A Eletrobrás Distribuição Piauí, antiga Cepisa, pagou aos consumidores mais de meio milhão de reais em compensações financeiras. O valor diz respeito a interrupções no fornecimento de energia elétrica em 2011 e corresponde a menos da metade pago pela companhia no ano anterior. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 14, pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel.
De acordo com os dados, a Eletrobrás Piauí teve 3.877 compensações pagas em 2011 que resultaram em R$ 515.982,04 creditados ao consumidor. Em 2010, o número de compensações foi menor (2.593), mas o valor pago foi mais que o dobro (R$ 1.305.881,91)
A Aneel define limites mensais, trimestrais e anuais para duração e frequência dos cortes de energia. Quando esses limites são ultrapassados, a empresa distribuidora deve fazer a compensação em até dois meses após o mês da interrupção.
No Nordeste, a Eletrobrás Piauí foi à companhia que apresentou o menor número de compensações em 2011. Os dados encaminhados ainda são passíveis de verificação pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade. Em todo o País, o valor das compensações financeiras supera o pago no ano anterior: R$ 385,18 milhões em 2011 contra R$ 360,24 milhões em 2010.
Com informações do Cidade Verde
Dois vereadores de cidade do Piauí tiveram seus mandatos cassados na sessão desta segunda-feira, 14, do Tribunal Regional Eleitoral - TRE. Os parlamentares foram afastados dos cargos por terem mudado de partido sem justa causa. Os condenados por infidelidade partidária são Erisvaldo Lima da Costa, de Lagoinha do Piauí, e Absalão Teles da Silva Neto, da cidade de Gilbués.

O Ministério Público Federal através do procurador Regional da República, Blas Yassine Dalloul, propôs a suspensão condicional do processo em que é réu o prefeito da cidade de Rio Grande, José Wellington Siqueira Procópio, segundo o art.89 da Lei 9.099/95. O prefeito foi denunciado pela prática do crime previsto no artigo 10 da Lei 7.347/87 (recusa, retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, requisitados pelo Ministério Público) cuja pena privativa de liberdade é de um a três anos de reclusão. 