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O vírus afetou diversas pessoas durante o período mais agudo da pandemia. Atualmente, com os níveis de casos bem mais baixos, as pessoas que já se curaram da doença têm percebido sequelas causadas pelo tempo do vírus ativo no corpo.

Após finalizar o tempo de propagação do virús, a quarentena; os pacientes que tiveram a doença relatam sentir dores fisicas e emocionais ao passarem pelo quadro clínico.

Voce sabe quais sintomas podem aparecer após o Covid-19?

A seguir estão listados alguns dos sintomas mais aparentes: Ansiedade;

Falha de memória;

Dificuldade de raciocínio;

Oratória lenta;

Depressão;

Enxaqueca;

Perda de paladar;

Perda olfativa;

Tontura;

Trombose;

Queda excessiva de cabelo;

Já as dores musculares são vistas geralmente no peito, o que causa fadiga, falta de ar e palpitações nos pacientes.

Cerca de 17% das pessoas internadas com Covid-19 foram ao hospital novamente devido a sintomas como estes. Até mesmo depois de um ano, pacientes ressaltam certa dificuldade para sentir o gosto das coisas como antes. Caso os sintomas persistam, é importante que o médico seja consultado imediatamente. Porque os sintomas persistem após a doença ir embora?

Com base em especialistas e estudos, é possível observar teorias clínicas que comentam sobre os possíveis motivos para que os sintomas permaneçam no corpo.

Segundo teoria, pode ser que exista uma proteína comum entre o vírus e os tecidos humanos que não permite que a imunidade do corpo combata o vírus de forma efetiva. Como acontece com doenças autoimunes como lupus, artrite e esclerodermia.

Outra teoria seria que a doença é crônica, sendo assim, as alterações causadas não poderiam ter uma reversão total. Lembrando que são apenas teorias e não uma pesquisa confirmada.

Como tratar as sequelas?

Para cada ação uma reação, né? Então para cada caso, um tratamento. Como o coronavírus pode causar diversos sintomas diferentes em cada pessoa, é preciso pensar em cada caso particular para "receitar" de fato um tratamento eficaz. De todo modo, para tratar as sequelas será preciso de acompanhamento médico. Endenda o porque do seu corpo estar reagindo dessa maneira e leve em conta as opções e meios indicados pelo seu médico, para que seus sintomas diminuam e quem sabe até sumam de vez.

Contudo, é muito importante manter uma alimentação saudável, exames médicos em dia e sempre que desconfiar de algum sintoma ou sequela da doença, contatar o seu médico imediatamente.

3 min de leitura /R7

Com 1,6 milhão de pessoas diagnosticadas, segundo dados do Ministério da Saúde, a esquizofrenia é um transtorno mental crônico, que afeta a os modos como a pessoa se sente, pensa e se comporta. Também é uma condição envolta em preconceito e estigmatização.

A psiquiatra e especialista em saúde mental, Tamires Cruz, explica que a esquizofrenia, que inclui delírios (como o sentimento de perseguição), alucinações (ouvir vozes, ver coisas ou ter sensações táteis), desorganização comportamental e de pensamentos, além de sentimentos negativos entre os sintomas, afeta cerca de 1% da população mundial, é diagnosticada a partir da observação dos sinais específicos, que costumam aparecer na fase mais tardia da adolescência ou início da vida adulta. Nesta quarta-feira (24), é celebrado o Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia, data em que pacientes e familiares buscam vencer os tabus originados no diagnóstico.

De acordo com o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, embora as causas da doença não sejam esclarecidas, fatores como predisposição genética; infecções cerebrais; problemas na gestação, como infecção materna por influenza no segundo trimestre da gravidez, falta de oxigenação no parto, baixo peso ao nascer, ou incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê; e o uso de cannabis na adolescência, podem tornar pessoas vulneráveis à doença.

Para o psiquiatra Henrique Bottura, diretor clínico do IPP (Instituto de Psiquiatria Paulista), além dos próprios sintomas, acompanhados dos estigmas, as maiores dificuldades enfrentadas, tanto por pacientes como pelos familiares, é a adesão ao tratamento.

