As exportações do Piauí, em 2013, somaram US$161,847 milhões. Mais da metade desse valor foi conseguido com a venda de soja, que, apesar dos estragos provocados pela seca na região dos Cerrados, manteve a condição de principal produto da pauta de exportações do estado.
China, Espanha, Estados Unidos, Japão, Vietnã e Alemanha foram os principais destinos dos produtos piauienses, todos eles com movimentação superior a US$10 milhões. A empresa com maior faturamento foi a Cargill Agrícola, com US$29,679 milhões.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Piauí vendeu 165,953 milhões de quilos de soja, movimentando US$89,199 milhões. Mesmo assim, o resultado foi 38,71% inferior ao desempenho do ano anterior, já que a seca comprometeu a produção agrícola também nos Cerrados.
As ceras vegetais, com 7 milhões de quilos vendidos, conseguiram o segundo melhor desempenho, movimentando US$44,396 milhões, seguidas de algodão, com 5,538 milhões de quilos comercializados e um faturamento de US$9,373 milhões.
Completando a lista dos dez produtos mais vendidos, aparecem pilocarpina, milho, mel, couros e peles, quercetina e quartzitos.
Cinco empresas fecham a lista das maiores exportadoras do Piauí no ano passado. Além da Cargill Agrícola estão ABC Inco, Bungue Alimentos, Brasil Ceras e Foncepi Exportadora, todas elas com faturamento acima de US$15,8 milhões.
Na noite desse domingo, 19, a professora Maria do Socorro de aproximadamente 58 anos de idade foi encontrada morta dentro de sua própria residência no município de Boqueirão do Piauí.
A reportagem foi até a residência da vítima e constatou que um raio atingiu a antena parabólica que ficou totalmente deteriorada. A mulher estava em casa sozinha e foi encontrada próxima a pia de lavar louças. A rede elétrica da casa ficou totalmente queimada e no momento chovia na cidade. No local onde ela foi encontrada não havia fios elétricos e muito menos objetos com energia.
Ela chegou a ser socorrida, mas o carro que a levava retornou para o posto médico da cidade quando o motorista notou que ela já estava sem vida. Maria do Socorro foi encaminhada para o Hospital Regional de Campo Maior (HRCM) para ser feito o laudo cadavérico.
A professora lecionava na escola Nossa Senhora de Fátima e deixa uma filha.
O Ministério da Educação divulgou nesta segunda-feira, 20, pela manhã a primeira lista de selecionados com bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (Prouni) no primeiro semestre de 2014. Os aprovados deverão apresentar a documentação nas universidades em que conseguiram a bolsa entre esta segunda e a sexta-feira, 24. Caso sobrem bolsas, o MEC fará uma segunda chamada no dia 3 de fevereiro.
Nesta edição, o programa recebeu 1.259.285 candidatos - número recorde -, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Educação no sábado, 18. O número de inscrições chegou a 2.424.354. Cada candidato pode fazer até duas opções de instituição e curso. O prazo de inscrição terminou às 23:59h de sexta-feira, 17.O programa do governo federal oferece bolsas de estudos em faculdades particulares do país que podem chegar a R$ 8 mil. Segundo o MEC, nesta edição estão disponíveis 191.625 bolsas de estudo, sendo 131.636 integrais (o governo paga 100% da mensalidade) e 59.989 parciais (50%).
As bolsas integrais são colocadas à disposição dos candidatos com renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, o valor da renda deve ser de, no máximo, três salários mínimos.
Bolsas de até R$ 8 mil
Os cursos de medicina têm as mensalidades mais altas com oferecimento de bolsas de estudos. O valor da bolsa pode chegar a quase R$ 8 mil, como é o caso do curso de medicina da Universidade de Marília (Unimar), no interior de São Paulo. A instituição terá 16 bolsas integrais para o curso. A mensalidade para esse curso na Unimar custa R$ 7.998,14.
Em seguida, entre as bolsas de instituições com as mensalidades mais caras, aparecem a Universidade do Ceuma (Uniceuma), de São Luís (MA), que tem cinco bolsas integrais e nove parciais para medicina, com mensalidade de R$ 6.036,90; a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), com 14 bolsas integrais e mensalidade de R$ 5.950,00; e a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), que oferece três bolsas integrais e seis parciais em medicina, cuja mensalidade é de R$ 5.949,00.
