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O governador Wilson Martins assinou, na quarta-feira, 6, a nomeação de 45 técnicos para a Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi). A nomeação abrange técnicos administrativos, técnicos em enfermagem, engenheiros e arquiteto, que atuarão na capital e no interior. No Governo Wilson Martins já foram contratados 451 profissionais para a Sesapi (296 do concurso realizado em 2009 e 155 do concurso homologado em 2012).

 

A lista com os nomes dos profissionais nomeados está no Diário Oficial do dia 6 de março, na página 12 (no menu de Leis, Decretos, Portarias e Licitações).

 

A lotação dos novos nomeados será a seguinte: técnicos de apoio administrativo (15) em Teresina, Piripiri e Bom Jesus; engenheiro civil (2), engenheiro clínico (1), engenheiro elétrico (1) e arquiteto (1) em Teresina; técnicos em enfermagem (25) em Bom Jesus, Campo Maior, Corrente, Esperantina, Picos, Piripiri, São João do Piauí, Uruçui, Valença e Teresina.

 

O prazo para a entrega de documentos será de 30 dias. Após a análise dos documentos entregues será marcada a data para a posse dos convocados.

 

“A saúde é uma das prioridades do nosso Governo. E isso não é só discurso. Já contratamos mais de 400 profissionais para a Sesapi, implantamos o Plano de Cargos dos profissionais  da Saúde, melhoramos o Plano de Cargo dos médicos, que hoje ganham um dos melhores salários do país, estamos construindo, reformando e ampliando unidades de saúde em todo o Piauí”, enumerou Wilson Martins.

 

O governador também ressaltou que, dentro dos esforços do Governo do Estado para melhorar a oferta de serviços em saúde e assegurar melhor resolutividade para unidades de saúde no interior do Estado, será assinado, na próxima terça-feira, 12, o termo de adesão das prefeituras municipais ao Programa Estadual de Cofinanciamento da Saúde. O ato acontecerá durante reunião com todos os gestores municipais do Piauí promovida pela Associação Piauiense de Municípios (APPM), na sede da entidade, a partir das 8:30h.

 

 

Sesapi

O Piauí vai participar do primeiro leilão do Brasil para exploração de gás e óleo não convencional a partir do xisto, marcado pelo Ministério das Minas e Energia para ocorrer em outubro. O leilão foi antecipado em dois meses e deverá ocorrer em outubro. O próprio ministro Edison Lobão confirmou que a bacia sedimentar do Parnaíba fará parte do leilão, ao lado de lotes em bacias sedimentares localizadas em Mato Grosso, Maranhão, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

 

As informações foram apresentadas por Lobão durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

 

O Piauí também vai participar de outro leilão, marcado para maio deste ano, que prevê a licitação de mais 200 blocos para exploração de petróleo e gás na bacia do Parnaíba.

 

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o xisto betuminoso, como é conhecido, é uma rocha sedimentar, normalmente argilosa, muito rica em matéria orgânica. Quando submetido a temperaturas elevadas, libera óleo, água e gás, e deixa um resíduo sólido contendo carbono. O Brasil e os Estados Unidos são os países com as maiores reservas mundiais.

 

 

Governodoestado

O governador Wilson Martins (PSB) sancionou o projeto de lei que proíbe a estipulação de valor mínimo para a  realização de compras com cartão de crédito e/ou débito.

 

A proposta feita pela deputada Rejane Dias (PT) virou lei publicada no Diário Oficial da última quarta-feira, 6. Agora, estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviço não podem exigir valor mínimo para compras com cartão, legislação que segue o exemplo de outros estados brasileiros.

 

No Piauí, a exigência do valor mínimo se tornou comum em postos de combustível e pequenos estabelecimentos, como panificadoras. São estipulados valores que variam de R$ 5,00 a R$ 10,00 para que o cliente possa pagar com cartão. Por menos que isso, só é aceita transação em dinheiro.

 

O estabelecimento que desobedecer a lei está sujeito a multa de 500 UFIR-PI, o que corresponde hoje a R$ 1,2 mil. Em caso de reincidência, a punição é dobrada: R$ 2,4 mil.

 

Cidadeverde

bruno copyO Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte) condenou, nesta sexta-feira, 8 , o goleiro Bruno Fernandes, 28, a 22 anos e três meses de prisão, por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação do cadáver da modelo Eliza Samudio, mãe de seu filho Bruninho, morta em 10 de junho de 2010. A professora Dayanne Souza, 25, ex-mulher e mãe das duas filhas do goleiro, foi absolvida da acusação do sequestro de Bruninho Samudio. "Estou muito feliz", disse Dayanne, após a absolvição.

 

Com a condenação, Bruno permanece recluso na penitenciária federal de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG), onde está detido desde julho de 2010.