"Qualquer um de nós sabe, quando precisamos tomar um antibiótico, por exemplo, como é difícil manter um tratamento contínuo, e a esquizofrenia exige isso. Podem aparecer efeitos colaterais, são necessárias consultas frequentes, e essas são coisas que dificultam a adesão. Muitas das vezes, esses pacientes também perdem um pouco da crítica, o que pode fazer com que ele não entenda a necessidade de tomar esse medicamento, outras vezes a resistência vem de familiares", alega Bottura. E continua: "Esses pacientes precisam de um tratamento de longo prazo, e se tratados e acompanhados precocemente, conseguem ter um prognóstico melhor, e essa adesão aos tratamentos propostos é extremamente importante".

O tratamento da esquizofrenia conta com medicamentos antipsicóticos, psicoterapia e suporte psicossocial, de maneira a incluir essas pessoas no mercado de trabalho e ter apoio para a reintegração social. Bottura afirma que as abordagens podem variar conforme a particularidade de cada quadro.

Tamires reforça que a interrupção do tratamento de tais pacientes pode trazer consequências graves, como o retorno de sintomas psicóticos, recaídas, hospitalização e comprometimento do funcionamento global.

Além dos próprios pacientes, os profissionais lembram das dificuldades enfrentadas por familiares e pessoas do convívio.

O destaque está na falta de informações sobre o diagnóstico, muitas vezes não compreendido e estigmatizado, somado às dificuldades de comunicação e a sobrecarga emocional e física, que podem ser intensificados quando os sintomas se mostram mais fortes ou em episódios de crises.

Para melhorar a convivência com pacientes com esquizofrenia, Tamires recomenda que as pessoas do círculo social deles estejam sempre abertas a aprender sobre os sintomas e a doença; que seja estabelecida uma comunicação aberta e franca, de modo a compreender as necessidades do outro; que se busquem grupos de apoio tanto para o paciente quanto para a família, visando dividir as experiências; além da criação de rotinas e suporte prático, promovendo a estabilidade do quadro.

Bottura complementa, alegando que amigos e familiares podem incentivar e monitorar a adesão ao tratamento, assim como a frequência do acompanhamento médico.

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O desmaio geralmente é uma resposta do nosso corpo a uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. A maioria deles não tem gravidade, entretanto, algumas causas podem ser graves e potencialmente fatais. Veja a seguir quais são as principais condições que levam a essa perda abrupta da consciência.

desmaio

Síncope vasovagal

É o chamado desmaio comum, que ocorre devido à dilatação dos vasos sanguíneos e pela diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Normalmente, esse tipo de desmaio tem algum gatilho, como momentos de forte estresse emocional, ver sangue, sentir dor intensa ou até mesmo ficar em pé durante longos períodos. É comum ver soldados desmaiarem em eventos militares. Isso ocorre porque os músculos das pernas precisam estar ativos para auxiliar o sangue a voltar para o coração. Nesses casos, a pessoa se recupera em alguns minutos, sem sequelas. O risco maior existe se o indivíduo bater a cabeça no momento da queda.

Hipoglicemia

Pessoas com níveis de açúcar muito baixos no sangue podem desmaiar, embora isso ocorra em casos mais graves. Geralmente, o quadro é acompanhado de uma sensação de estar embriagado, com tontura, confusão ou dificuldade para se concentrar, fala lenta e tremores. Se for esse o problema, pode-se dar uma bebida doce ou uma bala, por exemplo, à pessoa. Caso os episódios se repitam, é importante procurar ajuda médica.

Hipotensão ortostática

Algumas pessoas, particularmente idosos, sofrem com uma queda abrupta da pressão arterial ao se levantar rapidamente de uma posição em que estão sentados ou deitados. Além da tontura, há quem experimente desmaios. Outros sintomas incluem visão turva e confusão. "Frequentemente, os sintomas são mais comuns e mais acentuados depois da prática de exercícios físicos, do consumo de álcool e/ou de uma refeição pesada, ou se houver deficiência de líquidos (desidratação)", detalha o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento. Quando a tontura e os desmaios persistem, é importante consultar um médico.

