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jovem“Não quero que a morte de meu filho seja só mais um número, para dizerem na televisão morreram tantos”, diz ainda emocionada Cleudimar Rodrigues, mãe de Janduila Rodrigues de Sousa, 19 anos, morto na última terça-feira, 21, durante um tiroteio, no bairro Ilhotas, zona sul da capital. O jovem era portador de necessidades especiais e estudava na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

 

De acordo com a família do jovem, os vizinhos contaram que no momento do crime, Janduila foi alertado por amigos para correr, mas ele teria dito inocentemente que não iria correr porque não devia nada a ninguém.

 

A Polícia Militar já tem indícios de quem sejam os autores dos disparos. “Fomos informados de que a família teria o nome de dois possíveis suspeitos, estamos investigando se realmente estes nomes são dos autores do crime. Estamos dando total prioridade ao caso, justamente por ser um cidadão inocente e que tinha limitações”, informou o delegado Robert Lavor, da Delegacia de Homicídios.

 

Janduila era sobrinho do comerciante Hibernon Bandeira, que também foi morto por bandidos em agosto do ano passado, durante uma tentativa de assalto. Hibernon se dirigia para abrir o comércio que era proprietário, também localizado o bairro Ilhotas, quando foi abordado e assassinado. Ainda muito abalada com a perda do filho, Cleudimar Rodrigues, pede que a morte de seu filho não seja esquecida.

 

“Nós queremos que seja feita Justiça, que esses bandidos sejam presos. A gente sabe que a polícia está investigando, mas queremos que, quem fez isso seja preso, julgado e condenado. Porque a polícia prende, mas aí vem um ‘advogadozinho de quinta’ e solta eles. Ele era inocente duas vezes, não devia a ninguém e era especial. Pedimos que a imprensa nos ajude, porque é a nossa voz, quando a gente grita sozinho ninguém escuta”, desabafou Cleudimar Rodrigues.

 

 

portalaz