A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar) abriu concorrência nacional para a construção do sistema adutor Bocaina/Piaus II. O aviso de licitação, lançado no Diário Oficial do Estado dessa sexta-feira, 26, prevê a obra com orçamento base de R$ 97.959.520,17.

Barragem de Piaus

A adutora de 86,55 quilômetros vai levar água das barragens de Bocaina e Piaus, em São Julião, para os municípios de Bocaina, Sussuapara, Picos, Alagoinha do Piauí, Francisco Santos, Monsenhor Hipólito e Santo Antônio de Lisboa.

Cerca de 120 mil moradores dos municípios devem ser beneficiados. A obra será executada com recursos do Ministério da Integração Nacional, através do Programa de Aceleração do Crescimento para regiões afetadas pela seca no semiárido, o PAC Seca.

A licitação escolherá a empresa que oferecer o menor preço para execução da obra. As propostas serão abertas no dia 29 de maio. Após a assinatura do contrato, os trabalhos devem durar 18 meses.

Cidadeverde

Em Esperantina, pelo menos 10 crianças estão assistindo aula em uma sala precariamente improvisada na estrutura de um posto de saúde, que estava sendo reformado e encontra-se atualmente paralisado, na localidade Lagoa dos Macacos, a cerca de 10 km da sede do município, na zona rural. Os alunos são da Escola Francisco Simplício do Vale.

Segundo relatos de pais de alunos, a sala improvisada apresenta perigo para as crianças, por conta de o forro da estrutura ameaçar cair e machuca-las. As crianças estão tendo aula no local há pouco mais de duas semanas.

De acordo com um professor que preferiu não se identificar, a medida foi tomada por que na sala de origem dos alunos, o teto ameaça cair e os mesmos foram removidos para a sala improvisada do posto de saúde que também está em situação precária.

Para o professor, o forro pode cair a qualquer momento, além do mau cheiro constante no local, que está abandonado, podendo comprometer a saúde das crianças. Em relação ao posto de saúde, há vários meses que a referida comunidade não tem atendimento médico e a população precisa se dirigir até a cidade para ser atendida. A obra de reforma e ampliação continua parada e sem previsão de reinicio.

Entrando em contato com a Secretaria de Educação  do município para os devidos esclarecimentos, a assessoria afirmou que a sala da escola será reformada no máximo até a próxima semana.

Revista AZ

Sem as mínimas condições de higiene e de acomodação, 15 trabalhadores foram resgatados nesta sexta-feira, 26, de uma fazenda em Itiquira, a 359 quilômetros de Cuiabá, por fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, de Rondonópolis, situado a 218 km da capital. Eles atuavam em condições análogas à escravidão. A maioria é do Piauí e se mudou para o estado em busca de emprego, de acordo com Damil Vaz, gerente regional de Trabalho e Emprego.

"Eles não tinham refeitório e comiam embaixo de tratores, caminhões", disse Vaz. Segundo ele, o local foi interditado após denúncia da Polícia Civil de Itiquira. "A empresa não fornece roupas de cama, materiais de higiene pessoal, também não tem ninguém para fazer limpeza nos alojamentos", frisou. O lixo produzido no local também ficava acumulado por falta de um depósito para jogar os resíduos. Os empregados também atuavam com uma carga horária de trabalho "exaustiva" e não contavam com nenhum meio de transporte para conduzi-los até a cidade.

Agora, segundo o delegado, será mantido contato com a empresa que contratou os trabalhadores para fazer a extração de madeira de eucalipto para lenha. A empresa deverá pagar os salários aos trabalhadores, incluindo as verbas rescisórias e multa de 40% do FGTS. Os valores das verbas rescisórias podem chegar a R$ 100 mil para os responsáveis. Devem ser lavrados em torno de 20 autos de infração e as empresas deverão ser multadas por não oferecer segurança e condições de saúde aos trabalhadores.

Caso essa empresa se recuse a efetuar o pagamento, o gerente do Trabalho informou que as três empresas, ou seja, a dona da propriedade, a responsável pelo arrendamento e a que contratou os empregados para a retirada da lenha, deverão assumir a dívida com os trabalhadores. Depois disso, eles deverão retornar de ônibus às cidades de origem.

Ao todo, 20 pessoas estavam trabalhando no local. No entanto, somente 15 estavam em situação degradante. "Os outros cinco estão em outros alojamentos, pois são cozinheiros e responsáveis pelo trabalho", disse Vaz. Alguns trabalhadores resgatados já estavam no local há mais de ano e outros tinham chegado há cerca de um mês.

O gerente de Trabalho e Emprego explicou que os trabalhos na fazenda só poderão ser retomados após as adequações necessárias apontadas pela Superintendência.

Com informações do G1

Quatorze alunos do Instituto Federal do Piauí foram selecionados no Programa Ciência sem Fronteiras e irão estudar no Reino Unido, Itália, Canadá, Austrália e Espanha. Os aprovados são estudantes dos campi Floriano, Teresina Central e Teresina Zona Sul.

Um deles é o estudante de Geoprocessamento, João Victor, 21 anos, que inscreveu o projeto de Geomatica por conta própria, mas não tinha a expectativa de passar. “Eu inscrevi primeiro para Portugal, mas recebi uma carta de recomendação pedindo que eu mudasse o país, então escolhi o Canadá, porque foi lá que surgiu o meu curso e fui selecionado”, destacou o estudante.

Ele disse que tem as melhores expectativas, já que além do crescimento profissional também viverá novas experiências pessoais. “Tem o lado profissional e também o pessoal já que vou morar sozinho, administrar meu próprio dinheiro e aperfeiçoar uma nova língua. Então são as melhores expectativas possíveis”, afirmou. 

De acordo com a assessora de Relações Internacionais, Áurea Santos, os selecionados serão convocados para encontros de orientação com a Coordenação local do CsF. “Além disso, devem aguardar o envio de novas instruções da Capes/CNPq sobre as próximas etapas do processo seletivo”, esclarece.

Será disponibilizado pelo parceiro no país de destino um link para preenchimento das informações necessárias para início do processo de alocação na instituição do país de destino. Os alunos aprovados só poderão solicitar o visto depois que receberem a carta de aceite de uma universidade no exterior e a carta de benefícios da CAPES/CNPq.

A data de embarque está sujeita ao processo de alocação em cada país, que depende dos requisitos da instituição no exterior, bem como dos requisitos e critérios de seleção e classificação previstos no Edital. “É importante que os alunos aprovados providenciem o passaporte e leiam a cartilha de apoio ao estudante no exterior para se familiarizarem com todo o processo”, ressalta Áurea.

Cidadeverde