O motorista de um Celta vermelho, conduzido pelo funcionário do DETRAN-PI, José Bona, caiu no Açude de Campo Maior depois do mesmo perder o controle do carro e colidiu com uma carnaúba. O acidente aconteceu na tarde de sexta-feira, 02, quando o veículo trafegava pela BR-343.
Segundo testemunhas, Zé Bona tinha saído de uma churrascaria que fica à margem do Açude de Campo Maior. Ele saiu da pista invadiu a passarela de Cooper, depois derrubou a carnaúba, que ficava na margem do açude, sendo que o carro só parou quando mergulhou nas águas.
Zé Bona, é filho da ex-vereadora Regina Bona, foi socorrido pelo SAMU e está em observação no Hospital Regional de Campo Maior. Ele sofreu apenas escoriações leves. Zé Bona andava sem o cinto de segurança e, aparentemente, embriagado.
O delegado Menandro Pedro, do 25° Distrito Policial, investiga denúncia de tortura praticada dentro da chácara do deputado federal Marcelo Castro (PMDB). Doze pessoas teriam invadido o local e espancado os caseiros da propriedade do parlamentar, no último domingo, 28. "Foi uma sessão de terror", classificou o delegado.
Menandro Pedro explicou que o crime foi cometido porque um morador da chácara vizinha acredita que o filho do caseiro furtou duas bicicletas de dentro da sua propriedade. "Aí, o vizinho juntou 12 pessoas, sendo seis já conhecidos da polícia por crimes na região, e invadiu a chácara de Marcelo Castro. Eles entraram numa Hilux preta. Dois deles estavam armados e disseram que eram policiais", acrescentou o delegado.
De acordo com a polícia, o filho do caseiro, de 15 anos, e outro jovem foram "intensamente torturados" na frente de crianças de idade entre 5 e 6 anos. "O mais cruel é que o rapaz de 15 anos que foi acusado de furtar as bicicletas é doente mental e o outro está com uma deficiência na perna. A tortura foi tanta que eles chegaram a fazer as necessidades na roupa", destacou o delegado.
Os espancamentos e humilhações foram ouvidas por pessoas das redondezas, que acionaram a Polícia Militar. "O estranho é que quando a PM chegou lá, ao invés de prender a todos, prendeu apenas a vítima, que passou horas sendo torturada e não sei por que foi presa. O jovem deficiente mental foi levado em estado grave para o HUT e depois transferido para o HPM. Ainda hoje ele está internado", ressaltou Menandro.
O delegado acrescentou que enviará um ofício ao comandante do 5° Batalhão de Polícia Militar, solicitando explicações sobre o caso. "Também vou enviar para a Coordenadora da Central de Flagrantes para saber se foi feito algum procedimento lá. Quanto ao jovem que está internado, já foi feito exame de corpo delito", contou.
Já foram ouvidos seis depoimentos e na próxima semana o delegado pretende começar a ouvir os policiais que atenderam a ocorrência. "Ainda estamos investigando, mas todos os depoimentos colhidos confirmam a história", explicou.
Menandro disse ainda que recebeu um telefonema do deputado Marcelo Castro na quinta-feira, 1. "Ele falou que está horrorizado com o acontecido. Estamos fazendo o possível para prender os culpados", finalizou.
O serviço reservado da Polícia Militar prendeu na tarde desta quinta-feira, 01, dois homens portando armas de fogo em Parnaíba. A ação aconteceu no povoado Fazendinha, região da Ilha Grande de Santa Isabel.
Michael de Carvalho Ferreira, 23 anos, é parnaibano residente na Rua Oswaldo Cruz, no bairro Piauí. Com ele foi encontrada uma pistola ponto 40 municiada, um colete a prova de balas, celulares, joias e uma motocicleta.
O outro suspeito foi identificado como Paulo Vitor Oliveira Sousa, 18 anos, natural de Fortaleza/CE. Este é fugitivo da cadeia de Camocim/CE e acusado de participar de um homicídio ocorrido há um mês em Parnaíba.
A dupla foi encaminhada para a Central de Flagrantes, juntamente com duas mulheres que estavam em sua companhia. Michael deve responder por porte de arma e Paulo Vitor possivelmente será recambiado para o Ceará.
A Polícia Civil do Maranhão conseguiu desarticular mais uma quadrilha de ‘caixeiros’ (como são conhecidos no mundo do crime aqueles que explodem caixas eletrônicos) que atuava no Estado. A ação deflagrada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que contou com o apoio do serviço de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) conseguiu prender quatro pessoas suspeitas de envolvimento em arrombamentos de caixas eletrônicos em diversos municípios.
