A Agespisa está investindo R$ 4,2 milhões na ampliação do sistema de abastecimento de água do município de Floriano, localizado a 258 quilômetros de Teresina. Mais de 50% do serviço já foi executado. Com a conclusão da obra, cerca de 5 mil habitantes serão beneficiados.

Ao todo, serão implantados 12.400 metros de rede para levar água de qualidade aos moradores de oito bairros e conjuntos da cidade: Alto da Cruz, Sambaíba, Cajueiro, Campo Velho, Morro do Tiro, Princesa do Sul, Conjunto Pedro Simplício e Conjunto Hermes Pacheco. No total, serão feitas cerca de mil novas ligações domiciliares de água.

“Além da ampliação da rede, também estão sendo construídos dois novos reservatórios”, informou o presidente da Agespisa, Antonio Filho. Localizados nos bairros Morro do Tiro e Alto da Cruz, os reservatórios têm capacidade para armazenar 2.300 metros cúbicos de água.

A obra, que tem recursos do PAC e do Governo do Piauí, inclui ainda a implantação de três adutoras e a instalação de novos equipamentos para melhorar a qualidade da água produzida na Estação de Tratamento da cidade. A previsão é de que as obras sejam concluídas em outubro deste ano.

Governodoestado

A presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), Waltânia Alvarenga, determinou o bloqueio de contas de 33 Prefeituras e 30 Câmaras Municipais. A medida foi adotada em cumprimento e observância ao art.86, da Lei Orgânica do TCE e em razão do relatório de inadimplência do SAGRES, um aplicativo de apoio ao exercício do Controle Externo que tem como base a coleta mensal, a análise de dados informatizados sobre execução orçamentária e financeira, licitações, contratos administrativos e despesas com pessoal das unidades gestoras municipais.

Confira a relação das Prefeituras com as contas bloqueadas: Acauã, Alegrete, Anísio de Abreu, Aroeira do Itaim, Avelino Lopes, Barras, Barreira do Piauí, Bertolínea, Bom Princípio, Brejo do Piauí, Cabeceiras, Curralinhos, Fartura do Piauí, Flores, Itaueira, João Costa, José de Freitas, Lagoa do Sítio, Madeiro, Marcos Parente, Miguel Alves, Miguel Leão, Nossa Senhora dos Remédios, Passagem Franca, Pedro Laurentino, Pimenteiras, Piripiri, Ribeira do Piauí, São Felix, São João do Arraial, São Miguel do Tapuio, Várzea Grande e Vila Nova do Piauí.

E a lista das Câmaras Municipais: Acauã, Alagoinha do Piauí, Aroeira do Itaim, Barra d'Alcântara, Bertolínea, Bonfim do Piauí, Cabeceiras, Caracol, Elesbão Veloso, Flores, Isaías Coelho, José de Freitas, Lagoa do Barro, Miguel Leão, Monsenhor Hipólito, Oeiras, Olho d'Água do Piauí, Paes Landim, Queimada Nova, Santo Antônio de Lisboa, Santo Antônio dos Milagres, São João do Arraial, São José do Peixe, Sebastião Leal, Sigefredo Pacheco, Socorro do Piauí, Uruçuí, Várzea Branca e Vera Mendes.

GP1

O Piauí não vai conseguir repetir este ano o bom desempenho de 2012, na produção de grãos. Um novo levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado esta semana estima que a redução da safra ficará em torno de 14,1%, o correspondente a 323 mil toneladas.

A seca, que este ano chegou à região dos Cerrados piauienses, prejudicou as culturas de soja, arroz e milho, exatamente as que representam o maior peso no volume da produção agrícola estadual. No levantamento, apenas o feijão apresenta melhor desempenho em relação à safra passada.

Pela nova estimativa, o Piauí deverá colher 1,963 milhão de toneladas de grãos, contra os 2,286 milhões da safra passada, embora a área plantada tenha crescido 7,4%, passando de 1,173 milhão para 1,260 milhão de toneladas. A produtividade, por sua vez, deverá cair 20%, ficando em 1.557 quilos por hectare, em média.

Além do Piauí, a Bahia, o principal produtor de grãos da região, também terá uma safra abaixo do esperado. Lá, a queda estimada é de 15,6%. Só o Maranhão, o segundo maior produtor, deverá apresentar crescimento na produção.

O levantamento, o oitavo da atual safra, foi realizado no período de 22 a 26 de abril, através de contatos com instituições direta ou indiretamente ligadas à produção agrícola, destacando-se os profissionais de cooperativas, secretarias municipais de agricultura, órgãos de assistência técnica e rurais.

govpi

Prefeituras do Piauí vão parar dia 13 de maio em protesto pela falta de ações emergenciais para o combate a seca no Estado. A mobilização é em todo Nordeste e está sendo organizada pela Confederação Nacional dos Municípios.

O objetivo é alerta todo o país para os resultados da seca na economia e na vida dos nordestinos e cobrar medidas mais eficazes do Governo Federal. No Nordeste, cerca de 1.400 municípios sofrem com a estiagem e no Piauí dos 224 municípios, 204 decretaram estado de emergência.

A mobilização acontecerá no próximo dia 13 de maio e as prefeituras dos municípios afetados estarão de portas fechadas como forma de protesto. "As prefeituras estarão fechadas, mas serviços de Educação, Saúde e outras pastas funcionarão normalmente sem prejuízo a população", destaca o presidente da Associação Piauiense de Municípios, Arinaldo Leal (foto).

Segundo o presidente da APPM, as medidas anunciadas até agora pelo Governo Federal não atuam diretamente na origem do problema e não promovem um trabalho baseado em planejamento e ação continuada.

"Estaremos reunidos nesta quinta-feira para definirmos estratégias e os gestores que comparecerão ao evento. Essa centralização dos recursos nas mãos do Governo Federal impossibilita uma intervenção mais eficaz por parte dos municípios e repercute negativamente na execução das políticas públicas e sociais no âmbito municipal", destaca o presidente da APPM.

No dia 14 de maio, os dirigentes das entidades estaduais estarão em Brasília para entregar documento aos presidentes da Câmara dos Deputados, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, e a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com uma radiografia e reivindicações do Nordeste.

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