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A Vila Olímpica do Estádio Albertão se encherá de cores e música a partir de domingo, 24, com a abertura da 36ª edição do Encontro Nacional de Folguedos. O evento, que reunirá mais de 140 grupos de todo o país segue até sábado, 30, com uma intensa programação. Este ano, além de homenagear o teatro popular nordestino, com apresentações teatrais sempre às 19:00h, os Folguedos celebrarão o Rei do Baião, Luiz Gonzaga.


Na manhã dessa quarta-feira, 20, terá início o 10º Seminário de Patrimônio Imaterial, no campus Clóvis Moura, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Na abertura, que acontece às 9:00h, no auditório central da UESPI, haverá apresentação do coral local, cantando músicas de Luiz Gonzaga. Após a solenidade de abertura, às 10:00h, será realizada a palestra Conversa Sertaneja: Vida e obra de Luiz Gonzaga, com o professor Wilson Seraine. As palestras e oficinas acontecem até o dia 22 e são abertas ao público.


A expectativa da organização é que cerca de 400 mil pessoas circulem na Vila Olímpica durante os sete dias de festa. A presidente da Fundação Cultural do Piauí (Fundac), Bid Lima, acredita que além de ser um dos maiores eventos do Estado, os Folguedos atuam na preservação, valorização e divulgação da cultura popular nordestina. “Estamos trazendo diversos grupos de fora, mas sem esquecermos do que é produzido aqui no Piauí, e este ano focamos muito nos grupos locais também”, afirmou.


Este ano, o festival possui três espaços para apresentações: o Palco Nacional, onde se apresentam as mais variadas expressões culturais de grupos tradicionais; a Quadra de Quadrilhas e bumba-meu-boi e o Palco Forró, onde ocorrem os shows musicais.



Fundac



O país inteiro está vivendo a efervescência da campanha eleitoral  com desfecho na votação que acontece no mês de outubro de 2012. Todos os partidos buscam aliados para a próxima disputa do poder político. Uma correlação de forças que esconde muitos detalhes das intenções de conquistas partidárias.  Historicamente, no Brasil, os interesses pessoais, familiares, empresarias e meramente partidários têm dominado a cena política, em detrimento da solução para muitos problemas endêmicos que a população sofre.
 
 
 

Para isso, muitos partidos, ou quase a totalidade, desconsideram a identidade política e em cada eleição mergulham em contradições, no anseio de construir relações que garantam a chegada ao cargo pleiteado.  As críticas de enfrentamentos anteriores são esquecidas. Isso tudo acontece, na minha opinião, pela falta de consistência ou mesmo ausência de projeto social voltado para as conquistas coletivas, desenvolvimento sustentável e lisura com os recursos da população. Assim, a maior parte dos eleitores, alheios a essas jogadas políticas, é usada para eleger candidatos sem compromissos com as necessidades do povo.
 

Temos um episódio bem sintomático da síndrome de incoerência, quando a linha ideológica que definia, separava os partidos em direita e esquerda ficou tênue. Causa estranheza o pacto eleitoral entre o PT (representado por Lula) e o PP (representado por Paulo Maluf) selado no dia 18 de junho, para ampliar a possibilidade de vitoria do candidato a prefeito de São Paulo, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad. Essa situação ilustra muito bem o que relacionei no início deste singelo artigo. O interesse político perpassando a decência ,a ética, a coerência e, também, a credibilidade.
 

Isso tem força no argumento, considerando que o PT durante 30 anos fez sistemática oposição ao político Paulo Maluf e seus aliados eventuais. Sempre relacionado a corrupção com desvios de recursos públicos e improbidade administrativa de toda ordem, somado a acusação de autoria de contas fantasmas pelo mundo afora, o termo “malufismo” foi estigmatizado como sinônimo de roubalheira. A militância do ex-presidente Lula, em São Paulo, foi marcada por esta trajetória de combate aos egressos da ditadura militar.
 
 

A história anda e hoje temos os petistas e malufista no mesmo barco, com todos os requintes das negociatas tão criticadas pelo PT no passado. Só para se ter uma idéia da ficha suja do Paulo Maluf: o ex-prefeito já foi preso pela Polícia Federal e está na lista de procurados da Interpol e pode ser preso e extraditado para os Estados Unidos caso deixe o país. É acusado pela Procuradoria-Geral de Nova York por suposta prática de lavagem de dinheiro e envio ilegal de US$ 11,6 milhões para uma conta bancária nos EUA. Caso seja condenado, pode cumprir até 25 anos de prisão. Estas são as companhias do Partido dos Trabalhadores. “Enquanto os homens exercem seus podres poderes morrer e matar de fome de raiva e de sede são tantas vezes gestos naturais”...( Podre Poderes - Caetano Veloso).
 
 

Jalinson Rodrigues – Jornalista.
 
 
Da redação
O Piauí mais uma vez em evidência em Brasília. O Sarau Chatô, realizada pela Fundação Assis Chateaubriand, ligado ao Jornal Correio Brasiliense e a um complexo de rádio e TV, será realizado no dia 28 deste mês em homenagem ao Piauí e Itália. Os trabalhos voltados para o evento que dizem respeito ao Piauí estão sob a coordenação da jornalista Raimunda Costa, presidente da ONG Nação Piauí.


