Os Estados Unidos enviarão nesta quinta-feira (24) um total de 3 milhões de doses da vacina de uma dose contra Covid-19 da Johnson & Johnson para o Brasil, que tem o segundo maior número de mortes por coronavírus no mundo, afirmou uma autoridade da Casa Branca nesta quarta-feira (23).
A remessa - parte da promessa de Washington de doar 80 milhões de vacinas - partirá de Fort Lauderdale, na Flórida, em um voo da Azul na noite de quinta-feira, com destino a Campinas (SP), segundo a autoridade. A Casa Branca disse que equipes científicas e autoridades legais e regulatórias de ambos os países trabalharam juntas para garantir a entrega rápida.
A vacina da Johnson é vista como particularmente útil para garantir taxas de vacinação eficazes em áreas remotas, uma vez que não requer uma segunda dose.
O Brasil já havia dado aprovação regulatória para a vacina, proporcionando o caminho mais rápido para levar um grande número de doses ao país imediatamente, acrescentou o funcionário.
A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou nesta quarta-feira (23) mais um estudo que comprova a ineficiência do uso de hidroxicloroquina na prevenção e também no tratamento contra a Covid-19. Foi constatado que o medicamento não diminui o contágio, a hospitalização, o agravamento ou o óbito.
Além disso, a investigação atesta que o uso profilático da hidroxicloroquina “aumenta o risco de eventos adversos em 12%”. Embasando-se em 9 ensaios randômicos internacionais, com duplo cego e grupo placebo, a associação teve por objetivo criar uma diretriz de conduta médica no Brasil.
“Não é recomendado o uso de HCQ na profilaxia ou no tratamento de pacientes com quadro de covid-19 leve”, conclui a pesquisa.
Uma vacina desenvolvida por cientistas da Escola Gillings de Saúde Pública Global da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, mostrou-se capaz de prevenir contra vários tipos de coronavírus, além do SARS-CoV-2, causador de covid-19.
Ainda em testes em animais, o imunizante surge como promissor em um mundo onde coronavírus já provocaram duas epidemias e a pandemia atual em menos de 20 anos.
Em 2002 e 2003, a SARS (síndrome respiratória aguda grave) provocou a morte de 744 pessoas, principalmente na China, Cingapura e no Canadá. Estudos posteriores identificaram que o vírus passou para seres humanos a partir de civetas, um tipo de mamífero. Porém o hospedeiro originário é o morcego.
Em 2012, surgiu a MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio), na Arábia Saudita. A doença matou 858 indivíduos em 27 países. Assim como no caso chinês, o vírus saltou de morcegos para dromedários e posteriormente para humanos.
"Embora ninguém saiba qual vírus pode causar o próximo surto, os coronavírus permanecem uma ameaça após causar o surto de SARS em 2003 e a pandemia global de covid-19", diz um comunicado da Universidade da Carolina do Norte.
Os cientistas usaram uma plataforma semelhante às das vacinas da Pfizer e da Moderna, de RNAm (RNA mensageiro). Mas em vez de incluir o código genético para criar anticorpos contra apenas um tipo de coronavírus, eles usaram de vários.
"A vacina tem o potencial de prevenir surtos quando usada quando uma nova variante é detectada", disse o epidemiologista Ralph Baric e professor de imunologia da instituição, que participa do projeto.
O imunizante preveniu a infeção e danos aos pulmões de camundongos expostos aos coronavírus. A previsão da equipe é iniciar testes em humanos no ano que vem.
"Nossas descobertas parecem brilhantes para o futuro porque sugerem que podemos desenvolver mais vacinas universais de pan-coronavírus para proteger proativamente contra vírus que sabemos que correm o risco de emergir em humanos. [...] Com essa estratégia, talvez possamos prevenir um SARS-CoV-3", acrescentou David Martinez, autor principal do estudo, que foi publicado na revista científica Science.
R7
Foto: NATIONAL REPRODUÇÃO/INSTITUTE OF ALLERGY AND INFECTIOUS DISEASES
A Prefeitura de Barão de Grajaú, através da Secretaria de Saúde, realizou a entrega de mais uma remessa de próteses dentárias aos usuários do município.
Os pacientes das Unidades Básicas de Saúde - UBSs- primeiro são atendidos pelos odontólogos do onde é feita a triagem e. havendo necessidade, são encaminhados para produção da prótese.
"Em nossa cidade esse programa é uma conquista e tem uma grande importância no sentido de promover a autoestima dos usuários, garantindo mais saúde, bem estar e qualidade de vida a cada cidadão beneficiado", destacou um dos servidores