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Os selecionados para atuar no projeto segundo tempo, programa da Federação dos Esportes do Piauí (FUNDESPI) em parceria com o Ministério dos Esportes denunciam que ainda hoje, cinco meses após o resultado do processo seletivo nenhum foi convocado. De acordo com a comissão que acompanha o caso, a fundação alega que não teve a verba para contratação de pessoal repassada pelo ministério, informação negada pelo Ministério.
De acordo com o edital, o programa abrange 180 núcleos, e as vagas eram distribuídas para todo o estado, para os cargos de psicólogos, assistentes sociais, coordenadores setoriais, de núcleo e monitores, com o total de 346 vagas. Os aprovados passaram por analise de currículo e entrevista, alguns chegaram a recusar emprego, por terem assinado uma declaração, garantindo 20 horas livres durante a semana, como afirma uma das selecionadas para o cargo de coordenadora.
“Eu recebi outras propostas de emprego e tive que recusar, procuramos a Fundespi e depois de várias tentativas, quando finalmente fomos atendidos, o presidente simplesmente alegou que não tinha verba, o que não corresponde a realidade, porque confirmamos no Ministério dos Esportes que a verba foi repassada sim, mas que a Fundação não cumpriu com algumas regras impostas pelo ministério”, afirma Ana Coimbra, uma das selecionadas.
Segundo a assessoria da Fundespi, o programa ainda não começou devido a uma questão burocrática, e que a fundação optou por atrasar o inicio do programa para que não ocorra atraso de salário dos selecionados, a previsão é que o programa tenha inicio em fevereiro próximo.
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