O local do evento foi transferido do Espaço Chatô para o auditório da Câmara Distrital pelo fato da expectativa de público ser muito grande. O novo local tem capacidade para 800 pessoas sentadas. Pelo menos 300 pessoas já confirmaram presença. "O novo espaço fica em frente ao Espaço Chatô. Como está havendo muita procura de piauienses, o auditória da Câmara Distrital tem condições de acomodar todos os interessados", falou Raimunda Costa.

 

Esta é a 7ª edição do Sarau Chatô. O Piauí foi incluído no evento da Fundação Assis Chateaubriand através da Raimunda Costa, que sempre procura agitar a cena cultural de Brasília, colocando a cultura piauiense em evidência. Durante o sarau haverá o lançamento coletivo de livros de escritores piauienses como Evaldo Feitosa, jornalista Paulo José Cunha, dentre outros. O evento terá de tudo: música erudita de piauienses, apresentação do sanfoneiro Isac, artes plásticas, gastronomia, artesanato, cajuína, degustação vip. (a programação completa será divulgada).
 


Este trabalho desenvolvido pela Nação Piauí em parceria com a Fundação Assis Chateaubriand e a Itália não tem fins lucrativos. Visa tão somente mostrar as coisas boas do Piauí para todo país e também para o exterior. "Estamos fazendo este trabalho por causa do amor que temos pelo nosso Piauí. É mais um desafio porque a nossa entidade, para organizar um evento desta monta, precisa recorrer à ajuda de amigos e de órgãos públicos em busca de apoio, mas fazemos isso com a certeza de que um dia o Piauí será muito mais desenvolvido e seu povo terá mais oportunidades e mais qualidade de vida", falou Raimunda Costa.


FONTE: Assessoria de imprensa da Nação Piauí em Teresina: (86) 8841-4045


A arte do Piauí pede passagem e passeia por lugares únicos durante o XVII Circuito Internacional de Arte Brasileira (XVII CIAB). Realizado pela curadora geral e criadora do evento, Iolanda Gontijo, ele é desenvolvido pelo Colege Arte, de Belo Horizonte, e conta com o apoio institucional do Ministério das Relações Exteriores e das secretarias municipais e culturais de cada local onde são realizadas as exposições.



O projeto visa divulgar a arte brasileira na Europa, Ásia, América Latina e no Caribe, possibilitando contatos com galerias, críticos de arte, colecionadores, artistas plásticos, apreciadores das artes e prováveis compradores. Dele participam artistas plásticos de mais de vinte estados brasileiros além da representação do Distrito Federal.



O Piauí é um dos estados que têm marcado presença, destacando uma arte diversificada que não fica limitada só a temas daqui. Pelo contrário, revela a riqueza de um povo que tem a brasilidade presente na culinária, na flora e na fauna.



Entre os artistas locais que participam estão Cecília Mendes, Elisabeth Nogueira, Alda Veloso, Lisiane Lages, Mercês Sérvio, Jacira Alves, Delma Braga e Nasaré Castelo Branco. A exposição tem a curadoria de Josefina Gonçalves.



O XVII CIAB passa por algumas cidades do exterior, mas sem deixar de circular também em território nacional. Ele acontece em Budapeste, na Hungria, no Centro Cultural Brasil Hungria, de 31 de agosto a 06 de setembro de 2012. Já em Haia, Holanda, a exposição é de 8 a 13 de setembro, Galerie 91. E em Amsterdã, na Holanda, será de 15 a 22 de setembro.



A etapa brasileira do circuito acontece de 11 a 21 de outubro, na cidade de Maringá, Paraná. A exposição passa primeiro pelo Museu de Maringá. O circuito chama a atenção por ser não só um evento que reúne profissionais das artes, mas dá oportunidade também para novos talentos mostrarem suas potencialidades. “Participam pessoas tanto que são autodidatas como acadêmicos. Todos têm como fazer parte do circuito”.



E a brasilidade está presente em cada tela. O colorido se mostra forte em nuances intensas que revelam alegria: marca maior do Brasil. E foi justamente essa cara alegre que os artistas procuraram explorar.



O resultado não poderia ter sido melhor. São telas divertidas que mostram a baiana, as etnias, as frutas e muito mais. Vai do figurativo ao abstrato. A julgar pelas outras edições, essa participação piauiense deve fazer bonito.



Elisabeth Nogueira participa pela quinta vez do circuito e conta que nesta edição deu destaque a biodiversidade brasileira. “O tema é livre, mas pensei em trabalhar dessa forma minhas telas. Eu pinto há 12 anos e comecei como autodidata”.



Assim como ela, quem também fala de brasilidade é Mercês Sérvio, que tem a natureza como sua inspiração. Já Nazaré Castelo Branco, outra expositora, irá mandar imagens de índias, mostrando a riqueza dos povos que fazem do Brasil esse país de tantas misturas.



Além da mostra, os visitantes recebem um catálogo com todas as obras expostas, o que de certa forma faz com que as telas ganhem mais visibilidade durante o evento.



Josefina conta que foi feita uma seleção dos trabalhos e que antes aconteceu a divulgação para que as pessoas interessadas em participar pudessem inscrever suas telas. “Abrimos as inscrições e depois foi feita uma seleção. Muitos artistas não participam porque precisam buscar um patrocínio, parcerias e eles não vão atrás disso”, finaliza.

 



Liliane Pedrosa