Para possibilitar a continuidade da imunização da população piauiense, a Secretaria de Estado da Saúde, recebeu, na tarde desta sexta-feira (01), 39.975 doses da vacina FioCruz/AstraZeneca. Está prevista ainda a chegada de 45.640 doses de Pfizer/BioNTech, na tarde de sábado (02). Ao todo, são 85.605 imunizantes, enviados pelo Plano Nacional de Imunização.
As doses do imunizante da FioCruz/AstraZeneca são para aplicação em segunda dose, já as da Pfizer/BioNTech serão para reforço da população acima de 60 anos e profissionais da saúde, que receberam a segunda dose do esquema há seis meses.
“Agora vamos iniciar também a vacinação de reforço dos nossos profissionais da saúde, que tanto têm se esforçado para salvar vidas nesta pandemia. É muito importante que, tão logo estejam com as vacinas, os municípios iniciem sua programação para esta complementação", destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.
As vacinas serão enviados para a Rede de Frios,onde a equipe da Coordenação de Imunização, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), fará a checagem e armazenamento e tão breve, todas cheguem aos estado, será feito o envio às Regionais de Saúde, para que os municípios possam fazer a retirada.
Os desmatamentos da Floresta Amazônica e as mudanças climáticas podem transformar algumas regiões do Brasil incompatíveis com a vida humana, devido ao calor extremo. Esse foi o resultado de um estudo feito pela Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz), em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o IEA/USP (Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo), divulgado nesta sexta-feira (1º).
Os pesquisadores projetam um aumento do risco de estresse térmico na Amazônia Brasileira, que levaria a um efeito extremo na saúde de 11 milhões de pessoas da Região Norte do Brasil. A previsão é que até 2100 a população atinja o limite da adaptação fisiológica do corpo humano devido ao desmatamento. O que significa que o homem não será capaz de manter a temperatura corporal sem adaptação. De acordo com o estudo, sob condições ambientais desfavoráveis que incluem alta exposição à temperatura e umidade, as capacidades de resfriamento do corpo são enfraquecidas, resultando em aumento da temperatura corporal.
O que pode levar à desidratação e exaustão e, nos casos mais graves, tensão e colapso das funções vitais, levando à morte. Além disso, o estresse causado pelo calor pode afetar o humor, os distúrbios mentais e reduzir o desempenho físico e psicológico das pessoas.
“As condições extremas de calor induzidas pelo desmatamento podem ter efeitos negativos e significativamente duradouros na saúde humana. Precisamos entender globalmente que se o desmatamento continuar nas proporções atuais, os efeitos serão dramáticos para a civilização. Essas descobertas têm sérias implicações econômicas que vão além dos danos às lavouras de soja”, afirma Paulo Nobre, pesquisador do Inpe e um dos autores do estudo. Os efeitos da falta de preservação da natureza já são sentidos no Brasil e dados observacionais mostra aquecimento mais extremos relatados em grandes áreas desmatadas de 2003 a 2018.
No modelos climáticos feitos pelos pesquisadores, a combinação de mudança no uso da terra e aquecimento global pode ampliar ainda mais os riscos ocupacionais. Além disso, o aumento do número de incêndios florestais, a expansão de áreas agrícolas e atividades de mineração, tendem a impulsionar o crescimento desordenado e um processo de urbanização não planejado, com falta de infraestrutura sanitária básica e trabalho informal mais frequente.
Esses fatores estão associados ao processo de desmatamento e ao aumento da desigualdade e da vulnerabilidade, que atuam em sinergia com os efeitos das mudanças climáticas, aumentando ainda mais a demanda por serviços de saúde e proteção social na região da Amazônia brasileira.
“Os efeitos locais das mudanças no uso da terra estão diretamente ligados às políticas e estratégias de sustentabilidade das florestas, e as mudanças nessas áreas estão ao alcance da sociedade. Nessas áreas, o setor de saúde poderia ser um importante motivador na formulação de políticas integrativas para mitigar o risco de estresse térmico e a redução da vulnerabilidade social”, explica Beatriz Oliveira, pesquisadora da Fiocruz Piauí.
O ensaio mostra que os efeitos serão em escala regional, com os maiores impactos diretos na região Norte do país. Do total de 5.565 municípios brasileiros, 16% deles (30 milhões de pessoas) sofrerão impactos por estresse térmico.
Estudos de laboratório mostram que medicamento antiviral oral experimental contra a Covid-19 da farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dohme), o molnupiravir, é eficaz contra variantes conhecidas do coronavírus, incluindo a altamente transmissível Delta, dominante no mundo. A empresa anunciou resultados preliminares na quarta-feira (29).
Como o molnupiravir não tem como alvo a proteína spike do vírus — o alvo de todas as vacinas contra Covid-19 atuais —, que define as diferenças entre as variantes, o medicamento deve ser igualmente eficaz à medida que o vírus continua a evoluir, disse Jay Grobler, chefe do Departamento de Infecciosos, Doenças e Vacinas na Merck. Em vez disso, o antiviral tem como alvo a polimerase viral, uma enzima necessária para que o vírus se reproduza. O remédio foi projetado para funcionar introduzindo erros no código genético do vírus.
Os dados mostram que o medicamento é mais eficaz quando administrado no início da infecção, divulgou a farmacêutica. A Merck testou o antiviral em amostras de swabs nasais retirados de participantes dos primeiros testes da droga. A Delta ainda não estava em grande circulação, mas o molnupiravir foi testado em amostras de laboratório da variante, responsável pelo último aumento nas hospitalizações e mortes por Covid-19. A empresa americana já tinha divulgado que, no começo do ano, fez um estudo menor e descobriu que, após cinco dias de tratamento com molnupiravir, nenhum dos pacientes que tomaram as doses da droga testou positivo para vírus infeccioso, enquanto 24% dos pacientes que receberam placebo apresentaram níveis detectáveis. Atualmente, a Merck conduz dois estudos de fase três do antiviral, um para o tratamento de Covid-19 e o outro para prevenir a infecção. As pesquisas devem terminar no começo de novembro, afirmou Grobler.
A pesquisa está sendo feita com pacientes infectados que não precisaram de hospitalização, mas apresentaram sintomas por não mais do que cinco dias e corriam o risco de que a doença evoluísse e se tornasse grave.
Em Floriano muita gente que já deveria ter tomado a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus, ainda não foi chamada pela sua gente de saúde.
“Eu era para ser chamado para tomar a segunda dose no dia 23 passado, ou seja, tomei a primeira dose a três meses, mas até agora, uma semana depois data que confirmaram pra eu tomar a segunda dose, ninguém me ligou”, disse o Raimundo José afirmando que foi vacinado com uma dose da vacina AstraZeneca.
O que se tem de informações é que houve um atraso na remessa de milhares de doses para a Regional Saúde, de Floriano, que atende outros municípios da região por parte da SESAPI.
Já nessa quinta-feira, de acordo com o Chico Alves, coordenador da 10ª Regional de Saúde, chegaram 13.472 doses, sendo que desse número, 3.771 doses ficaram em Floriano e as demais irão ser distribuídas nas cidades que compõem e regional.
Essa 41ª remessa dos imunizantes são da ASTRAZENECA, BUTANTAN, PFIZER.