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Nos dias de hoje, algumas pessoas deixam a desejar quando se trata de buscar um profissional especializado para planejar uma boa alimentação e também exercícios físicos. Sabendo disso aproximadamente 35% da popuação brasileira sofre com a chamada hipertensão arterial, popularmente conhecida como “pressão alta” que é uma doença silenciosa e nem todos sabem que estão com isso podendo ocasionar alguns riscos cardiovasculares como acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio, entre outros. Das pessoas que têm ciência da doença, cerca de 50% fazem uso de medicamentos e apenas 45% conseguem manter a pressão sob controle.

pressao

A hipertensão arterial caracteriza-se como uma doença que tem como os níveis elevados a pressão no sangue nas artérias e é crônica e degenerativa. No quadro abaixo existe algumas recomendações de como a pessoa pode se cuidar. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) a pessoa hipertensa tem sua pressão sistólica (contração do coração) maior que 140 milímetros de mercúrio(mmHG) e/ou diastólica (relaxamento entre os batimentos cardíacos) igual ou superior a 90 mmHg.

Enquanto os homens podem sofrer com a pressão alta até os 50 anos, quando ultrapassa essa idade a preocupação maior fica entre as mulheres, tendo em vista um número muito grande e é a doença que mais mata elas no mundo, um dos fatores que pode fazer accontecer é a menopausa causadora da queda do hormônio feminino ocasionando muitas percas de proteção nas artérias contra o envelhecimento, enrijecimento e obstrução das placas de gordura. Veja o vídeo abaixo da especialista Drª Juliana Gil falando principalmente no caso de hipertensão arterial causada nas mulheres.

É aconselhavel por especialistas durante a vida adulta fazer aferições da pressão arterial periodicamente tanto em casa quanto na farmácia. Caso sinta palpitações, dores de cabeça, inchaço nas pernas ou sensação estranha no peito, a melhor opção é ir ao hospital e contar com ajuda de um médico.

Antes de acontecer o pior, a pessoa tem que ter o costume na sua vida cotidiana colocar no seu cronograma maneiras saudáveis tais como alimentação, práticas de esportes, consumir bebidas alcoólicas moderadamente, não fumar e ter um peso compatível com seu ideal.

3 min de leitura R7

Um estudo publicado na revista científica BMC Pregnancy and Childbirth constatou que gestantes que tiveram SRAG (BMC Pregnancy and Childbirth) em decorrência de infecção por Covid-19 apresentaram quatro vezes mais chances de ter morte fetal.

A investigação foi realizada por pesquisadores Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, da UFBA (universidade Federal da Bahia), do Cidacs/Fiocruz Bahia (Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz da Bahia), da UFRB (Universidade do Recôncavo da Bahia) e da London School of Hygiene and Tropical Medicine. Para tal, os pesquisadores analisaram dados de gestantes que foram internadas com sintomas respiratórios a partir do Sinasc (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos), do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) e do Sivep (Sistema de Vigilância Epidemiológica da Síndrome Respiratória Aguda Grave) entre janeiro de 2019 a junho de 2021.

Neste período, foram registrados 479.038 nascimentos, 333 mortes de gestantes, 6.841 mortes fetais, além de 13.077 mulheres em idade reprodutiva que tiveram SRAG.

Durante o estudo, as mulheres foram classificadas em dois grupos: exposto e não exposto. No primeiro, foram registradas 765 mulheres com SRAG na gestação durante a pandemia de Covid-19. Já o segundo grupo foi formado por mulheres que estiveram grávidas no período anterior à pandemia e não registraram SRAG - um total de 200.214 gestantes. Das 765 gestantes que foram internadas com SRAG, 37,38% (286) foram encaminhadas para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 16,6% (127) precisaram de ventilação mecânica. Além de quadruplicar as chances de morte fetal, os pesquisadores observaram um risco maior quando o parto foi vaginal (7,06 vezes maior), quando houve internação na UTI (8,79 vezes maior) e quando houve a necessidade de ventilação mecânica, quando o risco saltou para 21,22 vezes mais.

Os pesquisadores concluíram que, quanto maior a gravidade do quadro, maior era a chance de morte do bebê. Isso porque, devido à maior demanda metabólica da gestação, menor é a tolerância das mulheres grávidas à falta da oxigenação no sangue.

“Se o funcionamento pulmonar da gestante está prejudicado pela síndrome respiratória aguda grave, a oxigenação do feto pode ficar deficiente, levando ao sofrimento fetal e até o óbito”, explica Rita Sauer, pesquisadora principal do estudo.

Ela continua, afirmando que "o parto vaginal em mulheres com síndrome respiratória aguda grave também elevou a chance de morte do feto, provavelmente porque o trabalho de parto demanda um grande gasto energético do organismo materno”.

