Informações policiais confirmam que a residência da ex-coordenadora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Floriano foi invadida por desocupados. A Polícia teve conhecimento do crime nesta manhã, conta o tenente coronel Lisandro Honório, comandante do 3º Batalhão Policia Militar, afirmando que do local levaram do local um aparelho de notebook e bijuterias.
“Estamos trabalhando em cima de um suspeito e tentaremos pegar o mesmo para comprovação se é ele, ou não”, disse o tenente coronel colocando que o buraco por onde o invasor entrou na casa é pequeno.
Ossada humana é encontrada por populares nas margens de uma estrada entre os bairros Nova Teresina e Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina. A polícia acredita que os ossos estavam sendo utilizados em rituais de magia negra.
A ossada foi encontrada na manhã desta quarta-feira , 21, "Uma pessoa que passava pelo local viu os ossos e avisou a gente. Imediatamente enviamos uma viatura e constatamos o fato", disse o sargento Erasmo, do Ronda Cidadão.
Os ossos estavam limpos, não apresentavam mau cheiro e estavam em local visível. A perícia encontrou dois orifícios no crânio, que mostra que a vítima foi executada a tiros. "Mas, pela localização dos ossos, é impossível que o corpo tenha chegado a esse nível de decomposição sem que ninguém tenha percebido antes", disse o delegado Menandro Pedro.
A possibilidade de o corpo ter sido retirado de um cemitério e usado em rituais de magia negra não está descartada. "Nessa área é comum vermos muita gente fazendo macumba, inclusive com velas. Podemos até ver que há indícios de fogo no local", completou o delegado.
Há dez anos foi exibida uma matéria também sobre uma ossada encontrada na mesma região. Na época, a investigação policial confirmou a tese de que os ossos haviam sido retirados de um cemitério.
O delegado Regional de Repressão e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Wellington Santiago, confirmou em coletiva que investiga fraudes nos contratos de licitações do pregão 096/2009, que foram utilizados nas administrações dos ex-secretários Assis Carvalho, Telmo Mesquita e Lilian Martins, que levou a um desvio de cerca de R$ 7 milhões. Na operação Gangrena deflagrada nesta manhã 18 pessoas – entre advogado, empresários e servidores – foram levados à sede da PF para prestarem depoimento.
Entre eles está Mário Dias, filho do diretor geral do Dnit, Sebastião Ribeiro, que foi levado a sede da PF.
A Polícia Federal informou que os sete empresários donos de quatro empresas do ramo farmacêutico tiveram suas contas bancárias bloqueadas, veículos apreendidos e estão proibidos de sair do país enquanto a investigação continuar.
Estavam prestando as informações o superintendente da PF, Nivaldo Farias, o procurador da República, Carlos Wagner, o controlador Geral da União, Orlando Vieira de Castro Júnior, o delegado regional de Repressão e Combate ao Crime Organizado, Wellington Santiago, e o delegado Josélio Azevedo, que ajudou nas investigações.
Foram levadas coercitivamente para prestar depoimento 18 envolvidos com o pregão 096/2009 de licitação de medicamentos na área de atenção básica da Secretaria de Saúde.
Entre eles está o advogado Alexandre Nogueira, que, segundo o procurador Carlos Wagner, foi chamado não como advogado mas como gestor público, já que ele era diretor da Central de Licitações do Estado, na época em que o pregão ocorreu.
As investigações começaram em 2011, mas o período investigado é de novembro de 2009 ao primeiro semestre de 2011.
EMPRESA
Valor pago indevidamente (OB-SRP) – R$
G.D.R.L. (Gerafarma)
1.597.963,80
S.D.M.L. (Serrafarma)
2.765.613,80
E.M.M.M.D.M. (Multimed)
1.492.532,44
D.C.R.L. (Distrimed)
1.001.252,54
Total
6.857.362,58
"A investigação começou com a Controladoria Geral do Estado, que detectou irregularidades no pregão 096/2009, quando verificou que quatro empresas ganhavam constantemente as licitações em preços por lotes e, ao entregar os medicamentos cobravam por item com um preço muito maior. Inicialmente, foi detectado um desvio de R$ 1,7 milhão. A partir daí, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal entraram no caso", explicou o delegado Wellington Santiago, que comandou a investigações.
Funcionários públicos
De acordo com o delegado, cinco funcionários da Secretaria de Saúde, que ocupam cargos estratégicos, estão afastados.
Wellington não confirmou a participação de gestores públicos no esquema. "Esse desvio transcende gestões. Tem início na do Assis [Carvalho], passando pela de Telmo Mesquita e adentrando a de Lílian Martins. Apreendemos documentos e vamos investigar. Mas, até o momento, não detectamos participação efetiva de gestores. Porém, se houver, serão trazidos à responsabilidade", disse o delegado.
