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sarampoA Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora o sarampo no mundo inteiro e o Brasil ocupa o terceiro lugar em número de casos, ficando atrás apenas da Ucrânia e das Filipinas. A doença é muito contagiosa, mais do que ebola, tuberculose e influenza. O vírus pode ser contraído por alguém até duas horas depois de a pessoa infectada ter saído do local. O Bem Estar desta quarta (13) conversou com a virologista da Fiocruz Marilda Siqueira sobre o assunto.

O sarampo é transmitido pelo ar e infecta o trato respiratório, podendo matar crianças malnutridas e bebês que ainda são muito novos para serem vacinados. Uma vez infectado, não há um tratamento específico, por isso a importância da vacinação.

No Brasil, a região norte está entre as mais atingidas pelo sarampo. Atualmente, o Amazonas está entre os três estados do país com transmissão ativa do vírus do sarampo. Em Roraima e Pará foram registrados casos recentes da doença. O que mais preocupa é que a meta de cobertura vacinal não foi atingida na maioria dos municípios. No Amazonas, só 50% das cidades atingiram o índice.

Transmissão
O vírus possui alta capacidade de propagação. A transmissão acontece de uma pessoa para outra, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou mesmo respirar.

Sintomas
Os principais sintomas são:

Febre alta com manchas vermelhas no corpo (normalmente as manchas começam atrás do pescoço e atrás da orelha, depois aparecem no rosto e vão descendo para braços, tronco e pernas)
Tosse
Coriza
Conjuntivite
Eles podem ser confundidos com outras doenças, como a dengue. Por isso, é importante procurar imediatamente um serviço de saúde.
Como evitar a transmissão
Lave as mãos com frequência
Quando espirrar, coloque o braço para tampar o nariz. Jamais use as mãos
Como se proteger?
A vacina é a única forma de se proteger. Ela é disponibilizada gratuitamente pelo SUS em duas doses – tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), aplicada nos bebês aos 12 meses de idade, e tetra viral (as três doenças, acrescida da catapora), aos 15 meses.

E quem deve tomar a vacina? Crianças de 12 meses a cinco anos; crianças e adultos de cinco a 29 anos que ainda não se vacinaram (duas doses da tríplice com intervalo de 30 dias) e adultos de 30 até 49 anos (uma dose da tríplice).

E quem não deve? Casos suspeitos de sarampo, menores de seis meses, grávidas, pessoas imunodeprimidas e pessoas acima de 49 anos.

 

G1

Foto: Foto: Cristine Rochol/PMPA

vachpvA OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 80% das mulheres serão infectadas pelo HPV ao longo da vida. O vírus é o principal causador de câncer de colo de útero.

Embora a vacina esteja disponível pelo SUS para adolescentes, apenas 48% das meninas entre 9 e 15 anos completaram o esquema de duas doses, necessário para garantir a proteção, que devem ser ministradas com um intervalo de seis meses.

Mais de 10 milhões de adolescentes ainda precisam ser vacinados com a primeira e a segunda dose da vacina em todo o país, segundo o Ministério da Saúde.
A vacina contra o HPV faz parte do calendário nacional de vacinação e, portanto, está disponível durante o ano inteiro nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A vacina utilizada no Brasil previne contra 4 tipos de HPV, o que representa proteção contra 70% dos cânceres do colo útero, 90% do câncer anal, 63% de câncer de pênis, 70% dos cânceres de vagina, 72% dos cânceres de orofaringe e 90% das verrugas genitais, segundo a pasta.

O Ministério informa que a vacina é segura e não aumenta o risco de eventos adversos graves.

Vacina é recomendada também a adultos

A vacina contra o HPV é oferecida na rede pública a meninas de 9 a 14 anos e a meninos de 11 a 14 anos, pessoas com HIV, e pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos.


“Apesar de estar disponível pelo SUS a apenas menores de 14 anos, a vacina também é recomendada para homens e mulheres entre 9 e 26 anos. Sabemos que até esta idade, a vacina diminui o risco de surgimento de câncer relacionado ao HPV. A vacina ensina ao nosso sistema imune a como atacar o vírus”, explica a oncologista Juliana Omineli, da Oncoclínica Centro de Tratamento, do Rio de Janeiro.
“Muitas mulheres acham desnecessária a vacinação por acreditar que, como já tiveram contato sexual, não teriam benefício. O que sabemos ser falso”, completa.

O vírus é transmitido sexualmente ou por contato pele a pele. A médica ressalta que a infecção pelo vírus geralmente não causa sintomas, mas, quando aparecem se manifestam por meio de verrugas e lesões no colo do útero, na boca e no pênis.
“Até hoje não há tratamento para a infecção por HPV. Temos a vacina como prevenção e os tratamentos de lesões causadas por HPV, como retirada cirúrgica e uso de alguns medicamentos”, afirma a oncologista.

Segundo ela, a presença do vírus é detectada pelo teste de HPV. Juliana afirma que o teste não substitui o exame de papanicolau. Apenas na rede pública da Indaiatuba, no interior de São Paulo, isso foi adotado, segundo publicado no Jornal da Unicamp.
O papanicolau detecta lesões no colo do útero e o teste de HPV é capaz de identificar a presença do vírus antes da manifestação de lesões.

