Com o fim do prazo para que os partidos políticos definissem seus candidatos para as eleições 2018, encerrado nesse domingo, 5, o Piauí, as teve e homologação oito candidatos ao governo.
As chapas deverão ser oficializadas na Justiça Eleitoral até esta segunda-feira contendo todos os candidatos, vices, alianças ou coligações.
A advogada e professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Sueli Rodrigues, foi a primeira a ter seu nome confirmado para disputar o Palácio de Karnak. Sueli é filiada ao PSOL e terá como vice o sindicalista Francisco José da Silva (Chiquinho da Luta).
O PSC lançou o empresário e advogado Valter Alencar como candidato a governador do Piauí.
Após desistir e voltar atrás, o senador Elmano Férrer, ex-prefeito de Teresina, teve seu nome homologado pelo Podemos ao governo. O vice escolhido para compor a chapa foi o médico Luiz Ayrton.
O petista Wellington Dias, atual governador, vai disputar a reeleição ao Palácio de Karnak. Ele tem como a vice a senadora Regina Sousa, também do PT.
O PSL homologou no sábado, 4, a candidatura de Fábio Sérvio ao Governo do Piauí. A chapa foi fechada com o candidato a vice do PROS, o coronel Carlos Pinho.
Também no sábado, o Solidariedade homologou confirmou a candidatura a governador do deputado estadual Dr. Pessoa. A chapa majoritária conta ainda com Vanessa Tapety (PTC) na vaga de vice. O dia terminou com o PSTU oficializando a candidatura de Luciane Santos ao Palácio de Karnak, tendo como vice o agricultor familiar Tibério César.
Na manhã de domingo (5), data limite para as convenções, foi a vez do PSDB confirmar o nome de Luciano Nunes como candidato a governador. O tucano terá como vice a delegada Cassandra Moraes Sousa (DEM).
O REDE ainda não oficializou a candidatura da Irmã Graça. Ao que tudo indica o partido deverá ficar de fora da disputa ao governo. De acordo com informações apuradas, caso a sigla não entre na disputa, o partido deverá apoiar a chapa encabeçada por Elmano Férrer. O prazo se encerra hoje. O tempo de propaganda eleitoral, que começa dia 16 de agosto, será dividido entre as coligações. Como possui a chapa com maior número de partidos, o governador Wellington Dias, candidato a reeleição, terá o maior tempo disponível para fazer sua campanha: com os alados, terá quase 50% do tempo total no rádio e na TV.
Por ordem de tempo, o tempo estimado de cada candidato será:
1-Wellington Dias e aliados: média de 5 minutos disponível; 2-Luciano Nunes e aliados: média de 2 minutos disponível; 3-Dr Pessoa e aliados: média de 1 minuto disponível; 4-Elmano Ferrer e aliados: média de 40 segundos disponíveis; 5-Fábio Sérvio e aliados: média de 30 segundos disponíveis; 6-Valer Alencar e aliados: média de 20 segundos disponíveis; 7-Sueli Rodrigues e aliados: média de 10 segundos disponíveis; 8-Luciane Santos e aliados: média de 5 segundos disponíveis.
O PSDB no Piauí oficializou neste domingo (05/08), no Atlantic City, a candidatura de Luciano Nunes (PSDB) a governador do Piauí. A convenção foi conjunta com os partidos PSDB, PSL e DEM e tem como vice a delegada Cassandra Moraes Sousa (DEM); para o senado, o deputado Robert Rios (DEM) e o ex-governador Wilson Martins (PSB).
Em sua fala, o candidato a governador, Luciano Nunes (PSDB), diz que quer construir um Piauí novo, moderno, de oportunidades, com saúde de qualidade.
“Queremos um Piauí sério, onde o povo possa confiar na palavra dos seus governantes, queremos um Piauí de oportunidade, com empregos, com homens e mulheres que querem essa mudança”, ressalta.
Luciano Nunes falou ainda sobre suas propostas de governo. “Queremos construir escolas de tempo integral para todos os municípios do Piauí, valorizando os professores, pagamento o piso do magistério com professores qualificados para formarem novos cidadãos piauienses. Queremos reestruturar a saúde pública do Estado, construindo quatro Hospitais de Urgência do Piauí, no Norte e no Sul do Estado e reestruturar a segurança pública do Piauí, reimplantando o Ronda Cidadão e implantando um projeto de desenvolvimento para atrair empregos no nosso Estado”, pontua.
O ex-governador e candidato a senador, Wilson Martins (PSB) falou das novidades para a sua campanha para o senado neste ano de 2018.