Restituição de valores
O procurador Carlos Wagner informou que foi pedido o bloqueio de bens e de contas bancárias dos empresários e das empresas envolvidas para que, caso haja necessidade, no final das investigações, o Ministério Público possa garantir o ressarcimento dos valores desviados ao erário público.
Os mandados de busca e apreensão e condução coercitiva foram emitidos pela 5ª Vara da Justiça Federal.
O superintendente Nivaldo Farias informou que, a princípio, "não se enxerga relação com incêndio ocorrido no prédio da Sesapi no ano passado". "Mas as investigações sobre o incêndio continuam e também desta operação", pontuou.
Nivaldo revelou que houve um atraso no desencadeamento da operação devido a um conflito de competências. A dúvida é se o processo iria direto para o Supremo Tribunal Federal ou se ficaria na Polícia Federal. Isso gerou um atraso no início das investigações. "Mas não se comprovou necessidade e por isso voltou para a Polícia Federal", explicou.
O julgamento do goleiro Bruno Fernandes foi desmembrado e adiado para 21 de janeiro, segundo decisão da juíza Marixa Fabiane, anunciada nesta quarta-feira, 21, no Fórum de Contagem, em Minas Gerais. O goleiro foi retirado do plenário para ser levado novamente para a penitenciária Nelson Hungria.
O adiamento foi concedido pela juíza a pedido da defesa de Bruno. O advogado Francisco Simim, que defendia o goleiro, apresentou um documento transferindo seus poderes a outro advogado, Lúcio Adolfo. Chamado de substabelecimento sem reserva de poderes, o documento pediu a substituição de Simim por Adolfo, que alegou não conhecer o processo para pedir o adiamento.
O corpo de defesa afirmou logo no início da sessão, por volta de 9:40h, que o novo defensor precisa de prazo para ler o texto da ação. "Eu preciso de mais tempo para estudar esse processo", disse Adolfo no plenário.
É a segunda tentativa de adiamento de Bruno, que na terça-feira, 20, pediu a destituição de seus advogados Rui Pimenta e Francisco Simim. Na terça, juíza Marixa aceitou o pedido de destituição de Pimenta, após o jogador alegar que não se sentia seguro para continuar com ele, e negou o de Simim.
A juíza afirmou que "não obstante haver claras evidências de manobra, por outro lado também é verdade que o documento que foi apresentado a mim foi de substabelecimento", justificando sua decisão. "Estou acolhendo o pedido da defesa para conceder ao advogado prazo para o conhecimento do processo", disse ela.
O promotor afirmou que os advogados de Bruno atentam "contra quem quer trabalhar". O Código Penal, lembrado por ele, prevê multa de dez a 100 salários mínimos por abandono de processo que não for por motivo imperioso. Ele disse ainda que o pedido foi uma "manobra" da defesa para adiar o julgamento.
Para o novo advogado, a ação não foi uma manobra. "Eu tomei conhecimento do processo hoje, a juíza autorizou que eu pegasse uma cópia do processo. Vou me dedicar e vou me preparar para uma defesa que vá de encontro com as necessidades" do goleiro, disse ele.
Questionado pelos jornalistas, Adolfo perguntou: "Vocês acham que neste ambiente tenso é possível se fazer um julgamento justo?", referindo-se ao júri instalado desde segunda-feira. O julgamento continua para dois outros réus no processo: Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro.
Destituição
O goleiro argumentou, na terça-feira, 20, que pediu a destituição de Simim por ele representar sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues, ré na ação. A magistrada entendeu que o goleiro pretendia adiar seu julgamento e negou a solicitação, mas Bruno negou esse objetivo e alegou que não queria prejudicar a defesa de Dayanne.
O promotor do caso pediu para que Dayanne, que responde à ação em liberdade, tivesse mais tempo para ser defendida por outro advogado. Bruno, réu preso, tem preferência de julgamento. A juíza seguiu este entendimento e determinou que Dayanne seja julgada em outra data, possivelmente junto com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que conseguiu o desmembramento do júri.
A operação policial que está ocorrendo em Floriano-Piauí, em várias partes da cidade, está contando com dezenas de policiais. Cerca de 19 mandados de prisão devem ser cumpridos. Já houve apreensão de armas e os conduzidos estão sendo identificados.
As forças policiais locais receberam apoio de um grupo de Teresina e estão fazendo abordagem nos mais diferentes bairros. Veja mais um homem que foi abordado e levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, regional de Floriano.