Uma motocicleta foi tomada nessa madrugada de segunda-feira, 18, por volta das 3:30h no balão da rua Sete com Avenida Dirceu Arco-verde em Floriano-PI. A moto pertence ao comerciante Carlos Brow (imagem) que tem um bar num trecho da rua Fernando Marques, área central.
Brow conta que estava numa lanchonete que fica no pátio externo de um Posto de Combustíveis, bairro Cancela, quando houve contato com um grupo de três pessoas e logo foi solicitado uma carona do local citado até o centro, mas nas proximidades do Pesque e Pague, área da beira rio, a sua moto foi tomada por um dos rapazes e uma moça.
“Nunca vi nenhum dos dois, se trata de um sujeito, uma moça e um outro sujeito. Um estava pilotando minha moto, a moça estava no meio e eu estava logo atrás, me tomaram a moto”, disse a vítima que em seguida procurou a Central de Flagrantes e depois o 3º Batalhão da Polícia Militar.
Policiais do 3º BPM saíram em diligências na tentativa de recuperar a moto do comerciante e até o momento não há informações sobre o paradeiro do veículo ou mesmo das pessoas que ele citou no Boletim de Ocorrência. A moto é uma Bros vermelha.
Um acidente foi registrado a cerca de 30 minutos envolvendo uma moto pop, placa NIQ 8206-Floriano-PI que estava sendo conduzida por um jovem chamado Renato.
O motociclista citado que estava no sentido do balão do encontro das Avenidas Dirceu Arco-verde com Calisto Lobo pela Dirceu Arco-verde após desgovernar o veículo foi de encontro ao meio fio e caiu. Ele conta que um inseto teria entrado no seu capacete, fato que provocou o acidente. Renato teve lesões e estava imóvel no local esperando os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Ele não perdeu a consciência, estava aguardando o socorro caído no chão e fazendo algumas ligações telefônicas. A ocorrência foi a poucos metros do canal de televisão de Floriano, num trecho da rodovia Br 343, bairro Viazul.
A polícia prendeu neste final de semana Daniel Cavalcante da Costa, acusado de matar um agricultor a facadas em dezembro do ano passado no município piauiense de Francisco Santos.
A prisão foi efetuada no Estado do Ceará. Segundo a polícia, Daniel atraiu a vítima, Lucivan da Silva, para o local do crime, levando uma faca escondida na sandália. O motivo do crime seria ciúmes da esposa.
Daniel estava foragido desde a morte de Lucivan, mas estava sendo monitorado pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar. Ele foi preso na casa em que estava morando, em um município do Ceará. Daniel foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Picos.
A morte do ex-vereador Emídio Reis custou R$ 15 mil aos mandantes do crime. A revelação é do delegado Menandro Pedro, comandante da Greco, grupo da Polícia Civil que investigou e prendeu cinco acusados do crime.O preço cobrado pelo sequestro e morte do político surgiu durante a apuração do caso. “Nenhum dos acusados confirma, mas é o que as investigações apontam”, diz o delegado.
Quem financiou a execução de Reis? “Mais na frente tudo isso será divulgado”, responde Menandro Pedro, optando por manter em sigilo alguns aspectos do inquérito. Apesar da prisão dos principais acusados, a investigação permanece em aberto e outras pessoas ainda podem ser indiciadas.
Foragido
A polícia permanece na região de São Julião. As equipes tentam dar cumprimento a um sexto mandado de prisão temporária. Acusado de compor o braço armado da quadrilha, um homem identificado como “Elvídio” não foi localizado durante a Operação Mandacaru, deflagrada na sexta,15, e permanece foragido.
Os cinco presos durante a operação foram transferidos para Teresina. O vice-prefeito de São Julião, José Francimar Pereira (PP), é apontado como o principal interessado na morte do vereador. Ele está detido em uma cela especial do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.
Os demais membros do bando foram encaminhados para a Casa de Custódia de Teresina, unidade prisional do Estado destinada a presos provisórios. São eles: Vanderley José de Sá, assessor de Francimar. João Elísio Pereira, primo do vice-prefeito e acusado de fornecer armas para o bando; Antônio Sebastião de Sá; e Joaquim Pereira Neto.
Morte tramada em reunião
O assassinato de Emídio Reis, ex-vereador de São Julião, foi decretado ainda em novembro de 2012, durante uma reunião. Como em um tribunal, o grupo julgou as ações do político e decretou sua pena de morte. A sentença seria cumprida dali a dois meses, no último dia de janeiro deste ano.
O encontro aconteceu na comunidade Mandacaru, em São Julião. Detalhes do que aconteceu naquele dia foram repassados aos investigadores da Polícia Civil por uma pessoa que presenciou a conversa.
“A situação de pistolagem é concreta. A morte do ex-vereador foi contratada por essa organização criminosa que atua não só no município de São Julião, mas também em todo aquele entorno de Picos. A morte dele foi acertada em uma reunião em novembro”, assegura o delegado Geral da Polícia Civil, James Guerra.
A quadrilha que pensou, planejou e executou o crime é organizada. Ela subdivide-se em três segmentos: político, financeiro e o braço armado. “A organização do grupo foi suficiente para encomendar, até com certa tranquilidade, a morte do ex-vereador”, revela James Guerra. Sepulamento de Emídio Reis em São Julião.
O vice-prefeito de São Julião, José Francimar Pereira, é apontado como o líder da organização. Seria Francimar o financiador das ações do bando. O político filiado ao PP comandaria ainda um forte esquema de agiotagem naquela região, segundo afirma o Secretário de Segurança Robert Rios Magalhães.
Emídio Reis desapareceu no dia 31 de janeiro deste ano. Executado com dois tiros, foi enterrado em uma cova rasa cavada em meio a um matagal. Um vaqueiro achou o corpo por acaso. Exames feitos do Instituto Médico Legal (IML) de Teresina apontam que ele recebeu um tiro no joelho e outro na nuca. Os legistas também encontraram terra nas vias respiratórias, indicativo que a vítima pode ter sido sepultada ainda com vida.
Disputa política. Essa foi a causa da execução de Emídio Reis. Ele ameaçava a estabilidade política e financeira da organização liderada por Francimar Pereira.
A operação policial que está ocorrendo em Floriano-Piauí, em várias partes da cidade, está contando com dezenas de policiais. Cerca de 19 mandados de prisão devem ser cumpridos. Já houve apreensão de armas e os conduzidos estão sendo identificados.
As forças policiais locais receberam apoio de um grupo de Teresina e estão fazendo abordagem nos mais diferentes bairros. Veja mais um homem que foi abordado e levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, regional de Floriano.