Arritmias cardíacas

Batimentos anormais do coração podem ter como sintoma o desmaio. Na taquicardia ventricular ou na fibrilação atrial, a diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro causa desmaios. Problemas cardíacos podem causar desmaios durante exercício físico. Se isso ocorrer, é fundamental ir ao médico para a realização de exames, como o eletrocardiograma.

Convulsões

As convulsões são alterações nos sinais elétricos do cérebro. "O cérebro é formado por células nervosas. As células nervosas se comunicam entre si por meio de sinais elétricos. Uma convulsão ocorre se um número excessivo de células nervosas enviar sinais ao mesmo tempo", explica o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento. Indivíduos em um episódio desse tipo costumam cair e ter tremores por um curto período de tempo. Em alguns tipos, existe a perda da consciência e o desmaio.

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Foto: Freepik

Um estudo realizado por uma bióloga do IBB-Unesp (Instituto de Biociências de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista), mostrou que 500mg (miligramas) diários de própolis para pessoas que vivem com o vírus HIV, resultaram em uma redução significativa na concentração de um marcador de estresse oxidativo. Nesse mesmo grupo foi observado um ligeiro aumento na capacidade antioxidante total, refletindo no combate aos radicais.

Segundo a bióloga Karen Ingrid Tasca, um dos problemas enfrentados pela população que convive com o vírus causador da Aids é o envelhecimento precoce, que pode ser de dez a 20 anos, por conta da deterioração da imunidade mais acelerada, além do desenvolvimento precoce de comorbidades, como diabete, hipertensão e tumores. Esse processo de envelhecimento precoce ocorre porque, além de o sistema imunológico ser ativado constantemente, esses pacientes tem inflação crônica.

“O estresse oxidativo causado pelo vírus e pelos próprios antirretrovirais possui grande impacto nesses pacientes. Na tentativa de reduzir esses processos patológicos e melhorar a qualidade de vida e a sobrevida, há necessidade de intervenções que minimizem esses efeitos. Entre os diversos produtos naturais existentes, a própolis, que é uma resina, possui esse potencial, pois apresenta propriedades antioxidante, antiviral e anti-inflamatória reconhecidas.”

Um estudo anterior mostrou que os parâmetros inflamatórios de portadores do HIV diminuíra, as células que são consideradas alvo principal do vírus aumentaram, assim como também aumentou o marcador de células responsáveis por regular a inflamação.

Segundo uma das autoras do estudo, a biomédica Fernanda Lopes Conte, a própolis pode ser uma alternativa para melhorar a resposta imune e reduzir a inflamação nos pacientes assintomáticos: “A infecção pelo HIV induz intensa desregulação do sistema imunológico, gerando perda da função celular e inflamação crônica.”

Dados gerais

Ambos os estudos foram desenvolvidos com apoio da FAPESP (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo). Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, foram notificados 40,8 mil casos de HIV e 35,2 mil casos, de acordo com dados do ano passado.

De acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, desde o primeiro caso informado em território nacional, em 1980, até junho de 2022, já foram detectados 1.088.536 casos de Aids. Somente em 2021, mais de 11 mil óbitos foram registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) em decorrência da doença. A taxa de mortalidade padronizada é de 4,2 óbitos por 100 mil habitantes, índice que sofreu caiu 26,4% entre 2014 e 2021.

Dados do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids) reforçam que a epidemia ainda precisa ser combatida. No ano de 2021, mais de 750 mil homens em todo o mundo adquiriram HIV. Naquele ano, eles representaram 51% das novas infecções pelo vírus. Pelo menos 1,5 milhão de pessoas se tornaram recém-infectadas por HIV no mesmo ano de 2021. No total, esse número já passa de 84 milhões de pessoas infectadas desde o início da epidemia.

Agência Brasil

Foto: Pixabay