O câncer de colo de útero é o terceiro mais frequente em mulheres e o quarto que mais mata no Brasil. Pode ser prevenido com a vacina contra o HPV. A prevalência estimada do HPV no país é de 54,3 %, de acordo com estudo realizado pelo projeto POP-Brasil em 2017.

A pesquisa, feita com 7.586 pessoas nas capitais do país, revelou que 37,6 % dos participantes apresentavam HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.

 

R7

Foto: divulgação/MS

pipocaDesde o primeiro dia em casa, a chance de que o bebê possa se engasgar mamando ou após as mamadas faz com que pais percam o sono. Quando a introdução dos alimentos começa, muitos fazem questão de deixar as papinhas bem pastosas, sem nenhum pedacinho, para que o risco do engasgo seja o mais remoto possível.


Só que a vida segue normalmente e a oferta e a experimentação de alimentos deliciosos - e principalmente de guloseimas - vai natural e continuamente acontecendo ao longo da vida dos pequenos. Assim, aos poucos, passam a conhecer chocolates, balas, sorvetes e pipoca, dentre tantos outros.

Tudo certo. Recentemente, porém, o relato de uma mãe chamou a atenção nas redes sociais. O pequeno Nash, de 3 anos, quase morreu após ter se engasgado com uma pipoca. O grande problema e causa de preocupação é que só 3 dias depois os sintomas apareceram.

A família estava tranquilamente assistindo a um filme na TV e comendo pipoca. De repente, Nash se engasgou com a pipoca e começou a tossir. Mãe e pai ficaram assustados, mas logo perceberam que o filho tossiu bastante, se resolveu sozinho e continuou normalmente prestando atenção ao filme. Todos relaxaram e a rotina da família seguiu em frente.


Passados 3 dias, Nash começou a apresentar febre e respiração rápida. Foi levado ao PS por orientação do pediatra e lá ficou internado para uma broncoscopia e retirada da pipoca que, durante o engasgo, foi aspirada e se alojou no pulmão, causando uma pneumonia aspirativa.

Depois da difícil retirada das partes da pipoca das vias respiratórias inferiores - precisou de 2 procedimentos cirúrgicos de broncospiração - Nash evoluiu bem e teve alta. Sua mãe relatou o fato para alertar a todos sobre a importância dos engasgos nas crianças, que podem apresentar sintomas até alguns dias depois.

Fica, então, a questão: quando dar alimentos como a pipoca para as crianças? Quais são os sinais de alerta em caso de engasgo?

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a pipoca seja oferecida às crianças após os 4 anos de idade, pelo risco potencial de engasgo.

Toda vez que uma criança engasgar e começar a tossir bastante, fique atento. Mesmo que a criança fique bem depois. Há uma chance deste alimento ter descido para as vias respiratórias. Com o passar das horas, um processo inflamatório forma-se ao redor, para “expulsar” este corpo estranho.

Além disso, como o alimento estava “contaminado” com bactérias, provoca uma pneumonia que chamamos de “aspirativa”, cujos principais sintomas são febre e respiração ofegante e acelerada.

O pequeno Nash está bem e sua mãe, Nicole Goddard, publicou este alerta nas redes. Valeu. Assim vamos todos aprendendo.

 

G1

Foto: Pixabay

Um levantamento realizado pela Faculdade de Biomedicina da UniMetrocamp, em Campinas, detectou cerca de 2 milhões de bactérias e 44 mil bolores e leveduras em geladeira sem a limpeza adequada.

A pesquisa, realizada por Amanda Guidotti e Luiza Rached e coordenada pela professora Rosana Siqueira, avaliou 40 itens de 8 geladeiras como maçanetas, prateleiras, porta-ovos, gavetas e borrachas. Os itens com a maior quantidade de bactérias foram as gavetas e prateleiras.


Foram identificados os micro-organismos E. coli, S. aureus, K. pneumoniae, Acinetobacter e Candida albicans e C. krusei.

Segundo dados do levantamento, eles podem ter sido transportados ao local por sacolas de supermercado colocadas dentro da geladeira como embalagens ou por meio de verduras e ovos. A falta de higienização das mãos também é responsável pela presença dos micro-organismos.


Os microrganismos podem causar doenças como infecções intestinais, urinárias, dor de garganta, febre, otites e até mesmo micoses, de acordo com dados da pesquisa, que ressalta que também podem contaminar outros alimentos no local.

As autoras da pesquisa recomendam a limpeza da geladeira com água e sabão ou detergente, com atenção aos restos de alimentos que possam ficar aderidos às paredes ou prateleiras. Em relação às gavetas, o ideal é usar água quente e secá-las antes de colocá-las de volta na geladeira.


Elas ainda ressaltaram, por meio de nota, a limpeza de borrachas e maçaneta e o uso de vinagre de maçã ou bicarbonato de sódio para retirar odores desagradáveis. Uma limpeza mais aprofundada da geladeira deve ser feita uma vez por mês.

 

R7