O grupo, que era composto por dois maranhenses, dois homens do Piauí e outro da Paraíba, foi apresentado durante entrevista coletiva, na manhã de ontem, 1, no Auditório da SSP, pelo secretário de Segurança, Aluisio Mendes. Ele estava acompanhado do secretário-adjunto de Inteligência e Assuntos Estratégico, Laércio Costa; do superintendente Estadual de Investigações Criminais, Augusto Barros; e do delegado Luis Jorge, chefe do Departamento de Combate a Roubos da Seic.
Segundo informações policiais, os integrantes do grupo confessaram crimes nas cidades de Igarapé do Meio, Governador Newton Belo, Araguanã, Satubina, Palmeirândia, Satubinha, Peritoró. Nesta última cidade, a ação teria durado aproximadamente 5 minutos. A Polícia ainda investiga a participação em roubos das cidades de Matinha e Alto Alegre.
“Continuo afirmando que todas as quadrilhas que escolherem o Maranhão para cometer este tipo de crime serão identificadas e presas. Esta era o último bando que estava em operação e que faltava a ser preso. E quem tentar buscar o Maranhão para executar esta prática, a resposta que temos dado é que todos serão presos. Garanto que estaremos intensificando o patrulhamento e o núcleo de inteligência estará atento a qualquer movimentação”, afirmou Aluisio Mendes.
Durante a operação foram detidos, o comerciante Maciel Carlos da Silva de Matos, natural de Santa Inês, 27 anos, residente na Rua Governador Sarney, nº 349, Centro; Cristovão Limeira Neto, conhecido como “vovó ou coroa”, de Bananeiras (Paraíba), 52 anos. Ele, segundo a Polícia, já residia em Santa Inês há vários anos e possuía uma residência própria naquela cidade, localizada na Rua 15 de Novembro. Além deles, foram presos ainda, Fábio Cavalcante de Carvalho, natural de Vitoria do Mearim, 27 anos e Josafá Ferreira dos Santos, conhecido por “Fa”, oriundo de Teresina (Piauí), de 24 anos.
Investigação
Os investigadores chegaram aos “caixeiros”, porque o grupo utilizava sempre a mesma estratégia de ação. Levantamentos policiais apontam que, apenas na cidade de Governador Newton Belo, o grupo tinha feito à utilização de maçarico, e em todas as outras, usava baterias elétricas para explodir os terminais eletrônicos. Em valores, de acordo com Aluisio Mendes, o bando teria arrecadado com as seis ações criminosas, mais de R$ 500 mil.
Em poder dos caixeiros foram apreendidos três veículos, sendo dois Honda Civic de cor preta com placas de Recife (PE) e de Timon (MA) e uma Savero sem placas. Um dos veículos teria sido comprado à vista pelo valor de R$ 45 mil reais. Do carro, foram trocados as rodas que teriam custado, segundo a polícia, 20 mil. Além dos veículos, a polícia encontrou uma alavanca, uma bateria e fios elétricos e uma quantia de R$ 15 mil reais.
Prisão do bando
Segundo o delegado Luis Jorge, que comandou a ação, o grupo vinha utilizando a cidade de Santa Inês como sede para guardar o dinheiro roubado. “Mobilizamos os trabalhos em prol daquela cidade. Tínhamos informações que um Honda Civic preto estaria sendo usado para fazer o transporte dos criminosos durante as explosões. Coincidentemente, um carro com as mesmas características foi interceptado em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), rapidamente solicitamos que os policiais mantivessem os dois ocupantes presos até nossa chegada”, detalhou o delegado.
O delegado disse ainda que no início do interrogatório os ocupantes negaram o envolvimento no crime, porém com o trabalho de inteligência foi possível comprovar a materialidade e envolvimento do grupo, que confessou que estaria em deslocamento para resgatar o restante do bando. Luis Jorge explicou que, de posse das informações, as equipes se deslocaram até o ponto indicado pelos criminosos e ao perceberem que o plano do resgate não tinha tido êxito, os integrantes retornaram para Santa Inês. “Depois desse momento, identificamos os endereços e prendemos os envolvidos”, concluiu o chefe da operação.
Dois integrantes conseguiram se evadir. As buscas continuam a fim de localizar e prender o resto do grupo. A Polícia acredita que o armamento e o restante do dinheiro estejam em poder dos foragidos. Eles serão autuados por furto qualificado, formação de quadrilha ou bando armado e ainda por roubo.