 

O promotor solicitou aos jurados que absolvessem Dayanne depois que ela pediu para ser reinterrogada na abertura da última sessão. A ex-mulher de Bruno afirmou que foi coagida pelo ex-policial José Laureano Assis, o Zezé --que passou a ser investigado recentemente por suspeitas de que ele participou da morte de Eliza-- para esconder a criança.

 

A juíza Marixa Fabiane Lopes, do Tribunal do Júri, classificou Bruno, em sua sentença, como uma pessoa "fria, violenta e dissimulada". De acordo com a sentença da juíza, o goleiro "demonstra absoluta impiedade".

 

Bruno foi preso quando vivia o melhor momento na carreira no futebol. O atleta era titular do Flamengo e negociava transferência com o Milan da Itália. Também era cotado para assumir a camisa 1 da seleção brasileira. Os crimes contra Eliza e o bebê tiveram repercussão internacional e chocaram o país a cada fato novo que surgia.

 

Ao longo do processo, o goleiro nunca havia admitido a morte de Eliza e negava ter participado dos crimes contra ela e o filho. Em interrogatório na quarta-feira, 6, o jogador confirmou, pela primeira vez, que a modelo foi morta.

 

Embora tenha confessado culpa por não ter evitado crime, apontou Luiz Henrique Romão, o Macarrão, seu funcionário e amigo de infância, como mentor do sequestro e homicídio.

 

O jogador ainda indicou que Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi contratado por Macarrão para matar a modelo --pela primeira vez algum dos envolvidos delatou Bola em juízo.

 

Jogador admite morte

Ontem, 7, pela manhã, o goleiro pediu para ser interrogado novamente pois queria explicar de que forma contribuiu para o assassinato de Eliza. Em apenas uma declaração, Bruno afirmou que "sabia" da morte da modelo por conta das brigas que ela tinha com Macarrão.

 

Desde o início do julgamento, o goleiro adotou postura diversa da que teve no júri de novembro passado, no qual deveria ter sido julgado, mas teve o processo desmembrado porque destituiu seu advogado. O atleta abandonou a postura altiva, esteve a maior parte do tempo cabisbaixo e chorou por diversas vezes.

 

"Criminoso facínora"

Em sua explanação nessa quinta-feira, 7, o promotor Henry Wagner de Castro afirmou que Bruno "estava no comando" do plano traçado para sequestrar Eliza e o bebê e matar a modelo. Castro qualificou o goleiro como um "criminoso facínora", chefe do tráfico de drogas em Ribeirão das Neves (MG), cidade pobre onde cresceu, e inescrupuloso no trato com as mulheres.

 

Segundo a denúncia, o goleiro planejou a morte de Eliza porque não queria pagar pensão alimentícia para o filho. Para cumprir a tarefa, envolveu uma série de amigos, em especial Macarrão, seu braço direito.

 

Após alguns episódios de ameaças e agressões contra a modelo --que incluem tentativas de fazer ela abortar o feto-- o jogador teria atraído Eliza com o argumento de que queria fazer um teste de DNA e assumir a criança.

 

Depois de ser agredida e sequestrada por Macarrão e Jorge Luiz Rosa, primo do goleiro, no Rio de Janeiro, em 4 de junho de 2010, Eliza foi levada ao sítio do atleta em Esmeraldas (MG), no dia seguinte.

 

Além de Macarrão e Jorge, Fernanda Gomes de Castro, então amante do goleiro, acompanhou o grupo na viagem. Antes de chegarem ao sítio, eles pernoitaram em um motel em Contagem (MG).

 

Eliza ficou no cárcere, dentro do sítio, entre 6 e 10 de junho, até ser levada por Macarrão e Jorge ao encontro de Bola. A modelo foi morta por asfixia e esganadura. Seu corpo foi esquartejado --partes foram jogadas a cães-- e até hoje não foi encontrado.

 

 

Depois da morte de Eliza, Bruninho Samudio foi levado para o sitio em Esmeraldas, já que Bola não quis matá-lo, segundo a Promotoria. Quando o caso veio à tona, a criança foi levada por Dayanne ao encontro de Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, que entregou o bebê para moradores do bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves. Lá, Bruninho passou de casa em casa até ser localizado pela polícia, em 26 de julho de 2010.

 

Próximos julgamentos

Ainda irão a júri Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em abril próximo, Wemerson e Elenílson Vítor da Silva, que era administrador do sítio do goleiro, que serão julgados em maio deste ano.

 

Macarrão e Fernanda foram julgados em novembro passado. O ex-amigo de Bruno, que apontou o goleiro como o mandante dos crimes, foi condenado a 15 anos de prisão –sua pena foi reduzida em oito anos por ele ter confessado o crime. Já Fernanda pegou cinco anos por participação

 

 

Uol