Informações colhidas em depoimento informal à Polícia Civil dão conta que o casamento entre Fabiano da Silva Neves e Keila Moreno, proprietários da casa de eventos Styllos acusados de aplicarem golpes a universitários, era apenas de fachada.
Segundo o próprio Fabiano, os dois não mantinham nenhum tipo de relação. Ele morava em um apartamento e mantinha uma vida confortável na capital Goiânia, mantida pelos pais.
Fabiano culpou Keila pelos supostos golpes aplicados, uma vez que, segundo o depoimento, era ela que administrava a empresa.
Diferente de Fabiano, Keila passava por dificuldades financeiras. Ela morava com o pai, que é goiano, e vendia planos funerários para se manter.
Os dois devem chegar ao Piauí na madrugada desta sexta-feira, 24.
O casal de empresários Keila Moreno e Fabiano Neves, foragido há 11 meses, foi preso na noite dessa quarta-feira, 22, na cidade de Goiânia (GO). Eles são proprietários da empresa Styllos Eventos, que é acusada de dar golpes em formandos em vários municípios do Piauí. A prisão foi efetuada pelo delegado Alessandro Barreto. O casal está sendo interrogado pelo delegado. A Delegacia Geral vai solicitar ao juiz da cidade a transferência de Keila e Fabiano para Teresina.
No momento da prisão, Fabiano Neves voltava de aula em faculdade. Já Keila trabalhava em Goiânia vendendo planos funerários. O caso, popularmente conhecido como "caso Styllos", fez dezenas de vítimas, quase todos universitários recém-formados que contrataram a empresa especializada em eventos.
À época o crime foi investigado pelo 12° Distrito Policial e Delegacia Regional de Picos, cujos inquéritos foram presididos pelos delegados Ademar Canabrava e Everton Ferrer, que pediram as prisões preventivas. Agentes de polícia se debruçaram durante meses na localização do casal que desde setembro de 2011 estava em local incerto.
Contra o casal pesavam mandados de prisão expedidos pelo poder Judiciário piauiense. Após vários meses de investigação e análise técnica de dados e levantamento de campo, a Polícia Civil do Piauí conseguiu localizar o casal e efetuar a prisão.
Policiais civis do Piauí estavam em diligência naquele estado há vários dias, buscando o paradeiro do casal no Estado do Goiás. A localização foi realizada por policiais civis lotados no Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
O Juiz da Vara da Justiça Comum de Oeiras, Leandro Emídio Lima e Silva Ferreira, condenou ontem, 21, Gilson Martins dos Santos da Silva, de 21 anos, a 17 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado. O crime foi praticado contra Laércio Abrão, de 21 anos, conhecido como Babal, no dia 2 de setembro de 2009.
Na época, Laércio estava na companhia de amigos na ponte da galeria, próxima ao conjunto Nogueira Tapety, quando Gilson parou e chamou Laércio. Ele se aproximou da moto e estendeu a mão para cumprimentá-lo, sendo surpreendido com uma violenta facada no tórax. A vítima teve morte imediata e polícia prendeu o acusado 15 minutos após a prática do crime.
A defensoria pública vai recorrer da sentença na tentativa de reduzir a pena expedida pelo Juiz.
O corpo de um jovem foi encontrado na manhã desta quarta-feira, 22, às margens do rio Parnaíba, próximo à Ponte Nova em Teresina. De acordo com a polícia, o corpo ainda não foi identificado pelos familiares.
O chefe de plantão do 3° Distrito Policial, Edilvan Rego, afirmou que até o momento não há respostas sobre o motivo da morte. "Não sabemos se foi afogamento ou se o corpo foi jogado no rio depois de um homicídio. Estamos investigando", disse.
A perícia esteve no local, mas não deu informações concretas sobre o estado do corpo. O policial do 3° DP acrescentou que a vítima tem entre 20 e 25 anos e que ainda não foi procurado pelos familiares.
O corpo foi encaminhado como indigente para o Instituto Médico Legal.