“Sou um caboco do Sertão do Piauí e que lutou pra ser médico, depois para ser deputado e governador do Piauí e que tem enfrentado todos os desafios da vida. Estou vivendo um momento de muita felicidade na minha vida, Deus me livrou de um acidente e eu vejo que agora eu tenho uma nova missão de falar a verdade para o povo, comprimir os compromissos e trabalhar para o povo como candidato a senador pelo Estado do Piauí”, ressalta.
O juiz Sérgio Moro marcou o início dos depoimentos sobre o caso do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, para o dia 27 de agosto. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, o primeiro a ser ouvido será Alexandrino Alencar, executivo da Odebrecht que teria recebido um pedido de Marisa Letícia para fazer a reforma no sítio.
O caso deve chegar ao fim no dia 10 de setembro, quando o ex-presidente Lula vai encarar Moro, em Curitiba, para tentar explicar o caso no qual é investigado por supostamente receber das empreiteiras OAS, Odebrecht e Schahin vantagens indevidas de R$ 1,1 milhão por meio de reformas no sítio.
Tudo isso acontecerá antes das Eleições, que estão marcadas para os dias 7 e 28 de outubro, primeiro e segundo turno, respectivamente. Lula é candidato à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
O prazo para realização de convenções partidárias termina neste domingo (5). Segundo a legislação eleitoral, as chapas completas com os candidatos, vices, alianças ou coligações têm de ser oficializadas até a próxima segunda-feira (6). Neste sábado (4), Patriota, Podemos, Partido Novo, PT, PSDB e Rede confirmaram seus candidatos à Presidência da República nas eleições de 2018.
Veja os candidatos confirmados até agora:
Álvaro Dias (Podemos)
O senador Álvaro Dias foi escolhido pelos convencionais do Podemos para ser candidato à Presidência da República. A candidatura do parlamentar pelo Paraná foi oficializada em Curitiba, durante convenção nacional do partido. Na primeira fala como candidato, Álvaro Dias anunciou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ser ministro da Justiça, e repetiu a promessa de “refundar a República”.
Ele vai compor chapa com o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, cujo partido, o PSC, havia decidido lançar candidatura própria à Presidência, mas desistiu em favor de uma aliança com o Podemos. Além do PSC, fazem parte da coligação até agora os partidos PTC e PRP.
Cabo Daciolo (Patriota)
A convenção nacional do Patriota oficializou a candidatura do deputado federal Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, o Cabo Daciolo. O evento ocorreu no município de Barrinha, no interior de São Paulo. O candidato foi escolhido por unanimidade. A candidata a vice escolhida foi Suelene Balduino Nascimento, do mesmo partido. Ela é pedagoga com 23 anos de experiência e atua na rede pública de ensino do Distrito Federal.
Daciolo defende mais investimentos em educação e segurança por considerar áreas essenciais para o crescimento do país. Em discurso durante a convenção, Daciolo se posicionou contrário à legalização do aborto e à ideologia de gênero.
Ciro Gomes (PDT)
O PDT confirmou no dia 20 de julho a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, na convenção nacional que reuniu filiados do partido.
O partido ainda não definiu o candidato a vice-presidente. Esta é a terceira vez que Ciro Gomes será candidato à Presidência da República: em 1998 e 2002, ele concorreu pelo PPS. Natural de Pindamonhangaba (SP), construiu sua carreira política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador do estado, eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época. Ciro Gomes foi ministro da Integração Nacional de 2003 a 2006, no governo do ex-presidente Lula. Tem 60 anos e quatro filhos.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Em convenção nacional realizada na capital federal, o PSDB confirmou a candidatura do presidente do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República nas eleições de outubro. Dos 290 votantes, 288 aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve um voto contra e uma abstenção. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa.
No primeiro discurso como candidato, Alckmin disse que quer ser presidente para unir o país e recuperar a "dignidade roubada" dos brasileiros. Ele defendeu a reforma política, a diminuição do tamanho do Estado e a simplificação tributária para destravar a economia.
Guilherme Boulos (PSOL)
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores SemTeto (MTST), Guilherme Boulos, foi lançado no dia 21 de julho como candidato à Presidência da República pelo PSOL, na convenção nacional em São Paulo. Também foi homologado o nome de Sônia Guajajara, representante do povo indígena, para vice-presidente.
Boulos destacou que irá defender temas que pertencem aos princípios do partido, como o direito ao aborto e à desmilitarização da polícia.
O MDB confirmou no dia 2 de agosto o nome do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como candidato à Presidência da República. Hoje, o partido informou que Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul, será o vice na chapa.
Henrique Meirelles destacou como prioridades investimentos em infraestrutura, para diminuir as distâncias no país, além de saúde e segurança pública. O presidenciável também prometeu reforçar o Bolsa Família. Para gerar empregos, Meirelles disse que pretende resgatar a política econômica, atrair investimentos e fazer as reformas para que o país cresça 4% ao ano.
