Romão, conhecido como "Lourim", nome que o próprio preso usou para se identificar. Ele conseguiu ser "expulso" pelos presos de duas delegacias, quebrou uma porta e uma algema e machucou três policiais que tentaram o segurar. Não parece, mas o acusado de agredir a própria irmã tem menos de 1,70m de altura e, além de tudo isso, grita sem parar e deixou vizinhos dos distritos policiais sem dormir.
O acusado foi preso no sábado, 15, pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, acusado de agredir a irmã em casa, no povoado Cajazeiras, zona rural Norte de Teresina. Segundo o chefe de investigação Joatan Gonçalves, como não há cela na DPCA, Cícero foi levado para o 21º Distrito Policial, na Usina Santana, zona Sudeste. Foi só o começo da confusão.
Depois de gritar a noite inteira, Cícero apanhou dos outros presos e teve de ser transferido. Após exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, foi levado para o 13º DP, na Vila da Paz, zona Sul. Lá, passou a noite a gritar e apanhou novamente de detentos. De tanto bater, até mesmo com a própria cabeça, quebrou a porta de ferro do almoxarifado. Algemado em uma cela, conseguiu quebrar a algema. Só foi contido por três policiais.
O chefe de investigação Francisco de Pádua, do 13º DP, confirma que ele e mais dois colegas tiveram de usar da força para segurar o detento. Pádua machucou um pé e as costas. Os outros dois policiais sofreram lesões nas mãos.
A Polícia acredita que a agitação de Cícero pode ser provocada pelo uso de entorpecentes no fim de semana ou abstinência dos mesmos.
Os vizinhos do 13º DP chegaram a cogitar um abaixo-assinado para pedir a transferência de Cícero. A dona de casa Maria de Jesus Silva contou que estava dormindo e acordou com os gritos de "Mamãe! Mamãe!". Mas não era nenhum filho seu. Já o arrumador Francisco de Assis pensou que os gritos fossem de desespero pela morte de alguém. O preso também berra pedindo água.
Nesta tarde, policiais foram mobilizados para uma nova transferência de Cícero, dessa vez para a Casa de Custódia. Antes, o rapaz, de idade ainda desconhecida, será levado para novo exame no IML.
O comerciante campomaiorense Fabrício Rocha, de 24 anos, mais conhecido como Gordin da Net, morreu no inicio da noite desse domingo, 16, após ser colhido por uma carreta, na BR-316, na altura do município de Peritoró, no Maranhão. Fabrício estava voltando do Pará, onde estava acompanhando a namorada em uma prova do concurso de delegado daquele Estado.
Fabrício foi morto quando parou o carro no acostamento e ao sair do veículo foi surpreendido por uma carreta que o colheu e o arremessou para frente. O mesmo havia ligado para parentes por volta do meio-dia, para informar que já havia saído do Pará. Mas por volta das 10:00 da noite, a família recebeu o triste comunicado, feito pela PRF do Maranhão de que o rapaz havia sofrido atropelamento.
Um jovem integrante da 'gangue dos loiros' e uma dona de bar foram presos após tiroteio no Parque Antártica, na Zona Sul de Teresina, neste domingo, 16.
Integrantes da gangue passaram em frente ao bar e dispararam tiros contra as pessoas que estavam bebendo e segundo populares, um dos jovens ainda teria jogado a arma dentro do estabelecimento. A polícia foi acionada e ao chegar no local, encontrou a dona do bar segurando a arma. A mulher alegou que a arma não era dela, mas acabou presa.
Os policiais abordaram todos os integrantes da gangue e encontraram até um menor de 14 anos. Segundo os policiais, tiroteios acontecem toda semana na região.
A dona do bar e um dos jovens foram encaminhados para a Central de Flagrantes.