Os cursos com o maior número de bolsas oferecidas são os de administração (21.252), pedagogia (14.773) e direito (13.794). Além disso, mais da metade das bolsas disponíveis está em São Paulo.
Opção ao Sisu
Para participar do Prouni, o aluno não pode ter tirado zero na redação do Enem e precisa ter nota superior a 450 pontos. O programa é uma opção para quem não foi aprovado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), mas quer fazer faculdade particular com mensalidade paga pelo governo federal. Pode participar o estudante brasileiro que ainda não tem diploma de curso superior, que tenha feito o Enem em 2013 e atenda a pelo menos uma das condições a seguir:
I - Tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
II - Tenha cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
III - Tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
IV - Seja pessoa com deficiência;
V - Seja professor da rede pública de ensino, no efetivo.
Para os concorrentes à bolsa parcial, há ainda os benefícios do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O candidato poderá fazer um empréstimo, a juros baixos, para custear os outros 50% da mensalidade do curso, sem a necessidade de ter um fiador. Para isso, é necessário que a instituição para a qual o aluno foi selecionado tenha firmado um termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).
Além disso, é permitida às instituições a realização de um processo seletivo próprio para os candidatos pré-selecionados no Prouni. Essa informação é fornecida ao candidato no momento da inscrição. Nesses casos, as universidades que optarem por fazer um processo de seleção próprio deverão comunicar formalmente os estudantes – no prazo máximo de 24 horas após a divulgação dos resultados das chamadas – sobre a natureza e os critérios de aprovação. Esses pré-requisitos não poderão ser mais rigorosos do que aqueles aplicados aos alunos selecionados em seus processos seletivos regulares (via vestibular). Também é vedada a cobrança de qualquer tipo de taxa para a realização de uma seleção própria.
Aproximar o cidadão da administração pública, este é o objetivo do aplicativo "De olho na cidade", desenvolvido pelo Laboratório de Sistemas Onipresentes e Pervasivos (Opala) da Universidade Estadual do Piauí (Uespi).
O aplicativo, que é produto de um projeto em andamento desde abril de 2012, foi lançado recentemente no Google Play e já possui cerca de 500 apoiadores e 100 usuários em todo o Brasil. De acordo com o professor José Bringel Filho, docente de Computação e idealizador do projeto, o aplicativo funciona como uma espécie de ouvidoria inteligente interligada a uma rede social, o que segundo ele possibilita maior envolvimento da população com o cuidado da sua cidade. "Este aplicativo visa propiciar uma administração pública mais participativa”.
“Com o aplicativo, qualquer cidadão pode postar problemas, sugestões e apontar necessidades através da criação de causas. Uma vez criada a causa, ela se torna visível a todos os participantes da rede social do aplicativo, que poderão então comentar, apoiar e compartilhar entre amigos", diz.
As causas possuem status indicando o andamento do seu tratamento: 1) cor branca: causa recém criada; 2) cor laranja: causa em andamento para resolução; 3) cor verde: causa resolvida e confirmada pela população; 4) cor vermelha: causa relevante e esquecida/ignorada pela administração pública. A administração pública também pode propor projetos, programas e ações buscando o apoio da população para a execução.
"A ideia principal do aplicativo é indicar para a administração pública as prioridades das ações de acordo com a participação popular, pois permite medir o nível de relevância das postagens (causas), através do número de apoiadores, compartilhamentos e comentários. Quanto maior for o nível de importância da causa, mais atenção ela deve receber da administração pública para resolvê-la", afirma Bringel Filho.
O aplicativo foi inteiramente criado e desenvolvido por docentes e alunos de Computação da Uespi, um grupo formado pelos professores José Bringel Filho, Constantino Neto, Marcus Vinicius, e pelos alunos Misael Costa Júnior, Caio Alves (Aluno de Especialização -Uespi/IFPI), Lorenzo Cunha, Gleydson Rocha e Henrique Motta. O grupo também contou com a colaboração dos professores Anchieta Araujo, Liliam Barroso e Giovanni Carvalho.
Este projeto possui ainda a parceria internacional com a Universidade de Grenoble – França (Laboratório STEAMER), que é conceito A. A fan page do aplicativo pode ser acessada através do endereço: https://www.facebook.com/olhonacidade?fref=ts . O Aplicativo está disponível para dispositivos móveis da plataforma Android por meio do link: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.opala.eyesonthecity, e em breve também para iPhones.