Assim, os médicos devem ter um monitoramento rigoroso em tais casos, além de adotar medidas preventivas. “A Covid-19 pode ser perigosa em qualquer momento da gestação, mas esse estudo mostrou que a maioria dos casos de síndrome respiratória aguda grave ocorreu no terceiro trimestre da gravidez. Este achado alerta para a necessidade de maiores cuidados, principalmente a partir das 27 semanas de gestação”, completa a pesquisadora.

Ela finaliza, alegando que, caso as gestantes apresentem quaisquer sintomas respiratórios, é imprescindível que busquem auxílio médico, sendo tratadas e monitoras até o fim dos sintomas.

R7

A Organização Mundial da Saúde (OMS), está pedindo cuidado no manuseio das plataformas geradas por inteligência artificial (IA), como Bard, ChatGPT, entre várias outras. Essa tecnologia de ponta tem se expandido e crescido no mercado rapidamente. O uso dessa ferramenta, sem dúvidas traz benefícios em diversas áreas profissionais. Mas tem sido motivo de preocupação nos órgãos da saúde.

A OMS emitiu um comunicado pedindo cautela no uso desses aparelhos que estão sendo usados frequentemente, e salientou a necessidade de analisar os perigos do uso indevido desta tecnologia. De acordo com a agência das Nações Unidas (ONU), informou que na área da saúde a ferramenta não está tendo o cuidado que normalmente é realizado no uso da tecnologia. Os novos modelos de linguagem precisam ser usados de forma consciente, assim como os seus mecanismos de controle. O que preocupa os órgãos responsáveis, é a adoção precipitada dessa tecnologia. Um sistema não testado pode levar a erros irreparáveis cometidos pelos profissionais da área da saúde.

De acordo com a OMS, as informações presentes na inteligência artificial podem ser tendenciosas, e propícias a gerar informações falsas ou imprecisas. O que gera risco à saúde dos pacientes. O alerta foi dado, pois a ferramenta apresentada é capaz de responder perguntas de forma fácil, mas não é confiável. Visto que, pode haver erros graves, especialmente no contexto da saúde.

A instituição afirma que a ferramenta pode gerar e disseminar informações falsas. Mas reconhece que com o uso adequado, a inteligência artificial pode auxiliar os pacientes, profissionais da área da saúde, cientistas e pesquisadores. A tecnologia pode ajudar a medicina em ambientes de pouco recursos e aumentar a capacidade de diagnóstico. Entretanto, a organização finaliza que a base de perigos e benefícios precisa ser estudada e que o uso generalizado na área da saúde pode gerar riscos aos envolvidos. A ferramenta deve ser usada de forma transparente e inclusiva e essa tecnologia precisa ser supervisionada e passada por uma avaliação rigorosa.

3 min de leitura

Uma vacina experimental contra o vírus chikungunya "mostra sinais de fornecer fortes respostas protetoras em humanos", de acordo com os resultados de um ensaio clínico de fase dois, publicado nesta quarta-feira pela revista "Science Translational Medicine".

chicungunya

Pesquisadores americanos examinaram as respostas imunitárias em amostras de soro de um ensaio clínico envolvendo 20 pessoas, que receberam a imunização, seguida por uma dose de reforço aos 28 dias. Os anticorpos isolados de vacinados também protegeram camundongos contra chikungunya e outros vírus relacionados, apoiando novos ensaios clínicos com esta vacina.

O vírus chikungunya, transmitido por mosquitos, pertence à família dos alfavírus, que causam artrite e dores que às vezes podem durar anos. É comum em países em desenvolvimento e suas epidemias são um grande fardo na Ásia, África e Américas.

Outros alfavírus, como a encefalite equina oriental, são ainda mais perigosos porque podem se espalhar para o cérebro, mas atualmente não há vacina aprovada contra esses patógenos. Uma equipe de pesquisadores liderada por Saravanan Raju, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, demonstrou que essa vacina experimental, chamada PXVX0317, "pode induzir respostas imunológicas promissoras em humanos", acrescenta a publicação.

A vacina é baseada em partículas semelhantes a vírus, que se assemelham a vírus em sua estrutura e organização, mas, sendo desprovidas de material genético viral, não são de natureza infecciosa.

A vacina gerou altos níveis de anticorpos neutralizantes e células B específicas para chikungunya, que duraram até seis meses.

Além disso, os autores geraram anticorpos monoclonais de três vacinados e descobriram que alguns dos anticorpos protegiam camundongos do vírus chikungunya e vírus relacionados Mayaro e Ross River. "Nosso trabalho estabelece que a vacina PXVX0317 pode induzir clones de células B que codificam anticorpos neutralizantes potentes cuja atividade inibitória é comparável com aos isolados de humanos naturalmente infectados", conclui a equipe.

Esses resultados, acrescentam os pesquisadores, “demonstram a amplitude inibitória e a atividade da resposta da célula B humana induzida pela vacina contra o vírus do chikungunya e potencialmente contra outros alfavírus relacionados”.

Agência EFE

Foto: Divulgação/Fiocruz