Jair Bolsonaro (PSL)
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), 63 anos, foi confirmado no dia 22 de julho como o candidato à Presidência da República nas eleições deste ano pelo PSL. A chapa ainda não tem vice.
Na convenção, Bolsonaro adiantou que, se eleito, quer excluir o ministério das Cidades e fundir pastas como Fazenda e Planejamento, assim como Agricultura e Meio Ambiente.
O candidato prometeu ainda privatizar estatais.
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João Amoêdo (Partido Novo)
João Dionisio Amoêdo foi oficializado candidato à Presidência da República pelo Partido Novo durante convenção na capital paulista. O cientista político Christian Lohbauer foi escolhido como candidato à vice-presidente. Entre as principais propostas de Amoêdo estão equilibrar as contas públicas, acabar com privilégios de determinadas categorias profissionais, melhorar a educação básica e atuar fortemente na segurança. O presidenciável também é favorável à revisão do Estatuto do Desarmamento.
João Amoêdo disse que quer levar renovação à política e mudar o Brasil. O presidenciável defendeu a privatização de empresas estatais.
O partido Democracia Cristã (DC) confirmou no dia 28 de julho, durante convenção na capital paulista, a candidatura de José Maria Eymael à Presidência da República, nas eleições de outubro, e do pastor da Assembleia de Deus Helvio Costa como vice-presidente.
Na área econômica, as diretrizes gerais de governo do DC incluem política macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito ao setor produtivo, apoio e incentivo ao turismo e a valorização do agronegócio com ações de governo específicas, que ainda não foram divulgadas, e apoio aos pequenos e médios produtores rurais.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
A convenção nacional do PT escolheu, por aclamação, o nome de Luiz Inácio Lula da Silva para ser o candidato à Presidência da República. Não foi definido quem será o vice-presidente na chapa de Lula. O encontro também homologou o apoio do PCO e do PROS à candidatura do PT.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso em Curitiba, desde 7 de abril, após ter sido condenado em segunda instância no caso do triplex de Guarujá. O ator Sérgio Mamberti leu uma carta escrita por Lula, onde ele afirmou que "querem fazer uma eleição presidencial de cartas marcadas, excluindo o nome que está à frente na preferência popular em todas as pesquisas".
A deputada estadual Manuela D'Ávila foi confirmada pelo PCdoB no dia 1º de agosto como candidata do partido à Presidência da República.
Depois de ter a candidatura lançada com apoio unânime dos delegados do partido, Manuela D'Ávila apresentou bandeiras como a da reforma da segurança pública, a justiça tributária, o combate às grandes corporações e a revogação da reforma trabalhista e da emenda constitucional que estabeleceu um teto para os gastos públicos por 20 anos. Ela criticou o “desemprego recorde”, a queda da massa salarial e a evasão de jovens de universidades e escolas técnicas.
A primeira convenção nacional da Rede Sustentabilidade confirmou, por aclamação, o nome Marina Silva como candidata da sigla à Presidência da República. O candidato à vice na chapa, o médico sanitarista, Eduardo Jorge, do Partido Verde (PV), também foi apresentado oficialmente no encontro.
A presidenciável prometeu uma campanha limpa, sem notícias falsas e sem destruir biografias. Se comprometeu com as reformas da Previdência, tributária e política, que acabe com a reeleição e incentive candidaturas independentes. Se eleita, Marina também disse que pretende fazer uma revisão dos “pontos draconianos” da reforma trabalhista que, segundo ela, seriam feitas a partir de um diálogo com o Congresso.
Em convenção nacional, o PSTU oficializou no dia 20 de julho a candidatura de Vera Lúcia à Presidência da República e de Hertz Dias como vice na chapa. A escolha foi feita por aclamação pelos filiados ao partido presentes na quadra do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital paulista.
De acordo com Vera Lúcia, o plano de governo prevê reforma agrária, redução da jornada de trabalho sem redução de salário e um plano de obras públicas para atender as necessidades da classe trabalhadora.
O PSTU decidiu que não fará nenhuma coligação para a disputa presidencial, nem alianças nas eleições estaduais.
A informação sobre como deve funcionar as empresas nessa quinta é da presidente da Classe Comerciária a líder Jocilena Falcão. Ela recebeu o repórter Ivan Nunes, do Piauí Notícias, para externar sobre como será o funcionamento das empresas no Dia de Corpus Christi.
Na entrevista, Jocilana informa que algumas empresas consideradas essências estarão em funcionamento, mas cumprindo o que determina a Lei e o acordo firmado entre as classes de patrôes e empregados do comércio local.
O Sindicato, ainda de acordo com ela, deve agir no caso de algum empreendedor descumprir o acordo. Veja a entrevista com a lider Jocilane Falcão.